jueves, 27 de diciembre de 2012

ADICÇÃO VOCÊ PODE SE CURAR.25/12/2012.

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: 25/12/2012.-ORAÇÕES,PROJETO DE PREVENÇÃO DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS,DEPOIMENTOS DE PATRICIA E EX DEPENDENTE QUÍMICO MARCIO SOARES,PREVENÇÃO DE DROGAS NAS ESCOLAS.PROJETO ...DROGAS...PARA MIM NÃO!POR LUCIANA GOULART,CIGARROS OS EFEITOS NO ORGANISMO,PORQUE AS PESSOAS USAM DROGAS,INDICAÇÃO DE CLÍNICA VOLUNTÁRIA E INVOLUNTÁRIA,MENSAGEM GUIADA POR KELI SOARES.-PSICÓLOGA,NARCÓTICOS ANÔNIMOS.

ORAÇÕES.

ORAÇÕES.
ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS,
CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.


"DEUS,CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A NOSSA-PARA QUE NENHUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."



DEPOIMENTOS DE PATRICIA .

PATRICIA


Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim. OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.



DEPOIMENTOS DE MARCIO SOARES.
UM EX-DEPENDENTE QUÍMICO.

Eu sou Marcio Soares, venho a lhes contar como foi minha trajetória para  vencer o Álcool,maconha,cocaína e o Crack.
DEPOIMENTO.
Meu nome é Marcio Soares, sou instrutor e administrador de reuniões de 12 passos de Narcóticos Anônimos e ministro também cursos para profissionais que atuam na área de Transtornos Obsessivos Compulsivos como:Dependência Química,Alcoolismo,viciados em sexo,jogos de azar,compulsão por comida,pessoas,lugares,coisas,etc.
Gostaria de relatar quando foi que minha adicção ficou ativa em minha vida.
Meu Pai tinha um rancho de pescaria e lazer e sempre me carregava junto dele e seus amigos nestes locais.
Aos seis anos, num dia de muito frio e chuva meu pai me "deu"uma dose de pinga para esquentar, e foi isso que aconteceu, aí começou minha a ativar a doença que já estava instalada em mim,eu tinha predisposição,filho de alcoólatra, Genética.
A partir daí, todas as festas que minha família fazia havia um barril de chopp no centro ou em um canto, eu bebia os restos dos copos e quando davam uma bobeada eu enchia um copo pra mim e alguns primos me acompanhavam.Ficava legal,alegre e extrovertido;  nós adictos somos todos muito inteligentes, é uma característica do adicto.Sempre fui  um menino estudioso e gostava muito de esportes,natação,futebol,basquete,volei,ping pong,xadrez...não é pra me gabar,mas era bom em quase tudo que fazia, cheguei ao campeonato mineiro de natação e fiquei em terceiro lugar em nado livre e nado costas.
Comecei a fumar também com 8 anos de idade, roubava de meu pai, e também roubava dinheiro para fazer farra com meus primos e amigos.Já tinha nesta idade defeitos de caráter, mentia e roubava e também manipulava para obter o que queria conseguir. 
aos 14 anos de idade comecei fumar maconha,com meus irmãos,  meus primos e amigos; foram eles que me batizaram...era assim que se dizia...
Tinha uma namorada muito bonita,aliás duas,uma em Itaú de Minas e outra de Monte Santo de Minas...outro defeito de caráter...desonestidade...
Nesta época meu pai se orgulhava de mim, eu dirigia o Opalão que ele tinha e andava pra todos os lugares que ele frequentava...jogos de azar,prostíbulos,butecos, enfim,meu pai era um tremendo adictão.
Fui criado em um ambiente propicio a todas as vicissitudes e quando meu pai descobriu que eu estava fumando maconha;fui mandado embora de da casa,ele me deixou no trevo da cidade de Monte Santo de Minas,muito chateado e bravo,não me deixou nenhum dinheiro, foi minha avó que foi lá no trevo e me deu cinquenta cruzeiros para chegar até Belo Horizonte.Fui morar com uma tia, irmã de minha mãe e com meus primos, todos nós homens fumávamos maconha.
Arrumei trabalho em uma firma de caixa...hã.meu dedos coçavam e quando eu via uma brecha, tirava umas pratas sem que o contador soubesse, era inteligente e astuto.
Logo após um ano arrumei emprego no Banco de Crédito Real de Minas Gerais.Mudei todo o meu comportamento, estava na fase da responsabilidade e abandonei vários defeitos de caráter, ainda continuava a beber,fumar maconha e em 1983 comecei a cheirar cocaína... Me achava intelectual e frequentava boates e casas de jogos de poker, me endividei bastante, abri uma firma e sai do Banco para pagar as dívidas.
Nesta época eu já fazia uso diário de varias drogas  no mesmo dia.Também já me tornara um alcoólatra e minha primeira internação foi em 1996.A partir daí vieram mais internações e cheguei a trabalhar em algumas delas como monitor,coordenador,cozinheiro,serviços gerais e sempre recaindo, eu tinha muitas reservas,achava que podia beber,ou só fumar maconha,e estava sempre no auto-engano.
Cheguei a fumar a pior das drogas, o CRACK...
Fui ao fundo do poço,da lama...morei na rua e minha família já não sabia o que fazer.
Foi através de um despertar espiritual,muitos conhecimentos na área de dependência química,muitas ferramentas e habilidades para não mais recair...simples assim: "Pedir Ajuda".
Depois de quase quinze anos de luta,sofrimento e dor, fui abençoado por Deus e me livrei por completo do álcool e das drogas, e o mais importante, os defeitos de caráter.
Até hoje estou sempre visualizando e reconhecendo meu comportamento,sentimentos e emoções,para eliminar defeitos que as vezes veem à tona.
Minha frase de todos os dias é a Gratidão!Gostaria de complementar que continuo utilizando todas as ferramentas para se vencer o vício,fazendo meditações guiadas pela psicóloga Keli Soares,atividades físicas diárias,alimentação saudável,água potável 2,5 litros de água por dia, compartilhando os meus sentimentos e ainda estou sob medicação apropriada e fazendo mensalmente avaliações psiquiátricas que ainda vão durar mais um ano e nove meses.
Eu sofri todos os horrores da adicção ativa...dor física,mental,emocional,social e espiritual,ameaças de traficantes,prisão e muitas coisas mais...
Hoje o meu objetivo é estar sempre sóbrio e lúcido.Ajudando as pessoas iguais a mim, estou me ajudando.Amor incondicional eu diria;foi a maior conquista que tive nesta experiência de vida.
Muitas pessoas oram para não ir para o inferno...eu digo que fui retirado de lá com "pinça ouro"


