domingo, 5 de enero de 2014

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO - 05/01/2013

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: 05/01/2013


ORAÇÕES, "IBOGAÍNA" A DROGA QUE CURA A DEPENDÊNCIA QUÍMICA, "CRACK" É POSSÍVEL VENCER",PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL, INTERNAÇÕES VOLUNTÁRIAS E INVOLUNTÁRIAS, COMO IDENTIFICAR UM USUÁRIO DE DROGAS  , CO-DEPENDÊNCIA--EXISTE TRATAMENTO?, INDICAÇÃO DE CLÍNICA DE RECUPERAÇÃO, REABILITAÇÃO , REINSERÇÃO SOCIAL E CURA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA, ALCOOLISMO,TABAGISMO E ALGUNS TRANSTORNOS OBSESSIVOS COMPULSIVOS, ,REMOÇÃO, RESGATE, INTERNAÇÕES VOLUNTÁRIAS E INVOLUNTÁRIAS,  GRUPOS DE AJUDA A FAMILIARES E CO- DEPENDENTES, AGRADECIMENTOS.





ORAÇÕES.
 ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS, CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE 
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.



"DEUS,CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A NOSSA-PARA QUE NENUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."








  A droga da salvação - Revista Época / Nacional
Pesquisadores americanos apostam na ibogaína, uma raiz encontrada na África, para combater a dependência química

E um processo longo e doloroso. A dependência se instala no organismo, cresce e domina a pessoa. A internação é obrigatória. Depois do período de desintoxicação, crises de abstinência ainda provocam febre, náusea, dores. Durante meses, necessidades vitais, como alimentação e sono, ficam comprometidas. Vive-se um período tenso, em que as relações familiares e sociais se deterioram, a carreira entra em colapso, a recaída é iminente. Para enfrentar esse panorama sombrio, cientistas americanos apostam na ibogaína, um alucinógeno usado em rituais africanos. A idéia é que ela funcione como um antídoto às drogas mais conhecidas.

Trata-se de um alcalóide extraído da casca da raiz do arbusto Tabernanthe iboga. É consumido há séculos por tribos do Gabão, em cerimônias religiosas. Ingerido em dose elevada, provoca alucinações. Na medida certa, pode contribuir para a cura de viciados. Pesquisas recentes relatam sua eficácia em dependentes de heroína, cocaina, crack e álcool. O Food and Drug Administration (FDA), o órgão americano que autoriza o uso de novos medicamentos, ainda não elevou a ibogaína à categoria de remédio. A substância, no entanto, vem sendo testada em voluntários pelo departamento de neurologia da Universidade de Miami há uma década. A ibogaína já é empreqada no tratamento de viciados no Centro Médico Paitilla, no Panamá, desde 1994, e no Healing visions Institute for Addiction Recovery, clínica instalada na Ilha de St. Kitts, no Caribe, em 1996. Cerca de 250 casos de dependentes reabilitados - inclusive um brasileiro -, tanto nas clínicas panamenha e caribenha, quanto em experiências isoladas nos Estados Unidos e na Holanda, foram apresentados em um congresso na Universidade de Nova York em 1999.

O alcalóide atua em duas frentes. Restabelece a produção de dopamina no cérebro, afetada pelo consumo de outras drogas. Com isso, o paciente recupera a sensação de conforto e bem-estar normal. Essa é a resposta química. Altera também comportamentos. Segundo voluntários ele provoca certa confusão mental. E comum os pacientes verem imagens do passado. Essa é a resposta psicológica. Na regressão, muitos usuários reavaliam o caminho que os teria conduzido ao vício e à dependência.

