sábado, 29 de septiembre de 2012

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: .29/09/2012

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!:ORAÇÕES, DEPOIMENTO DE UMA JOVEM                       COMO  IDENTIFICAR  UM USUÁRIO DE DROGA,SINAIS DE DEPENDÊNCIA,COMPORTAMENTOS,EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS,VIDA SOCIAL E FAMILIAR,CRIOANÇAS E ADOLESCENTES,MEDITAÇÕES GUIADAS POR KELI SOARES,COMENTARIOS POR MARCIO SOARES:DROGAS, O QUE VOCÊ ME DIZ DAS DROGAS?


ORAÇÕES.
ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS,
CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE 
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.


"DEUS,CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A NOSSA-PARA QUE NENUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."

DEPOIMENTO DE UMA JOVEM.



Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.


OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.

 

LIMPAR MEMÓRIAS EQUIVOCADAS

POR KELI SOARES.

 

AUTO ACEITAÇÃO.

POR KELI SOARES

 

 

 Sinais para Identificar um Usuário de Drogas
SAIBA IDENTIFICAR UM USUÁRIO DE DROGAS
Luis Carlos Ávila
Esp. Dependência Química
Eis alguns sinais gerais, relacionados, possivelmente, ao uso de drogas:
·         Falta de motivação para estudar ou trabalhar;
·         Mudanças bruscas de comportamento.
·         Troca do dia pela noite;
·         Inquietação, Irritabilidade, ansiedade, cacoetes.
·         Perda de interesse pelas atividades rotineiras.
·         Insônia;
·         Olhos avermelhados, olheiras.
·         Necessidade cada vez maior de dinheiro. Desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro, etc. Pertences de valor de dentro de casa ou de amigos e parentes;
·         Há alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com choro ou depressão;
·         Há perda de sono ou apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado, troca do dia pela noite;
·         Começa a se relacionar com amigos diferentes;
·         Fica mais descuidado com a higiene pessoal;
·         Muda o vocabulário, usando termos mais pesados;
·         Tem atitudes de culpa e reparação: agride os pais, chora, se tranca no quarto;
·         Passa noites fora de casa;
·         Apresenta apetrechos como espelhinhos, fósforos, canudos, usados para cheirar cocaína;
·         Aparecem entre os pertences restos de fumo, maconha ou crack;
·         Tem receitas de medicamentos ou caixas de comprimidos de psicotrópicos;
·         As roupas, os lenços ou as mantas têm cheiro forte de solvente;
·         Há vestígios de pó branco nos bolsos.
SINAIS E DICAS ESPECÍFICAS DE UM USUÁRIO DE DROGAS
Importante: As informações que descreveremos a seguir constituem uma espécie de guia para se descobrir se seu (sua) filho (a), amigo (a) é usuário (a) de drogas ou não.
1. MACONHA, MARIJUANA, HAXIXE
a) Principais sintomais e sinais de conduta:
Tagarelice, excitabilidade, risadas ou depressão e sonolência. Aumento de apetite (doces principalmente), olhos vermelhos, congestos, alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do espaço.
b) Elementos acessórios:
Odor de relva queimada no local, presença de vegetal cinza esverdeado triturado com pequenas sementes lisas, restos de cigarros feitos a mão, dedos manchados e odor nas roupas.
2. ESTIMULANTES, ANFETAMINAS ou “BOLINHAS”, e MODERADORES DE APETITES
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Inquietação, excitabilidade, tagarelice constante, confusão mental, falta de apetite com emagrecimento, insônia, conduta agressiva, boca seca com irritação das narinas (secas), alucinações e dilatação das pupilas.
b) Elementos acessórios:
Presença de comprimidos de diversos tipos, hábito de fumar cigarros constantes, inquietação motora (não pára quieto).
3.DEPRESSORES CENTRAIS, BARBITÚRICOS (HIPNÓTICOS) e TRANQÜILIZANTES
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Sonolência, apatia, indiferença motora, aparência de ébrio, “língua enrolada”, depressão.
b) Elementos acessórios:
Embriaguez sem hábito de álcool, falta de força muscular, presença de comprimidos ou drágeas de diversas cores.
4. SOLVENTES VOLÁTIL, COLA DE SAPATEIRO, DE AEROMODELISMO, LIMPA TIPOS, LANÇA PERFUMES, FLUÍDOS DE LIMPEZA, ÉTER, CLOROFÓRMIO, BENZINA
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Aparência de ébrio, excitação, hilaridade, linguagem enrolada, perda de equilíbrio, olhos vermelhos, nariz escorrendo (constipado), sonolência, inconsciência.
b) Elementos acessórios:
Latas ou bisnagas de cola, frascos de lança-perfumes restos de sólidos ou nódoas em panos, sacos de plástico.
5. LSD, DMT, STP, MESCALINA, PSILOCIBINA, CHÁ DE COGUMELO
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Alucinações, delírios, confusão mental e dificuldades de raciocínio, risos e choros, atitudes impulsivas e irracionais, calafrios, tremores, sudorese, linguagem incoerente, pupila dilatada, reações de pânico com sensação de deformação no corpo e em objetos.
b) Elementos acessórios:
Pequenos comprimidos ou drágeas, cubos de açucar com manchas, restos de cogumelo (com cheiro de esterco), pequenos frascos.
6. COCAÍNA
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Exitação, aumento da atividade, agressividade, idéias delirantes com suspeita de tudo e de todos, palidez acentuada e dilatação da pupila.
b) Elementos acessórios:
Septo nasal perfurado e com pequenas hemorragias, pó branco cristalino, objetos metálicos tipo caixa de rapé ou pequenos tubos metálicos.
7.ÓPIO, MORFINA, HEROÍNA e NARCÓTICOS DE SINTESE (ALGAFAN, PAMBENIL)
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Estupor, analgesia, lacrimejamento, coriza, sonolência, pupila como cabeça de alfinete.
b) Elementos acessórios:
Pó branco cristalino ou escuro, ampolas, frascos, frascos de xarope, seringas hipodérmicas e acessórios, agulhas, manchas de sangue nas roupas, feridas, cicatrizes e abcessos no corpo, dedos queimados.
AVILA, Luis Carlos. Cruz azul. Disponível em: <http://www.cruzazul.org.br/nocoes/4.htm>. Acesso em: 28 out. 2008.