MUDANDO A DIDÁTICA PARA SER POSITIVO E AUTOCONSCIENTE.


PROJETO DE PREVENÇÃO DE DROGAS NAS ESCOLAS.
...DROGAS...OBRIGADO...PARA MIM NÃO!
POR LUCIANA GOULART.



Projeto de prevenção de drogas e informação por Luciana Goulart.
““Projeto Drogas...Obrigado, para mim não!”

Proponente:
Luciana Goulart Ferreira
Rua Tiradentes, 199 Centro
Monte Santo de Minas MG
Tel. 35 3591-2750/3591-4218


Introdução
      Antigamente, a dependência química era vista como um desvio de moral e de caráter, já hoje, a visão é completamente outra: a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a dependência química uma doença. Se antes eram vistos como viciados ou drogados, esses termos foram substituídos do vocabulário médico por estarem empregando preconceito, sendo agora designados usuários, ou dependentes químicos.
       Porém, a sociedade brasileira se depara atualmente com uma situação muito preocupante, que é a de jovens e crianças se envolvendo cada vez mais cedo no mundo das drogas. Independentemente da classe média social que pertencem, seja ela baixa, média, ou classe alta, todos estão vulneráveis a esse tipo de situação. Em praças, becos, ou até mesmo na rua, podemos observar vários grupos de usuários de drogas, e entre os adultos, notamos infelizmente também vários adolescentes que, mais tardem, poderão tornar-se violentos, causar pequenos furtos ou até mesmo grandes assaltos para adquirirem dinheiro de modo que sustentem seu vício. Alguns jovens ainda sendo aliciados para o mundo do tráfico.
        
      Nos últimos vinte anos, o consumo de drogas, principalmente o de bebidas alcoólicas, vem aumentando no Brasil. O mesmo tem acontecido com o uso de maconha, cocaína e crack (SENAD, 2010).
      É muito importante observar que o uso de drogas está associado a um número muito grande de problemas, principalmente violência, acidentes e AIDS (SENAD, 2010).
O uso de drogas é um fenômeno bastante antigo na história da humanidade e constitui um grave problema de saúde pública, com sérias conseqüências pessoais e sociais no futuro dos jovens e de toda a sociedade.