As propriedades terapêuticas da ibogaína foram documentadas pela primeira vez pelo americano Howard Lotsof, em 1962. Dependente de heroína, Lotsof, então com 19 anos, comprou um punhado da raiz de um traficante. Experimentou-a e viajou, como se diz no jargão dos consumidores de alucinógenos. Passado o efeito, verificou que já não sentia vontade de injetar heroína na veia. Induziu três amigos, todos viciados, a repetir o procedimento. O resultado foi o mesmo. Na década de 80, estabeleceu-se na Holanda, onde o consumo de drogas é tolerado, abriu uma empresa e patenteou o uso da substância em tratamentos contra a dependência de opiáceos, álcool e estimulantes. "A ibogaína é uma estrada de libertação da escravidão das drogas", afirmou Lotsof a Época.

A pedido do americano

Deborah Mash, professora de neurologia da Universidade de Miami, acompanhou o tratamento de três viciados em heroína num quarto de hotel em Leiden, na Holanda, em 1992. Ficou impressionada. "A ibogaína faz uma limpeza no corpo, na mente e no espírito", disse. No dia seguinte, conseguiu autorização do FDA para estudar a substância. As pesquisas estão no estágio de avaliação dos efeitos tóxicos.

A terapia à base de ibogaína ainda é muito controvertida. A morte de três pessoas por intoxicação com a droga, duas na Holanda e uma na Suíça, deixou as autoridades americanas ressabiadas. Experiências com animais comprovaram que a substância pode provocar convulsões e parada cardíaca. Como seu uso ainda não está autorizado nos EUA, médicos americanos têm levado o tratamento para países vizinhos, onde é aprovado pelos governos locais. A clínica caribenha pertence à neurologista Deborah Mash. Howard Lotsof assessora a equipe do Centro Médico Paitilla, no Panamá.


Os pacientes são submetidos a uma bateria de exames antes de iniciar a terapia. Depois, assinam um termo de responsabilidade. Só então são internados para ingerir uma única cápsula de ibogaína. O transe varia de 24 a 36 horas. A compulsão por outras drogas, dizem os clientes das duas clínicas, cessa ao final da viagem. Não há crises de abstinência. O tratamento dura de cinco dias a duas semanas e pode custar entre US$ 12 mil e US$ 20 mil.

O psiquiatra Dartiu Xavier diretor do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo, tem pronto um protocolo de pesquisa com voluntários. Dois de seus pacientes experimentaram a ibogaína no Exterior. "Eles largaram a cocaína", afirma. Nos EUA, a Universidade de Miami questiona a patente do medicamento, hoje nas mãos de Lotsof.

A briga nos tribunais dificulta a arrecadação de recursos da iniciativa privada para a finalização dos estudos - seriam necessários ainda US$ 30 milhões. No mundo inteiro, viciados anseiam pela liberalização da droga que pode salvá-los.
02/07/2001 00:00





Governo Federal lança Observatório do Programa Crack, é Possível Vencer
Brasília, 06/08/2013 – Programa “Crack, é Possível Vencer” ganha observatório público, com o objetivo de dar maior transparência ao programa e permitir ao cidadão acompanhar as ações realizadas pelos governos para o enfrentamento ao crack e outras drogas. O portal será lançado no dia 06 de agosto, com informações sobre os serviços e equipamentos disponibilizados em todo o país, além de notícias atualizadas.
No Observatório, o cidadão poderá buscar, por município, os serviços das redes de saúde e assistência social voltados para o atendimento do usuário de drogas, além dos resultados do programa na área de segurança pública e prevenção. As informações estão organizadas nos três eixos centrais do “Crack, é Possível Vencer”: Prevenção, Cuidado e Autoridade.
No eixo Cuidado, pode-se localizar informações sobre os serviços e equipamentos de saúde e assistência social para atender usuários de drogas e seus familiares. É possível localizar endereços dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), leitos especializados em saúde mental, equipes de Consultório na Rua e Abordagem Social na Rua, Unidades de Acolhimento, e demais espaços de cuidados com a saúde de dependentes e seus familiares.
O terceiro eixo, Autoridade, que tem como finalidade a redução da oferta de drogas ilícitas no Brasil, reúne informações sobre as bases móveis, policiais capacitados em policiamento de proximidade e operações da Polícia Federal para desestruturação de organizações criminosas.
No eixo Prevenção podem-se localizar informações quanto à capacitação de profissionais e da sociedade civil e a localização de Centros Regionais de Referência, que oferecem cursos presenciais de capacitação. Neste eixo estão, por exemplo, ações nas escolas, nas comunidades e de comunicação com a população.