A Droga

Sinais de dependência

Como saber se uma pessoa próxima está usando crack

O usuário de crack apresenta mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e aparência física. Um dos sintomas físicos mais comuns que ajudam a identificar o uso da droga é a redução drástica do apetite, que leva à perda de peso rápida e acentuada – em um mês de uso contínuo, o usuário pode emagrecer até 10 quilos. Fraqueza, desnutrição e aparência de cansaço físico também são sintomas relacionados à perda de apetite.
É comum ainda que o usuário tenha insônia enquanto está sob o efeito do crack, assim como sonolência nos períodos sem a droga. “Os períodos utilizando a droga prolongam-se e os usuários começam a ficar períodos maiores fora de casa, gastando, em média, três dias e noites inteiros destinados ao consumo do crack. Neste contexto, atividades como alimentação, higiene pessoal e sono são completamente abandonadas, comprometendo gravemente o estado físico do usuário”, afirma o psiquiatra Felix Kessler.
Sinais físicos como queimaduras e bolhas no rosto, lábios, dedos e mãos podem ser sinais do uso da droga, em função da alta temperatura que a queima da pedra requer. “Também se notam em alguns casos sintomas como flatulência, diarréia, vômitos, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, além de contrações musculares involuntárias e problemas na gengiva e nos dentes”, aponta Fátima Sudbrack, coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodequi) da Universidade de Brasília (UnB).