A adolescência é um momento especial na vida do indivíduo. Nessa etapa, o jovem não aceita orientações, pois está testando a possibilidade de ser adulto, de ter poder e controle sobre si mesmo. É um momento de diferenciação em que "naturalmente" afasta-se da família e adere ao seu grupo de iguais. Se esse grupo estiver experimentalmente usando drogas, o pressiona a usar também. Ao entrar em contato com drogas nesse período de maior vulnerabilidade, expõe-se também a muitos riscos. O encontro do adolescente com a droga é um fenômeno muito mais freqüente do que se pensa e, por sua complexidade, difícil de ser abordado.
      Todos concordam que a Escola tem papel fundamental em nossa sociedade, e é certo que a sua importância tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas pela ampliação das possibilidades de melhorias que o espaço escolar tem proporcionado em nossa sociedade.
      Por causa disso, os professores do Ensino fundamental e Médio têm sido constantemente cobrados pelos pais de alunos, direção da escola e pela opinião pública em geral para abordarem a questão das drogas em sala de aula, e para saberem o que fazer com estudantes que precisam de atenção especial nessa área.
      Assim, surgi o projeto para oferecer subsídios teóricos e práticos para auxiliar significativamente aos educadores nos seus esforços que possam reduzir e prevenir os danos à saúde e à vida, bem como as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de drogas em nossa comunidade.
      Esse projeto será desenvolvido pelas Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Médio,  se possível conjuntamente com a rede particular de ensino, localizadas na cidade de Monte Santo de Minas/MG. Nestas escolas  será  realizado o “Projeto Drogas...Obrigado, para mim não!” que surge da elaboração de uma proposta metodológica para inserir na rotina escolar um ambiente que possa propiciar um combate ao uso de drogas com abordagem nos aspectos positivos de ter vida saudável.
      Atualmente estão matriculados nas escolas 3.067 alunos (dados do IBGE Cidades 2009http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm), atendidos por  professores e  funcionários. 
      Algumas escolas já desenvolvem atividades relacionadas a conscientização e prevenção,  contamos também com o Proerd.      Quanto ao nível socioeconômico das crianças e adolescentes de nossa comunidade podemos classificar como médio. Os alunos são oriundos do próprio bairro que estudam.
      O ponto de partida foi à discussão sobre o tema drogas em redes sociais, e fatos ocorridos no município. Algumas pesquisas mostram  números alarmantes sobre violência nas escolas,  invasões, depredações, assaltos, uso e tráfico de drogas e o bullying. Percebeu-se então a necessidade de buscar urgentemente soluções para a redução dos índices de violência não tão distantes desta comunidade. Essa situação gera a necessidade de um projeto de prevenção.
      O tema proposto é para trabalhar a prevenção ao uso indevido de drogas e combate a apologia de que alguns entorpecentes não causam malefícios. Sabemos que em alguns casos a falta de suporte é muito grande, inclusive a base familiar. O intuito  é permitir a convivência entre os seres humanos, que, trocando vivências, harmonizam a vida construída com esperança para superar as diversidades.
      Dentre as etapas de execução do projeto, faz parte a capacitação dos educadores da escola através dos professores multiplicadores. Após essa etapa, eles iniciarão o trabalho em sala de aula com os adolescentes através de atividades voltadas à prevenção, buscando formar no aluno uma consciência antidrogas, oportunizando condições para que o jovem possa formar dentro de si policiamento próprio. Dizer não a tudo o que o prejudica ou coloca em risco sua saúde física, mental e emocional.
      A interação social com a comunidade é apontada também como o principal fator para o combate ao uso de drogas e tráfico. O estudo mostra que, se não houver a participação da comunidade na discussão do problema irá aumentar e, de nada adianta ações realizadas pela maioria de nossas escolas como portões trancados, funcionários na portaria ou patrulhamento ostensivo da polícia.
      A violência é decorrência do uso de drogas, discussões familiares, falta de limites, de valores, de amor e de respeito ao próximo. É imprescindível tomar atitudes que possam melhorar a estima desses jovens, mostrar outras possibilidades de recuperação para os que já estão envolvidos. O projeto dando resultados positivos, ganha a comunidade, os pais, os professores e os alunos.
      Para ampliar os objetivos de divulgar e difundir o “Drogas...Obrigada para mim não” será utilizado à interatividade através da Fanpage ou  blog das Escolas, divulgando materiais didáticos como textos, artigos e links levando conteúdos significativos para a comunidade em Monte Santo de Minas.

Objetivos
Objetivo Geral
 Promover um amplo trabalho de educação para prevenir e reduzir os problemas decorrentes do uso e comercialização de álcool, fumo e entorpecentes em nossa comunidade e região.
Objetivos Específicos
     1. Conscientizar a comunidade escolar sobre o perigo do uso de drogas.
     2. Promover o debate entre escolas para a veiculação de iniciativas comuns e trocas de informações sobre o assunto.
     3. Reduzir o uso de drogas entre os alunos.
     4. Diminuir a violência conseqüente do uso de entorpecente.
     5. Criar um ambiente educacional próprio a debates e discussões.
     6. Interagir com os pais, alunos, ex-alunos e comunidade criando uma atmosfera educacional.
     7. Enriquecer o currículo escolar com atividades práticas e teóricas na exploração do tema transversal “Educação Antidrogas”.
     8. Estabelecer diversas parcerias com entidades e órgãos públicos para ampliar os trabalhos e projetos desenvolvidos na Escola.
     9. Promover o interesse e participação da comunidade próxima nas ações e projetos da Escola.
    10. Melhorar a qualidade do ensino, reduzindo os problemas dentro e fora da Escola
    11. Oferecer atividades voltadas para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente, estimulando o aprendizado e o desenvolvimento de atitudes sociais positivas, tais como: disciplina, hierarquia, respeito ao próximo, ética, cooperação mútua, amizade, cidadania, entre outras.
    12. Promover um intercâmbio entre o “Drogas....Obrigado para mim não” com todos os demais projetos e programas de desenvolvimento social em andamento no município e região.

Justificativa
 Não se pode mais pensar a Educação com a simples visão reducionista de ensinar a ler, escrever e tão somente com o vislumbre da formação profissional. Mais que isso, a Escola precisa se comprometer com a cidadania, formando seres humanos plenos e pensantes, que certamente terão maiores oportunidades na vida dos tempos modernos. Nessa visão de uma Educação que busca a formação plena do aluno há uma gama de possibilidades de ações e trabalhos que podem ser realizados com foco na criação de oportunidades e melhorias.
      A Escola deve criar estratégias que possam envolver toda sociedade no enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas. A “Educação Antidrogas” é um tema transversal e multidisciplinar, o que implica que a abordagem dessa questão deve acontecer de forma integrada entre as disciplinas, os projetos educacionais e os diferentes departamentos da unidade escolar. Os professores e todos os demais funcionários devem se envolver, trazendo as diversas instituições públicas e entidades da sociedade civil para dentro da Escola, de modo a ocorrer integração das políticas educacionais com as demais políticas públicas que visam reduzir os danos sociais à saúde e à vida, causados pelo consumo, bem como as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de entorpecentes. Essa proposta foi pensada numa visão de inclusão social, pautada em princípios humanistas, de respeito ao próximo, de valorização da diversidade social e cultural.