Evento: Adesão ao Programa 'Crack, é possível vencer' 
Data: 06/08/2013 
Horário: 14h 
Local: Palácio da Justiça, Salão Negro
Agência MJ de Notícias 
(61) 2025-3135/3315 
acs@mj.gov.br 


Como identificar o usuário de Drogas.




•Falta de motivação para estudar ou trabalhar;
•Mudanças bruscas de comportamento.
•Troca do dia pela noite;
•Inquietação, Irritabilidade, ansiedade, cacoetes.
•Perda de interesse pelas atividades rotineiras.
•Insônia;
•Olhos avermelhados, olheiras.
•Necessidade cada vez maior de dinheiro. Desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro, etc. Pertences de valor de dentro de casa ou de amigos e parentes;
•Há alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com choro ou depressão;
•Há perda de sono ou apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado, troca do dia pela noite;
•Começa a se relacionar com amigos diferentes;
•Fica mais descuidado com a higiene pessoal;
•Muda o vocabulário, usando termos mais pesados;
•Tem atitudes de culpa e reparação: agride os pais, chora, se tranca no quarto;
•Passa noites fora de casa;
•Apresenta apetrechos como Isqueiros ,cachimbos,latas furadinhas,vestígios de pedras amareladas no bolso,cheiro forte de solventes...  
•Aparecem entre os pertences restos de fumo, maconha ou crack;
•Tem receitas de medicamentos ou caixas de comprimidos de psicotrópicos;
•As roupas, os lenços ou as mantas têm cheiro forte de solvente;
• 


Aqui estão algumas maneiras de reconhecer a cocaína vício. 




Constantemente corrimento nasal.Formidável cocaína pode levar à rinite, uma fantasia prazo para a inflamação das membranas nasais. Consequentemente, as pessoas que têm muitas vezes uma snifar cocaína uncontrollably corrimento nasal. Além de runniness, toxicodependentes sofrem frequentemente hemorragias nasais ou até mesmo um sentimento de perda do seu cheiro. Flutuações acentuadas nos níveis humor ea energia.Quando elevado sobre a cocaína, um viciado experiências rush caracterizado por uma tendência hiperativa, euforia (como mencionado acima), fidgetiness e elevação da freqüência cardíaca. A cocaína das altas produzem estes efeitos em amplitude e duração variáveis, dependendo de quanto a cocaína é ingerida.
Mas a cocaína altera abusar fisicamente o cérebro tem capacidade para registrar prazer do que por qualquer outro meio progressivamente doses crescentes da droga. Inevitavelmente, a alta dá lugar a uma baixa tão poderoso, caracterizada por irritabilidade, apatia e depressão. 

Dormindo problemas. Cocaína vício pode levar a insônia ou oversleeping. 
Paranoia e psicose.Abuso crônico da cocaína pode provocar o usuário a tornar-se paranoico e cheias de ansiedade ou até mesmo em espiral alucinações e episódios psicóticos. 
Sexual pistas. Cocaína usuários muitas vezes acrescido relatório libido, mas a cocaína abuso também pode causar disfunção erétil e impotência. 
Moagem dentes. Há até um termo para compulsivos dente moagem - "bruxismo". Esta é uma tendência comum nervoso em consequência do tabagismo cocaína. 
Respiração curta. Alguém que fuma crack pode sofrer de falta de ar devido a danos nos pulmões do fumo. Não importa como ele é ingerido, a cocaína aumenta sua freqüência cardíaca basta que, para manter o suficiente através das veias pumping oxigênio, muitas vezes uma pessoa sente falta de ar. 
Quente e fria flashes. Cocaína abuso compromete a nossa capacidade de regular a temperatura corporal. 
Perda de peso.A cocaína age como um apetite suprimento, a tal ponto que alguns toxicodependentes, em última análise, sofrem de desnutrição. 