Comportamento

Falta de atenção e concentração são sintomas comuns, que levam o usuário de crack a deixar de cumprir atividades rotineiras, como freqüentar trabalho e escola ou conviver com a família e amigos. “O dependente apresenta algumas atitudes características, como mentir e ter dificuldades de estabelecer e manter relações afetivas. Muitas vezes apresenta comportamentos atípicos e repetitivos, como abrir e fechar portas e janelas ou apagar e acender luzes”, afirma Laura Fracasso, psicóloga da Instituição Padre Haroldo. O usuário de crack também pode experimentar alucinações, sensações de perseguição (paranóia) e episódios de ansiedade que podem culminar em ataques de pânico, por exemplo. Isolamento e conflitos familiares são comuns. O dependente pode, ainda, passar a furtar objetos de valor de sua própria casa ou trabalho para comprar e consumir a droga. “O humor pode ficar desequilibrado em função do uso ou falta da droga. O usuário alterna entre estados de apatia e agitação”, diz Fátima Sudbrack.
Efeitos e Consequências
Relações familiares
O consumo do crack pode causar impactos profundos nas relações sociais e familiares do usuário. Quando o uso da droga se torna frequente, a pessoa deixa de sentir prazer em outros aspectos da vida, como o convívio com parentes e amigos. Toda a dinâmica familiar e social é afetada por esse comportamento, fragilizando os relacionamentos.
Segundo a psicoterapeuta familiar Eroy Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o uso abusivo do crack está associado ao isolamento, perda ou afastamento do trabalho, estreitamento do repertório social e problemas familiares como separações conjugais, deterioração da convivência e isolamento. “O usuário se afasta do círculo familiar e dos amigos e passa a maior parte do tempo sozinho consumindo a droga ou com pessoas que também fazem o uso. As relações são caracterizadas mais pelo consumo coletivo da droga do que por vínculos afetivos”, afirma.
No casal, a relação de cumplicidade e o cuidado com o relacionamento deixam de existir - a droga passa a ser o centro das atenções. “O usuário de crack não consegue se organizar, ter ritmo, ser constante. Além disso a depressão e a angústia o impedem de cuidar de outros e mesmo de estabelecer relações estáveis”, explica a psicóloga Raquel Barros, da ONG Lua Nova.
“A perda da guarda de filhos é uma consequência comum. A criança precisa de cuidados especiais, ritmo e relações saudáveis para que possa se desenvolver. O uso constante de crack é inversamente proporcional aos cuidados necessários que um pai ou uma mãe devem dar”, reforça. Neste sentido, o resgate das relações de apoio e/ou dos vínculos familiares é aspecto importante para o tratamento e a reinserção social do usuário.
O uso do crack tende a fragilizar todas as pessoas que fazem parte da vida do dependente e sentimentos como desespero, angústia e medo acabam por permear as relações familiares. “Diante da droga, muitas famílias acabam se escondendo e se culpando, pois têm de enfrentar mais problemas do que aqueles que já estão habituados a encarar. É um movimento que gera mais fragilidade e impotência e reforça ainda mais o espaço da droga na vida das pessoas”, acredita.
Ela ressalta, entretanto, que essas situações são muitas vezes causa e conseqüência do uso da droga. “Em relações frágeis, o uso do crack acaba potencializando a fragilidade e acentuando ainda mais as dificuldades que já existiam”, diz.
No áudio e no vídeo a seguir, um ex-usuário de crack fala sobre os impactos da droga em seu comportamento e como conseguiu se recuperar.
Impactos no comportamento (áudio)
 Efeitos e Consequências
Criança e adolescente
Crianças e adolescentes que fazem uso contínuo de crack podem ter o desenvolvimento cerebral comprometido, com impacto direto na capacidade cognitiva, ou seja, na maneira como o cérebro percebe, aprende, pensa e recorda as informações captadas pelos cinco sentidos. Assim, é comum que usuários da droga apresentem dificuldades de aprendizado, raciocínio, memória, concentração e solução de problemas, o que afeta o progresso acadêmico, o comportamento e a frequência escolar. “Eles tendem a ter histórias de prejuízo no desempenho educacional, possuem menor probabilidade de ter um emprego formal na vida adulta e maiores índices de envolvimento criminal do que usuários de cocaína em pó”, afirma Felix Kessler, psiquiatra da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Crédito da imagem: Portal Brasil
Usuários crônicos que estão em fase de desenvolvimento ainda podem apresentar distúrbios de conduta, transtornos afetivos e alimentares, além de transtornos ansiosos como fobia social e quadros de estresse. Sintomas do Transtorno de Deficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) são frequentes em usuários de substâncias psicoativas, como o crack, assim como problemas de autonomia e habilidade para estabelecer relações interpessoais.