Parceiros
      O projeto “Drogas...Obrigado para mim não” contará com a parceria de diversos órgãos e instituições.
- Secretaria Municipal de Educação;
- Secretaria Municipal de Assistência Social;
- Secretaria municipal de Trânsito;
- Secretaria municipal de Saúde;
- Conselho Tutelar;
- Polícia Militar;
- Promotoria da infância e Juventude;
- Associação comunitária;
- Comad;
- Diversos outros apoiadores a definir.
.

Metodologia
      O  Projeto “Drogas...Obrigado para mim não” será desenvolvido pelos educadores das escolas, tendo início neste ano ou no próximo ano, com ações a serem desenvolvidas durante o período letivo de março a dezembro.
      Todas as 08 (oito) etapas previstas estão detalhadas para que cada parceiro desse Projeto possa saber exatamente como e quando contribuir. Destacamos que cada uma das oito etapas propostas estará ocorrendo de acordo com o cronograma que se encontra ao final desse projeto.
      A primeira etapa a ser cumprida se refere à elaboração e reprodução do “Projeto Drogas...Obrigado para mim não ” para ser encaminhado a cada um dos parceiros.
      Na segunda etapa do “Projeto Drogas...Obrigado para mim não” a equipe organizadora fará contato com todos os possíveis parceiros, através do protocolo na entidade ou órgão visitado de uma cópia do Projeto, para que assim cada parceiro possa conhecer todos os detalhes.
      A terceira e quarta etapas ocorrerão simultaneamente, pois tem objetivos semelhantes que é a sensibilização do público envolvido. A diferença entre essas duas etapas se diz apenas ao local e ao tipo dos dois públicos, pois o primeiro (gestores, professores e funcionários) estão presentes na Escola todos os dias, e o segundo grupo (comunidade em geral) vem às Escolas, principalmente, nas reuniões de pais e em eventos especiais ao longo do ano. Dessa forma, serão elaborados convites apresentado o projeto para cada um dos funcionários da Escola e para que cada aluno leve também para sua casa. Além disso, nas reuniões dos “Conselhos de Classe” serão repassadas informações sobre o projeto que será executado na Escola.
 A quinta etapa será executada pelos funcionários convidados das entidades parceiras, que executarão diversas palestras nas Escolas, todas com a temática “educação antidrogas” e “vida saudável”. Nesse período, esperamos que a comunidade de entorno das Escola participem também das palestras.
      Nessa etapa haverá a participação de diversos profissionais e técnicos que apresentarão:
1) o papel do Conselho Municipal de Políticas Antidrogas;
2) as ações da Secretaria Municipal de Trânsito e Segurança e da Polícia Militar no combate à violência e prevenção de embriagues ao volante;
3) as ações do Conselho Tutelar no apoio às famílias que passam com problemas por causa de alcoolismo e drogas;
4) a atuação dos profissionais de Saúde no tratamento de pessoas viciadas;
5) as ações dos órgãos federais, estaduais e municipais de assistência social e no controle do comércio de bebidas, fumo e medicamentos. Tudo isso fará com que alunos, funcionários das Escolas e a comunidade em geral conheçam melhor o que tem sido feito pela prevenção e combate dos problemas relacionados ao uso de bebidas, fumo e entorpecentes em nossa cidade e região, o que possibilitará que os mesmos possam colaborar mais para a melhoria dessas ações e projetos.
      É importante destacar que cada professor vai trabalhar antecipadamente cada um dos temas agendados para as palestras, através de atividades em classe. Algumas das atividades em classe que serão executadas são do guia “Preconceito e Discriminação no Contexto Escolar”:
(1) leitura de textos de jornais e revistas para a sensibilização;
(2) debates e discussões;
(3) pesquisas na biblioteca e na internet;
(4) mostra de vídeos.
      A sexta etapa ocorrerá paralelamente à quinta etapa, pois as duas estão bem relacionadas. Quando os palestrantes convidados vierem à Escola para trazer informações e idéias, esse momento será aproveitado para o planejamento e execução de outras ações e atividades previstas no projeto. As atividades complementares propostas que contarão com acompanhamento dos convidados são:
1) preparação de uma peça de teatro com temática “educação antidrogas”;
2) organização de um concurso de desenhos, com exposição e premiação dos melhores trabalhos;
3) concurso de poesias, redações e músicas com a temática “vida saudável sem drogas”, com a culminância de uma apresentação dos melhores trabalhos;
4) concurso para eleição da “miss da vida saudável” e o “galã da consciência limpa” (mês de novembro – Consciência Negra);
5) criar um “Acordo de Convivência na Escola”.
 A sétima etapa será a divulgação dos resultados, que ocorrerá ao final do ano letivo, com a produção de um boletim informativo e a produção de cartazes que serão elaborados nas escolas. Todo esse material será distribuído aos parceiros e para que cada aluno e funcionários das Escolas possam levar um exemplar para casa. Fazer com que os Professores e a equipe administrativa se envolva no Projeto incentivando a comunidade (pais e responsáveis pelos alunos) a participarem mais ativamente do dia a dia da Escola através de reuniões e apresentações dos alunos nos eventos.
      A oitava etapa será a avaliação do “Projeto Drogas...Obrigado para mim não”.