Agulha faixas. Cocaína Um toxicodependente que injeta a droga por via intravenosa normalmente possui uma faixa de agulha idiotas visível no antebraço. Toxicodependentes recorrem frequentemente ao vestindo camisas de mangas longas, mesmo nos dias quentes ridiculamente em seus esforços para ocultar as provas do seu vício cocaína. 
Estas características observáveis não indicam necessariamente um vício à cocaína, mas em que várias das observações podem ser feitas, a cocaína é um vício distinta possibilidade. Tratamento bem sucedido é um processo individualizado, mas o primeiro passo é identificar o problema e incentivar o viciado para encontrar ajuda
Fonte(s):


CO DEPENDÊNCIA.






Alguns familiares, cônjuges e companheiros(as), se dedicam excessivamente aos parentes com alcoolismo, drogas ou outros transtornos da personalidade.
Família | Dependências |

Intrigante e até misteriosa, é a aparente perseverança com que alguns familiares, normalmente cônjuges e companheiros(as), se dedicam aos parentes com problemas de dependência, alcoolismo, jogo patológico ou outro transtorno grave da personalidade. Difícil entender como e porque essas pessoas suportam heroicamente todo tipo de comportamento problemático, ou até atitudes sociopáticas dos companheiros(as), como se assumissem uma espécie de desígnio ou “carma”, para o qual fossem condenados para todo o sempre.
Não se consegue compreender porque essas pessoas abrem mão da possibilidade de ser feliz ou de diminuir o sofrimento, permanecendo atreladas à pessoa problemática, suportando toda a tirania de sua anormalidade, como se esse fosse o único papel reservado pelo destino.
Os profissionais com prática no exercício da clínica psiquiátrica sabem das dificuldades existenciais dessas pessoas codependentes, ou seja, “dependentes” dos companheiros(as) problemáticos, quando estes deixam o vício. Parece que os codependentes ficaram órfãos, de uma hora para outra, perdidos e sem propósito de vida. Não é raro que passem elas, as pessoas codependentes, a apresentar problemas semelhantes àqueles dos antigos dependentes que cuidavam.
Codependência é um transtorno emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 e 80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, e atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo patológico e outros problemas sérios da personalidade.
Codependentes são esses familiares, normalmente cônjuge ou companheira(o), que vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas, sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão diante do dependente e de seus problemas. São pessoas que têm baixa auto-estima, intenso sentimento de culpa e não conseguem se desvencilhar da pessoa dependente.
O que parece ficar claro é que os codependentes vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo, na maior parte do tempo, de cuidar de sua própria vida, auto-anulando sua própria pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. Essa atitude patológica costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e namoradas(os) de alcoolistas, dependentes químicos, jogadores compulsivos, alguns sociopatas, sexuais compulsivos, etc.
O Codependente é Atado na pessoa problema
Uma expressão que representa bem a maneira como o codependente adere à pessoa problemática é atadura emocional. Dizemos que existe atadura emocional quando uma pessoa se encontra atrelada emocionalmente a coisas negativas ou patológicas de alguém que o rodeia; seja esposo, filho, parente, companheiro de trabalho, etc. Devida a essas amarras emocionais o codependente passa a ser quase um outro dependente (da pessoa problemática).
Codependência se manifesta de duas maneiras: como um intrometimento em todas as coisas da pessoa problema, incluindo horário de tomar banho, alimentação, vestuário, enfim, tudo o que diz respeito à vida do outro. Em segundo, tomando para si as responsabilidades do outra pessoa. Evidentemente, ambas atitudes propiciam um comportamento mais irresponsável ainda por parte da pessoa problemática.
Percebe-se na codependência um conjunto de padrões de conduta e pensamentos (patológicos) que, além  compulsivos, produzem sofrimento. O codependente almeja ser, realmente, o salvador, protetor ou consertador da outra pessoa, mesmo que para isso ele esteja comprovadamente prejudicando e agravando o problema do outro.