Por não terem meios próprios para conseguir dinheiro, crianças e adolescentes também estão mais suscetíveis a adotarem atitudes de risco para comprar a droga, sendo submetidos à exploração sexual comercial, em relações desprotegidas.
O QUE OS PAIS DEVEM FAZER PARA DESCOBRIR SE O FILHO É USUÁRIO DE DROGAS?
Se eles desconfiam de algo, em geral é porque o adolescente tem dado sinais há algum tempo. Ou seja, apresenta mais dificuldades na escola, mudou o grupo de amigos, se isola da família, tem comportamentos agressivos, não consegue manter uma conversa mais longa e muitas vezes dorme fora de casa, sem avisar. Nesse momento, a conversa franca sempre é bem-vinda, e, se os pais estimulam o diálogo desde a infância, terão mais facilidade de enfrentar a situação. O primeiro passo, portanto, é comentar sobre a mudança observada e sobre a hipótese do uso de drogas. O filho, naturalmente, vai negar, como todos negam. O adulto, o adolescente e até mesmo a criança sabem muito bem a distinção entre o certo e o errado. Por isso é natural que o usuário não queira que os pais saibam o que ele está fazendo. Além disso, a maioria não pretende interromper o consumo da droga. Como vivem a fase da onipotência juvenil, eles acreditam que podem parar quando quiserem e que nada vai lhes acontecer de mal.
2 EXISTEM EXAMES PARA DETECTAR E COMPROVAR O VÍCIO?
Sim. Há exames de urina que podem ser feitos em casa mesmo: são auto-testes vendidos por empresas especializadas (não são adquiridos em farmácias). Eles conseguem detectar todo tipo de substância entorpecente, até 15 a 30 dias após seu consumo. Há também um exame do fio de cabelo, feito em laboratórios (e geralmente caros), que apontam vestígios de drogas consumidas até um mês antes. Caso o filho negue o consumo, os pais podem propor esses exames imediatamente. Mas, além de ter certeza do que está acontecendo, é fundamental agir.
3 QUANDO PROCURAR AJUDA PROFISSIONAL ESPECIALIZADA?
Quanto mais rápida for a intervenção, maiores serão as chances de sucesso do tratamento. Durante o diálogo com o filho, os pais devem propor a consulta a um especialista em dependência química: psicólogo ou médico. Se o adolescente refutar a idéia, os pais devem questioná-lo sobre a possibilidade de ele estar fugindo da situação.
4 MAS COMO PROPOR ISSO AOS FILHOS SEM CAUSAR TRAUMAS?
Cabe aos pais cuidarem de seus filhos. Os adolescentes podem não desejar mudar a situação nesse momento, mas é o que fará a diferença para um bom prognóstico. Os adolescentes 'crescem' a voz, mas os pais devem 'crescer' nos cuidados e resgatar a autoridade - que não precisa ser agressiva. A indicação é procurar ajuda sempre, mesmo que seja apenas para obter uma orientação. Existem serviços que acolhem os pais e os orientam a agir em diversas situações. Na Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, da Universidade Federal de São Paulo (UNIAD/UNIFESP), dispomos desse serviço e cada vez mais observamos que os pais saem de lá fortalecidos e seguros de suas atitudes. Os filhos sentem essa segurança e acabam vindo espontaneamente. Os pais estão dando uma mensagem ao filho. "Nós também procuramos ajuda. Ajuda faz bem".
5 TROCAR O FILHO DE COLÉGIO OU PROIBIR CERTAS AMIZADES AJUDA?
Os pais têm mania de dizer que são as companhias que levaram seu filho para o mau caminho. Sejamos realistas, nós escolhemos as amizades com as quais nos identificamos, temos algo em comum. Isso só reforça o quanto as amizades são importantes e nos dizem muito a respeito dos nossos filhos, desde pequenos. Toda interferência, portanto, deve ser cuidadosa e equilibrada. Até porque há uma diferença enorme entre o uso eventual da droga e a dependência química. A conduta e o prognóstico nos dois casos são completamente diferentes. No caso do dependente químico, o afastamento dos amigos usuários de drogas é essencial para que o tratamento possa seguir adiante. É fundamental que os pais monitorem a rotina do adolescente, não como um investigador, mas como alguém que participa de sua vida, que se interessa pelas suas amizades, dificuldades e programas.
COMENTÁRIOS POR MARCIO SOARES.
CRACK EPIDEMIA QUE MATA.
DROGAS,O QUE VOCÊ ME DIZ DAS DROGAS?
As drogas deixam o homem sem decisão devido a que existe uma alteração ardorosa no seu campo.Atém-se ao irreal,afastando-se da realidade e fica a mercê das reações químicas,perdendo o controle da vida como ela poderia ser.As drogas vêm preencher um vazio da vida,o vazio da família,o vazio do amor,o vazio da injustiça, o vazio da impotência.As drogas são uma forma de o homem fugir daquilo que ele mais teme, que é a sua realidade.A droga é uma armadilha.É a destruição do homem.De fato a destruição é grande demais e o ardor disso  é alterado.E que o homem de fato se entorpeceu,de forma a não enxergar a verdade.