Recursos
Recursos Humanos
- Equipe de professores das Escolas;
- Equipe pedagógica e administrativa das Escolas;
- Alunos e pais das Escolas;
- Palestrantes das Secretarias de Educação, da Saúde, Transporte e Assistência Social do Município;
- Representantes da Brigada Militar;
- Conselheiro tutelar da região;
- Promotor da Vara da Infância e Juventude.

Recursos Materiais
- Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tintas, isopor, cartolina, papel pardo, fita adesivo, TNT, cola, tesoura, pincel atômico, caneta hidrocor, CDs, etc.;
- Aparelho de data show e computador portátil;
- Equipamento de som com caixas e microfone;
- Aparelho de DVD e televisor.

Avaliação
 A avaliação do projeto “Drogas...Obrigado para mim não” irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos parceiros, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares.
      Na fase de implantação será verificada a aceitação do projeto pelo público-alvo. Quanto às demais metas, serão observadas de forma contínua e após a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos.
      Os alunos serão observados durante todo o projeto, através da observação do interesse, participação, realização das atividades, orais, escritas e práticas. Os conteúdos explorados também serão analisados pelos trabalhos aplicados em sala de aula durante cada trimestre.
      Como instrumentos de avaliação serão utilizados formulários e relatórios.

Cronograma

|                  |                                                                                                                     |
|ETAPA 1           |Elaboração do projeto e preparativos iniciais;                                                                       |
|                  |                                                                                                                     |
|ETAPA 2           |Estabelecimento de parcerias;                                                                                        |
|                  |                                                                                                                     |
|ETAPA 3           |Sensibilização da Equipe Diretiva, professores e funcionários;                                                       |
|                  |                                                                                                                     |
|ETAPA 4           |Sensibilização da comunidade;                                                                                        |
|                  |                                                                                                                     |
|ETAPA 5           |Palestras na Escola;                                                                                                 |
|                  |                                                                                                                     |
|ETAPA 6           |Desenvolvimento de ações e atividades previstas no projeto;                                                          |
|                  |                                                                                                                     |
|ETAPA 7           |Divulgação dos resultados;                                                                                           |
|                  |                                                                                                                     |
|ETAPA 8           |Avaliação do “Projeto Prevenir é Vida”.                                                                              |

Cronograma do Projeto
Etapas / atividades
              Mar__Abr__Mai__Jun__Jul__Ago__Set__Out__Nov__Dez
1ª            x
2ª            x
3ª            x
4ª            x         x
5ª                       x         x        x         x        x        x        x         x
6ª                       x         x       x         x        x        x         x        x
7ª                       x          x       x        x        x        x        x         x
8ª             x        x          x       x        x        x        x        x        x         x

Considerações finais
 O projeto será desenvolvido de maneira processual e contínuo, a todo instante estaremos envolvendo os alunos, pais e comunidade para debater o tema e executar as tarefas propostas.
 Ao valorizar as atitudes consideradas positivas queremos que os alunos percebam que ações destrutivas caem no vazio. Também desenvolveremos um trabalho intensivo de orientação tanto de alunos quanto de pais. Vale destacar que caso seja identificado durante as ações desenvolvidas algum estudante com problemas pessoais ou familiares por causa do uso de entorpecentes, os responsáveis pelo Projeto farão contato com os técnicos da entidade parceiras (Secretaria Municipal de Ação Social, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal de Assistência Social, etc.) para acompanhar a criança e sua família, buscando soluções e intermediando meios para oferecer ajuda através da orientação e encaminhamentos.
      Essa proposta foi pensada numa visão de inclusão social, pautada em princípios humanistas, de respeito ao próximo, de valorização da diversidade social e cultural, buscando o acolhimento e não a discriminação do usuário e dos familiares.
      Assim, acreditamos que esse “Projeto Drogas...Obrigado para mim não” irá contribuir de fato com o fortalecimento de uma rede de atenção às questões relativas ao uso de álcool e outras drogas, somando às demais iniciativas que estão em andamento em nosso município e Estado.

Bibliografia

BRASIL. 2001. Política Nacional Antidrogas. Diário Oficial da União Nº 165, de 27 de agosto de 2002. Brasília (DF): Presidência da República, Gabinete de Segurança Institucional, Secretaria Nacional Antidrogas. 22p. Disponível em: www.senad.gov.br

BRASIL. 2007. Decreto Federal n. 6.117, de 22 de maio de 2007. Aprova a Política Nacional sobre o Álcool. Diário Oficial da União. Brasília (DF).

SENAD – Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 2010. Glossário de álcool e drogas / Tradução e notas: J. M. Bertolote. 2ª edição. Brasília: Presidência da República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. 132p. Disponível em: www.senad.gov.br

SÃO PAULO, 2009. Preconceito e Discriminação no Contexto Escolar – Guia com Sugestões de atividades preventivas para a HTPC e Sala de Aula. FDE.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: primeiro e segundo ciclos: Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Brasília: MEC / SEF, 1997.