Como se nota, o problema do codependente é muito mais dele próprio do que da pessoa problemática e, normalmente, a nobre função do codependente depende da capacidade de ajudar ou salvar a outra pessoa, que sempre é transformada em vítima e não responsável pelos próprios problemas.
Por causa do envolvimento de toda a família nos problemas do dependente ou alcoolista, considera-se que o alcoolismo ou o uso nocivo de drogas é uma doença que afeta não apenas o dependente, mas também a família.
Sintomas da Codependência
Codependência é uma condição específica que se caracteriza por uma preocupação e uma dependência excessivas (emocional, social e a vezes física), de uma pessoa em relação à outra, reconhecidamente problemática. Depender tanto assim de outra pessoa se converte em uma condição patológica que caracteriza o codependente, comprometendo suas relações com as demais pessoas. Em pouco tempo o codependente começa a achar que ninguém apóia a pessoa problema (como ele), que ambos são incompreendidos, ele e a pessoa problemática, ambos não recebem o apoio merecido, etc.
Codependente tem seu próprio estilo de vida e seu modo de se relacionar consigo próprio, com os demais e com a pessoa problemática. Devido sua baixa auto-estima, ele sempre se preocupa mais com os outros do que consigo mesmo (pelo menos aparentemente).
A pessoa codependente não sabe se divertir normalmente porque leva a vida demasiadamente a sério, parecendo haver um certo orgulho em carregar tamanha cruz, em suportar as ofensas, humilhações e frustrações. Como ele precisa desesperadamente da aprovação dos demais, porque no fundo ele mesmo sabe que está exagerando em seus cuidados com a pessoa problemática, procura ter complacência e compreensão com todos por uma simples questão de reciprocidade (quer que os outros também entendam o que está fazendo).
Codependência se caracteriza por uma série de sintomas e atitudes mais ou menos teatrais, e cheias de Mecanismos de Defesa, tais como:
1. - Dificuldade para estabelecer e manter relações íntimas sadias e normais, sem que grude muito ou dependa muito do outro
2. - Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática o codependente mantém-se com a serenidade própria dos mártires.
3. - Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na realidade ele queria que a pessoa problemática tivesse.
4. - Necessidade obsessiva de controlar a conduta de outros. Palpites, recomendações, preocupações, gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre super solícito com quase todos (assim ele justificaria que sua solicitude não é apenas com a pessoa problemática).
5. - Condutas pseudo-compulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática ele “nunca sabe bem porque fez isso”, diz que não consegue se controlar.
6. – Sentir-se responsável pelas condutas de outros. Na realidade ele se sente mesmo responsável pela conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele aparenta ser responsável também pela conduta dos outros.
7. - Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa problemática parece ser satisfatório.
8. – Constante sentimento de vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa problemática fosse, de fato, sua. 
9. – Baixa autoestima.
10. - Dependência da aprovação externa, até por uma questão da própria auto-estima.
11. - Dores de cabeça e das costas crônicas que aparecem como somatização da ansiedade.
12. - Gastrite e diarréia crônicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito.
13. - Depressão. Resultado final
Parece um nobre empenho ajudar a outras pessoas que se estão se autodestruindo, como no caso dos alcoolistas ou dependentes químicos, do jogo ou do sexo compulsivos. Entretanto, se quem ajuda se esquece de si mesmo, se entrega à vida da outra pessoa problemática, então estamos diante da Codependência. A dor naCodependência é maior que o amor que se recebe e se uma relação humana resulta prejudicial para a saúde física, moral ou espiritual, ela deve ser desencorajada.