lunes, 17 de septiembre de 2012

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO VOCÊ PODE SE CURAR.ORAÇÕES.PROGRAMA ANTI-T...

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!:ORAÇÕES,PROGRAMA ANTI-TABAGISMO,MEDITACÕES GUIADAS POR KELI SOARES,EMOÇÕES DESCONTROLADAS,ARROGÂNCIA,COMENTÁRIOS.



ORAÇÕES:
ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS,
CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE 
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.



"DEUS,CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A NOSSA-PARA QUE NENUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."

APAGUE ESTA IDEIA.



 Governo Federal lançou através do SUS um programa que auxilia as tabagistas a parar de fumar, com atendimento médico e psicológico, já vem fazendo sucesso.
Procure ajuda.
Apague esta ideia.

MEDITAÇÃO/LIBERAR AS EMOÇÕES NEGATIVAS

POR KELI SOARES
MEDITAÇÃO/COMO VENCER O MEDO.
 POR KELI SOARES
MEDITAÇÃO/AUTO-ESTIMA
POR  KELI SOARES.
EMOÇÕES DESCONTROLADAS.

Observando mais profundamente o ser humano, percebemos que a grande dificuldade das relações interpessoais se origina na emoção descontrolada. No núcleo familiar, no trabalho, nas ruas, onde quer que haja envolvimento entre seres humanos, há grande dificuldade de vencer o sentimentalismo, as posturas de julgamento colocadas através de emoções inferiores.

É preciso aprender a lidar com a nossa emoção. A primeira coisa a fazer é ter auto-disciplina, pesquisando dentro de nós as emoções, desde as mais simples. Como reagimos quando somos tocados pelo ciúme, pelo ódio, pela vingança, pelo ressentimento ou o medo? E, ao observarmos em nós sentimentos ainda tão fortes, muitas vezes, temos vergonha desse descontrole. Estas emoções estão profundamente interiorizadas em nós e são sempre complexo de inferioridade ou de superioridade ou, ainda, do sentimento de culpa. Quando conseguirmos abdicar desses complexos, vamos aprender a controlar as nossa emoções, a lidar com nossos sentimentos, pacificando os corações, pacificando-nos, em primeiro lugar.

É importante saber lidar com o outro, quando ele tem estes sentimentos, quando o comunicante nos fala de ódio, de mágoa, de ressentimento, de ciúme, de inveja, enfim de tantas outras emoções que nos descontrolam o emocional. Como reagir? Em primeiro lugar, não se deixar contaminar pela emoção do outro, manter o equilíbrio, a auto-confiança, procurar ouvir com serenidade, sem deixar que essas impressões fiquem conosco, para não nos envolvermos em sentimentos de depressão, tristeza, raiva e de descontrole emocional.