AYRES, José Ricardo de C> M. O jovem que buscamos e o encontro que queremos ser: a vulnerabilidade como eixo de avaliação de ações preventivas do abuso de drogas, DST e AIDS entre crianças e adolescentes. Idéias: FDE, São Paulo, n,29, p.15-24, 1996.

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Drogas. Disponível em: http://pt.wikipedia.org

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2010. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ldb
Este projeto foi elaborado com base no projeto desenvolvido “PREVENIR É VIDA!” no município de Viamão/RS


ANEXOS

ANEXO I - SUGESTÕES DE CONTEÚDOS E ATIVIDADES

      Vale destacar que o sucesso de uma proposta como essa exige esforço integrado de todos os professores, coordenadores e demais profissionais da educação, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo, e que promovam a valorização da saúde.


A - LINGUA PORTUGUESA

- Leitura de textos sobre violência no trânsito e álcool;
- Elaboração de redações e poesias com essa temática,
- Debates e apresentação de vídeos.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
      Propor que os alunos façam uma redação com essa temática. Ou, então, dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo elabore um programa de rádio que pode abordar: noticias e informações sobre o uso de drogas, acidentes de trânsito por causa de bebidas, crimes e violência doméstica.

B – MATEMÁTICA

- Organizar gráficos com números de acidentes de trânsito e consumo de álcool;
- Organizar tabelas com dados de ocorrências policiais nos dias de festas e feriados.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
      Organizar uma visita ao estabelecimento de saúde para que os estudantes vejam a quantidade de pessoas vitimas de trânsito e por violência associada ao uso de álcool.
Após a visita, o professor pode trabalhar os dados usando gráficos, tabelas e cálculos diversos.

C – INGLÊS

- tradução de textos com a temática “educação antidrogas”;
- traduzir e comparar letras de músicas que falam de problemas sobre drogas;
- propor aos alunos que pesquisem artistas e músicos de língua inglesa que tiveram problemas com abuso de remédios, álcool e drogas.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
      Sugerir que os alunos tragam letras de música de diversos estilos que falem do uso remédios, de bebidas, de fumo e demais entorpecentes. A turma pode assistir vídeos com essa temática, como por exemplo:
(1) A Corrente do Bem (2000), Direção de Mimi Leder;
(2) 28 Dias (2000), Direção de Betty Thomas;
(3) Quando Um Homem Ama Uma Mulher (1994), Direção de Luis Mandoki;
(4) Todos os Corações do Mundo (1995), Direção de Murilo Salles.

D – QUÍMICA

- Poluição do ar;
- Componentes do cigarro;
- Processo de destilação e fermentação de bebidas;
- Verificar o teor alcoólico de soluções (perfume, vinagre, vinho etc.).

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
      O professor pode experimentos no laboratório ou nas proximidades da Escola. Por exemplo: pegar um guardanapo branco ou lenço e colocar próximo ao escapamento de um veículo e comparar a sujeira da queima de combustível com a sujeira do cigarro nos pulmões.

E – BIOLOGIA

- Produção de remédios;
- Males do consumo excessivo de remédios;
- Males do consumo de drogas;
- Risco do consumo de álcool e cigarro durante a gravidez.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
      Dividir a turma em grupos e propor que cada grupo faça uma dramatização do uso de drogas, como por exemplo:
(1) um pai de família que chega em casa bêbado e agride a família;
(2) uma mulher que passa a gravidez abusando de remédios e tem um filho prematuro;
(3) um filho viciado que comete pequenos crimes para sustentar o vício e traz problemas para dentro de casa, e após um tempo sai de casa por causa do vício e acaba sendo preso;
(4) um viciado que é levado para uma clinica de tratamento e se recupera;
(5) um usuário de drogas que encontra apoio na Igreja.

F – HISTÓRIA

- História da produção de medicamentos;
- Males das drogas na história da humanidade;
- Drogas nas civilizações antigas (gregos, romanos, babilônios, egípcios etc.);
- Drogas em rituais mágicos nas comunidades indígenas;
- Origem do Carnaval e demais festas nacionais e estaduais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
      Apresentar o problema da alta vulnerabilidade de alguns grupos sociais em relação aos malefícios do álcool e demais drogas. Dividir a turma em grupos e pedir que realizem pesquisas na internet ou na biblioteca tratando:
(1) populações indígenas;
(2) migrantes e êxodo rural no Brasil;
(3) crianças e moradores de rua.
      Cada grupo deve apresentar brevemente dando um contexto geral do assunto e, em seguida, mostrar que a exclusão socioeconômica deixa esses grupos mais vulneráveis.

G – GEOGRAFIA

- Origem das drogas no mundo e no Brasil;
- Tráfico Internacional de drogas;
- Patentes de medicamentos e biopirataria;
- Visão das religiões e o consumo de álcool e fumo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
      Propor que os alunos façam vídeos com o uso de celulares e maquinas fotográficas digitais abordando a temática “Educação Antidrogas”.
      Essa atividade pode ser feita em grupo ou individualmente, cada aluno pode registrar sua experiência familiar, na sua comunidade, em visita a uma instituição publica, Igreja etc.