Quando soubermos fazer isso, estaremos mantendo o nosso emocional bastante equilibrado. Temos também que aprender a lidar com os meios de comunicação, que muitas vezes nos trazem situações difíceis, contaminando-nos com notícias negativas. Nesse momento, devemos ouvir, abençoar, fazer uma prece, para nos manter íntegros e não deixar que estes acontecimentos perturbem o nosso emocional.

Quando o comunicante está conversando pessoalmente conosco, devemos estabelecer um diálogo fraterno, harmonioso, equilibrado, sem demovê-lo de suas idéias, mas não permitindo que as nossas opiniões sejam prejudicadas pelo pensamento do outro. Que sejamos aquelas criaturas simples e humildes, lembrando-nos de que não somos donos da verdade – não queiramos impor nossa opinião, nem nos exibir diante daquele que se comunica conosco. Assim, conseguiremos preservar, diante de todos os acontecimentos, a nossa emoção, mantendo o equilíbrio e a serenidade.

Em nossas pesquisas, vimos também as emoções embotadas, ou seja, a emoção que não expressa afetividade. Neste caso, a afetividade está prejudicada por uma emoção indiferente, que ignora qualquer fato que acontece à sua volta, perdendo qualquer oportunidade de expressar ou de receber carinho.

Existe a emoção aflorada, em que a criatura perde o controle: fala alto, gesticula, agita-se, ela está fora do seu limite, prejudica-se, trazendo para si enfermidades, desconforto físico e mental.

Há também aquela emoção apaixonada. Penso que esta é uma das piores, que pode nos levar a alucinações, pode nos causar desequilíbrio, levando-nos, muitas vezes, a acontecimentos profundamente negativos, atingindo-nos de uma forma muito infeliz. Mas, quando através da nossa auto-análise, conseguimos educar a nossa emoção, ela torna-se um verdadeiro dínamo de energia, de amor, de paz, não somente para nós, mas para o grupo.

É assim que o nosso teor vibracional vai harmonizar o ambiente onde chegarmos. É o controle que se dá através da emoção pacificada, serenizada, pois aquele que, verdadeiramente, confia em si, que tem certeza de que o seu emocional está no eixo, mantém a calma diante das dificuldades, das preocupações, dos acontecimentos negativos, sabendo como se posicionar, sabendo que até determinado ponto pode atuar, mas que, mesmo com o emocional equilibrado, existem situações que não podemos modificar, pois é a vontade do Pai direcionando a nossa vida, e, assim, a criatura mantém o auto-controle.

O equilíbrio das emoções resulta em muitas virtudes positivas, como a serenidade, paz e calma, tão importantes na convivência saudável com os outros. E o desequilíbrio traz a desavença, desarmonia e desorganização.

A emoção equilibrada nos proporciona mais saúde e felicidade. Os relacionamentos nos lares ficarão mais positivos. As relações no trabalho e entre amigos serão mais fraternas.

A serenidade, a calma, o controle da emoção são fundamentais nos relacionamentos – de marido e mulher, com os filhos, com os amigos,  onde quer que nos encontremos.

Que Jesus possa nos fortalecer, nos amparar, dando-nos discernimento sempre. Que tenhamos condição de trabalhar o nosso íntimo, buscando o equilíbrio e a paz para os nossos corações

 

ARROGÂNCIA.O estudo do sentimento de egoísmo constitui elemento fundamental no entendimento de nossas necessidades espirituais. Significa estudar nossa própria história evolutiva. A sutil diferença entre pensar excessivamente em si e pensar em si com benevolência pode determinar a natureza de todos os sentimentos humanos. O excesso de interesse por si mesmo é um ciclo de ilusões que se repete sustentando o auto-desamor em milênios de perturbação. A benevolência é a bondade efetiva que caminha de braços dados com a edificação da paz interior. Na fieira do tempo o egoísmo sofreu mutações infinitas que compõem a versatilidade de toda a estrutura sentimental do Ser. O abuso desses germens de luz tem constituído entrave ao longo dos tempos. A paixão – ausência de domínio sob gerência da vontade – ensejou reflexos perniciosos, cujas raízes encontram-se no egocentrismo – o estado mental de fechamento nas nossas próprias criações. Nessa linha de evolução, o instinto de conservação desenvolveu a posse como sinônimo de proteção, vindo a constituir o núcleo da tormenta humana. Alicerçados na necessidade apaixonada de proteção material, enlouquecemos através da posse e a conduta arrogante ensejou-nos a concretização dessa atitude de egoísmo. O princípio que gera a arrogância foi colocado no homem para o bem. É a ânsia de crescer e realizar-se. O impulso para progredir. O instinto de conservação que prevê a proteção, a defesa. Tais princípios são os fatores de motivação para a coragem, a ousadia, o encanto com os desafios. Graças a eles surgem os líderes, o idealismo e as grandes realizações inspiradas em visões ampliadas do futuro. O excesso de tudo isso, no entanto, criou a paixão. A paixão gerou o vício. O vício patrocinou o desequilíbrio. Comparemos o egoísmo como sendo o vírus e a arrogância a doença, seus efeitos nocivos e destruidores. No sentido espiritual podemos inferir vários conceitos para o sentimento de arrogar. Vejamos alguns: exacerbada estima a si mesmo. Supervalorização de si, autoconceito super dimensionado. Desejo compulsivo de se impor aos demais. O egoísmo é o sentimento básico. Arrogância é a atitude íntima derivada desse alicerce de sensações nascidas no coração ocupado, exclusivamente, com seu ego. Uma compulsiva necessidade de ser o primeiro, o melhor, manifestada através de um cortejo de pensamentos, emoções, sensações e condutas que determinam o raio espiritual no qual a criatura transita. Rigidez, competição, imprudência, prepotência, são as ações mais perceptíveis em decorrência do ato de arrogar que estruturam expressiva maioria dos estados psicológicos e emocionais do ser. A partir desse estado orgulhoso de ser, podemos perceber um quadro mental de rígida auto-suficiência, do qual nascem as ilusões e os equívocos da caminhada humana, arrojando-nos aos despenhadeiros da insanidade aceitável e da rivalidade envernizada. O traço predominante na personalidade arrogante é a não conformidade. Usada com equilíbrio, é fonte de crescimento e progresso. Todavia, sob ação dos reflexos da posse e do interesse pessoal, que marcaram, acentuadamente, nossas reencarnações, esse traço atingiu o patamar de rebeldia e obstinação enfermiça. A rebeldia tornou-se um condicionamento psicológico que dilata as ações da arrogância. Uma lente de aumento que decuplica e acelera as mutações da auto-suficiência. Estudemos as atitudes pilares da arrogância sob as lentes da rebeldia. A rigidez é a raiz das condutas autoritárias e da teimosia que, freqüentemente, deságuam nos comportamentos de intolerância. Sob ação da rebeldia, patrocina o desrespeito ao livre-arbítrio alheio e alimenta constantemente o melindre por a vida não ser como ele gostaria que fosse. A competição não existe sem a comparação e o impulso de disputa. Quando tomado pela paixão, a força motriz de semelhante ação é o sentimento de inveja. Na mira da rebeldia, causa o menosprezo e a indiferença que tenta empanar o brilho de outrem. A competição é o alimento do sentimento de superioridade. A imprudência é marcada pela ousadia transgressora que não teme e nem respeita os limites. Quase sempre, essa inquietude da alma alcança o perfeccionismo e a ansiedade que, freqüentemente, deságuam na necessidade de controle e domínio. Consubstanciam modos rebeldes de ser. Desejo de hegemonia. Sentimento de poder. A prepotência é um efeito natural da perspicácia que pode insuflar a megalomania, a presunção. Juntos formam o piso da vaidade. A rebeldia, nesse passo, conduz a