H - EDUCAÇÃO FÍSICA

- Doping nos esportes nacionais e internacionais;
- Prejuízos do uso de anabolizantes.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
      Propor aos alunos pesquisas com entrevistas e aplicação de questionários em academias e clubes para identificar a dieta, a suplementação alimentar e a prática de esportes. Outra sugestão é organizar um passeio ciclístico no “Dia Mundial Sem Tabaco”, ou uma blitz educativa com distribuição de panfletos e adesivos.

I - ENSINO RELIGIOSO

- a visão da bebida e do fumo nas religiões;
- o papel das igrejas no apoio aos usuários de drogas;

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
      Dividir a sala em grupos e pedir que os alunos pesquisem na internet os trabalhos desenvolvidos por Grupos de Auto-ajuda, como por exemplo:
(1) Alcoólicos Anônimos - AA www.alcoolicosanonimos.org.br
(2) AL-ANON E ALATEEN (Para familiares e amigos de alcoólicos) www.al-anon.org.br
(3) Amor-exigente (Para pais e familiares de usuários de drogas) www.amorexigente.org.br (4) Grupos Familiares - NAR - ANON (Grupos para familiares e amigos de usuários de drogas) www.naranon.org.br
(5) Narcóticos Anônimos – NA www.na.org.br
(6) Associação Brasileira de Terapia Comunitária – ABRATECOM www.abratecom.org.br (7) Pastoral da Sobriedade www.sobriedade.org.br
(8) Liga de Apoio ao Abandono do Cigarro www.vidasemcigarro.8m.com

J - EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

- Desenhos com a temática “educação antidrogas” e vida saudável;
- Compor músicas, no estilo “hip hop” ou “repente do nordeste”.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
      Convidar um “Bombeiro Militar” para um evento com a presença de pais e responsáveis para abordar os riscos de uso de substâncias químicas, mencionando produtos visíveis no cotidiano das crianças e adolescentes, como:
(1) remédios;
(2) produtos de limpeza, principalmente à base de solventes como benzina, álcool e thinner; (3) produtos de escritório, como corretivos (os “branquinhos”);
(4) produtos de beleza (esmalte e acetona, principalmente) e produtos de higiene pessoal (desodorantes, por exemplo).

ANEXO II - ACORDO DE CONVIVÊNCIA NA ESCOLA

      De acordo com SENAD (2010), é muito mais eficaz do que trazer pessoas de fora da escola para falar com os alunos é promover discussões internas para definir regras e o papel dos diferentes agentes da comunidade escolar para tratar a questão do consumo de drogas entre seus alunos. Esta iniciativa contribui para melhorar a convivência, dá parâmetros claros a pais e alunos, diminui o campo das incertezas numa área tão difícil de tomar decisões. O modo concreto de se fazer isso pode variar, mas abaixo estão sugeridas algumas questões para ajudar a refletir:

- Profissionais da escola podem se reunir, antes de levar a discussão para os alunos, produzindo um consenso mínimo sobre o assunto: Quais são as leis e regras sobre o fumo dentro da escola? Bebida alcoólica nas redondezas da escola é tolerável? E em festas promovidas pela escola? Qual é o procedimento recomendável para o educador que tem evidências de uso de drogas entre seus alunos, ou mesmo de tráfico? Para quem/onde recorrer? Quais serão as medidas tomadas no caso de as regras estabelecidas não serem cumpridas? O que será comunicado aos pais? O que será de responsabilidade da escola? (SENAD, 2010).

- Colocar esse consenso em um documento escrito, aprovado pelos profissionais da escola, mas ainda em caráter provisório. Isso porque ainda falta envolver pais, alunos e a comunidade próxima à escola nesse processo. Comunidade próxima, aqui, significa bares, padarias, pontos de taxi, bancas de jornal, papelarias e residências vizinhas à escola. Essa comunidade que rodeia a escola interage com alunos e pode, potencialmente, vender cigarros e bebidas a seus alunos pelo simples fato de nunca ninguém da escola ter ido lá para trocar idéias e pedir limites nessa prática. A vizinhança também pode ajudar a proteger os alunos, avisando a escola se algum aluno estiver envolvido em uso ou comércio ilegal de drogas, estiver sob o efeito de drogas e em risco (SENAD, 2010).

- Pesquisas têm sugerido que há uma tendência da comunidade escolar em ignorar o contato com a vizinhança e deixar de lado aliados importantes na garantia da segurança, da saúde e da proteção de seus alunos. Serviços de saúde, clubes, associações comunitárias, ONGs, empresas e igrejas também podem ser instituições essenciais nas relações da escola com a comunidade com o objetivo de diminuir os riscos de uso indevido de drogas pelos alunos.

- Consultar pais: por meio de uma reunião ou pelo correio, dar espaço para dúvidas, discordâncias, modificações que se considerem pertinentes.

- Uma vez que os adultos, diretamente envolvidos na vida escolar dos alunos, tenham alcançado um consenso, envolver os alunos nessa questão. Numa atividade em sala de aula ou em reuniões, o ideal seria dar espaço para que os jovens conheçam as regras, entendam sua lógica (mesmo que não concordem), saibam as conseqüências de não segui-las e possam sugerir mudanças que serão analisadas para verificar a conveniência e possibilidade de implantação.