uma desmedida necessidade de fixar-se em certezas que adornam posturas de infalibilidade. Conforme o temperamento e a história espiritual particular, a arrogância manifesta-se com maior ou menor ênfase em uma das quatro ações descritas, criando efeitos variados no comportamento. Apesar disso, a cadeia de reflexos íntimos é muito similar. Egoísmo que na sua mutação transforma-se em arrogância; essa, por sua vez, deriva um cortejo de outros sentimentos sob ação do orgulho e da rebeldia. A arrogância retira-nos o senso de realidade. Acreditamos mais naquilo que pensamos sobre o mundo e as pessoas do que naquilo que são realmente. Por essa razão, esse processo da vida mental consolida-se como piso de inumeráveis psicopatologias da classificação humana. A alteração da percepção do pensamento é o fator gerador dos mais severos transtornos psiquiátricos. São as manifestações enfermiças do eu na direção do narcisismo. Na rigidez, eu controlo. Na competição, eu sou maior. Na imprudência, eu quero. Na prepotência, eu posso. A arrogância pensa a vida e, ao pensá-la, afasta-nos dos nossos sentimentos. Essa desconexão com a realidade estabelece a presença contínua das fantasias no funcionamento mental, isto é, a interpretação ou imagem desvirtuada que a pessoa alimenta acerca de fatos, pessoas e coisas. Nesse passo existem dois tipos psicológicos mais comuns. A arrogância voltada para o passado, quando há uma fixação em mágoas decorrentes da inaceitação de ocorrências que, na sua excessiva auto-valorização, o arrogante acredita não merecê-la. O outro tipo é a arrogância dirigida ao futuro, quando a criatura vive de ideais, no mundo das idéias, acreditando-se mais capaz e valorosa que realmente o é. Passível de realizar grandes e importantes missões. Tais deslocamentos da mente são formas de evadir de algo difícil de aceitar no presente. De alguma maneira, constituem mecanismos protetores, todavia, quando se prolongam demasiadamente, podem gerar enfermidades psíquicas. A depressão é resultado da arrogância voltada ao passado. E a psicose em relação ao futuro. Interessante observar que uma das propriedades psicológicas doentias mais presentes na estrutura rebelde da arrogância é a incapacidade para percebê-la. O efeito mais habitual de sua ação na mente humana. Basta destacar que dificilmente aceitamos ser adjetivados de arrogantes. Entretanto, um estudo minucioso nos levará a concluir que, raríssimas vezes na Terra, encontraremos condutas livres dessa velha patologia moral. Relacionemos outros efeitos dessa doença: 1- Perda do autodomínio. 2- Apego a convicções pessoais. 3- Gosto por julgar e rotular a conduta alheia. 4- Necessidade de exercício do poder. 5- Rejeição a críticas ou questionamentos. 6- Negação de sentimentos. 7- Ter resposta para tudo. 8- Desprezo aos esforços alheios. 9- Imponência nas expressões corporais. 10- Personalismo. 11- Auto-suficiência nas decisões. 12- Bloqueio na habilidade da empatia. 13- Incapacita para a alteridade. 14- Turva o afeto. 15- Acreditar que pode mais do que realmente é capaz. 16- Buscar mais de que necessita. 17- Querer ir além de seus limites. 18- Exigir mais do que consegue. 19- Sentir que somos especiais pelo bem que fazemos. 20- Supor que temos a capacidade de dizer o que é certo e errado para os outros. 21- Sentir-se com direitos e qualidades em função do tempo de doutrina e da folha de serviços. 22- Acreditar que temos a melhor percepção sobre as responsabilidades que nos são entregues em nome do Cristo. 23- Julgar-se apto a conhecer o que se passa no íntimo de nosso próximo. 24- Desprezar o valor alheio.

A ausência de consciência sobre esse sentimento e suas manifestações de rebeldia tem sido responsável por inúmeros acidentes da vida interpessoal. Mesmo entre os seguidores das orientações do Evangelho, solapam as mais caras afeições, levando muita vez a tomar os amigos como autênticos adversários. Ter autoconsciência é uma das habilidades da inteligência emocional. Saber dar nome aos nossos sentimentos é fundamental no processo de crescimento e reforma interior. A arrogância que costumamos rejeitar como característica de nossa personalidade é responsável por uma dinâmica metamorfose dos sentimentos. A ignorância de seus efeitos em nossa vida é explorada pelos gênios astutos da perversidade no planeta.

Do livro: ESCUTANDO SENTIMENTOS – a atitude de amar-nos como merecemos. Wanderley de Oliveira/Ermance Dufau

 

 

 

 

 

 

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