- Mandar uma cópia impressa para cada família, com uma página destacável, que os pais e os alunos devem assinar e mandar de volta à escola, informando que estão cientes das regras em vigência. Recomendar que o restante do documento seja guardado como referência.

- Contatar a vizinhança: por exemplo, se a escola decidiu que não vai aceitar o ato ilegal de vender bebidas alcoólicas para seus alunos menores de dezoito anos, seria bom avisar aos comerciantes locais desse fato, mesmo que seja óbvio que eles deveriam cumprir a lei. É aconselhável divulgar quem é o profissional da escola que vai fazer os contatos. Nesse caso é importante fazer parcerias com os Conselhos Tutelares e com o Ministério Público.
Assim, baseando nesses princípios segue um “Modelo de Acordo de Convivência na Escola”.

ACORDO DE CONVIVÊNCIA NA ESCOLA

      Cada participante desse “Acordo de Convivência na Escola” se compromete a empenhar esforços individuais e coletivos para:

- Valorizar um estilo de vida saudável que dê prioridade aos esportes, à cultura e ao lazer sem a necessidade de consumir álcool, fumo e outros tipos de droga;

- Valorizar a educação e a convivência familiar, dando prioridade às posturas e atitudes que demonstrem amor, respeito ao próximo, autocontrole e acolhimento;

- Valorizar sempre, especialmente dentro da Escola e na família, as demonstrações de amor e respeito, através de gestos (abraços, carinho), palavras (elogios, conselhos, etc.) e da presença (física e emocional) na vida das crianças e adolescentes;

- Valorizar como atitude construtiva o “diálogo aberto”, com sinceridade, transparência e verdade, sem dar espaço para ofensas, rótulos e preconceitos;

- Atuar em todas as atividades e ações de prevenção ao uso de bebidas alcoólicas, fumo e demais drogas desenvolvidas na Escola;

- Colaborar com os trabalhos de pesquisa e projetos desenvolvidos na Escola, especialmente com aqueles que visam os danos sociais e à saúde decorrentes de drogas e a interação das instituições de ensino e pesquisa com serviços sociais, de saúde, e de segurança Pública;

- Contribuir, sempre que possível, nas ações e trabalhos desenvolvidos pelos órgãos de governo e de outras instituições nas áreas de saúde pública, educação, segurança e apoio social na prevenção e combate ao uso do álcool, fumo e drogas;

- Contribuir com a fiscalização para o controle da venda de bebidas alcoólicas e cigarro a estudantes nas proximidades da Escola;
- Dar apoio, aconselhar e encaminhar juntamente com a Direção da Escola qualquer aluno da escola, familiar ou membro da comunidade que tem problemas com uso de álcool, fumo e drogas para serviços da área de saúde e assistência social;

- Apoiar as campanhas de comunicação, utilizando diferentes meios de comunicação, como por exemplo, internet (especialmente nos sites de relacionamento, Orkut, Twitter, Facebook, FlickR, Myspace etc.) impressa, mídia cinematográfica, radiofônica e televisiva nos eixos temáticos sobre álcool, fumo e entorpecentes.
PARE DE FUMAR
PROGRAMA ANTI-TABAGISMO DO GOVERNO FEDERAL EM PARCERIA COM O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.

CIGARROS:OS EFEITOS DA DROGA NO ORGANISMO.
PORQUE É QUE AS PESSOAS CONSOMEM DROGAS
OLHE ESTE VÍDEO
INDICAÇÃO DE CLÍNICA VOLUNTÁRIA E INVOLUNTÁRIA.
DANIEL ALMEIDA BUSCARATTI.
 DIRETOR.
REMOÇÃO E RESGATE PROFISSIONAL E ESPECIALIZADO.
marcio.soares86@yahoo.com.br
Cel:35 98552622 e 35 88538200
MEDITAÇÃO GUIADA POR KELI SOARES.PSICÓLOGA.
AUTO ESTIMA E AUTO CONSCIÊNCIA.
NARCÓTICOS ANÔNIMOS 
GRUPO DE AJUDA QUE MAIS RECUPERA DEPENDENTES E ALCOÓLATRAS NO MUNDO.]
AGRADECIMENTOS:
Agradecimento a Deus,conforme eu o compreendo pela sua bondade,justiça e cuidados para comigo e meus familiares.
Peço pela oportunidade a outros adictos,dependentes químicos,alcoólatras e pessoas com transtorno obsessivo compulsivo para que encontrem um caminho de paz,sobriedade e felicidade como tantos como eu encontraram.Agradeço aos profissionais da PPCAAM,Programa dependência Química de Poços de Caldas-MG,Hospital Sta Lúcia que me acolheu no ano passado para desintoxicação física,a todos os órgãos que trabalham auxiliando os dependentes de drogas e álcool,Comunidades terapêuticas,Hospitais psiquiátricos,Casas de acolhimento as crianças e adolescentes dependentes químicos e a todas as pessoas que estão ligadas diretamente e indiretamente desejando um mundo melhor para as pessoas com esta doença que mata milhões por ano no mundo.
Faça seu comentário...ele é muito importante para mim.
Quero ser uma pessoa melhor...um ser humano...HUMANO! 

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