Na realidade a codependência é uma espécie de falso-amor, uma vez que parece ser destrutivo, tendo em vista que pode agravar o problema em questão, seja a dependência química, alcoolismo, transtornos de personalidade, etc. Todo amor que não produz paz, mas sim angústia ou culpa, está contaminado de codependência, é um amor patológico, obsessivo é bastante destrutivo. Ao não produzir paz interior nem crescimento espiritual, a codependência cria amargura, angustia e culpa, obviamente, ela não leva à felicidade. Então, vendo desse jeito, a codependência aparenta ser amor, mas é egoísmo, medo da perda de controle, da perda da relação em si.
Disfunção Familiar
Na família da pessoa problemática as relações familiares e a comunicação interpessoal vão se tornando cada vez mais complicadas. A comunicação se faz mais confusa e indireta, de modo que é mais fácil encobrir e justificar a conduta do dependente do que discuti-la. Esta dificuldade (disfunção) vai se convertendo em estilo de vida familiar e produzindo, em muitos casos, o isolamento da família dos contatos sociais cotidianos. As regras familiares se tornam confusas, rígidas e injustas para seus membros, de forma que os deveres passam a ser distorcidos, com algum prejuízo das pessoas que não têm problemas e privilégios da pessoa problemática.
Como se vê, a conduta codependente é uma resposta doentia ao comportamento da pessoa problemática, e se converte em um fator chave na evolução da dependência, isto é, a codependência promove o agravamento da situação da pessoa problemática, processo chamado de facilitação. Mas, os codependentes não se dão conta de que estão facilitando o agravamento do problema, em parte pela negação e em parte porque estão convencidos de que sua conduta esta justificada, uma vez que estão “ajudando” o dependente a não se deteriorar ainda mais e que a família não se desintegre.
Costuma ser mais freqüente do que se pensa, as pessoas codependentes buscarem ajuda médica, porém, sem que tenham crítica de tratar-se de codependência. Antes disso, essas pessoas se queixam de depressão ou simplesmente de estresse.
Os profissionais de saúde que trabalham na área de dependências, correm sempre o risco de desenvolver codependência como resultado da exposição crônica à dependência dos pacientes.
As manifestações dessa codependência profissional são muito variadas, podendo dizer respeito à assumir franca e pesada responsabilidade pelo dependente, protege-lo das conseqüências de suas decisões, e dar-lhe sermões repetitivos, enfim, assumir atitudes que ultrapassam as funções do profissional.
Quando acontece a codependência em profissionais da área (médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, pessoal da enfermagem), normalmente não há uma crítica imediata da situação, senão a sensação de que todas as atitudes objetivam genuinamente ajudar o paciente. Entretanto, a codependência está longe de ajudar, sendo mais provável um agravamento da dependência ou uma facilitação.
O impacto que a família sofre com o uso de drogas por um de seus membros é correspondente as reações que vão ocorrendo com o sujeito que a utiliza. Este impacto pode ser descrito através de quatro estágios pelos quais a família progressivamente passa sob a influência das drogas e álcool:
1. Na primeira etapa, é preponderantemente o Mecanismo de Negação. Ocorre tensão e desentendimento e as pessoas deixam de falar sobre o que realmente pensam e sentem.
2. Em um segundo momento, a família demonstra muita preocupação com essa questão, tentando controlar o uso da droga, bem como as suas conseqüências físicas, emocionais, no campo do trabalho e no convívio social. Mentiras e cumplicidades relativas ao uso abusivo de álcool e drogas instauram um clima de segredo familiar. A regra é não falar do assunto, mantendo a ilusão de que as drogas e álcool não estão causando problemas na família.
3. Na terceira fase, a desorganização da família é enorme. Seus membros assumem papéis rígidos e previsíveis, servindo de facilitadores. As famílias assumem responsabilidades de atos que não são seus, e assim o dependente químico perde a oportunidade de perceber as conseqüências do abuso de álcool e drogas. ? comum ocorrer uma inversão de papéis e funções, como por exemplo, a esposa que passa a assumir todas as responsabilidades de casa em decorrência o alcoolismo do marido, ou a filha mais velha que passa a cuidar dos irmãos em conseqüência do uso de drogas da mãe.
4. O quarto estágio é caracterizado pela exaustão emocional, podendo surgir graves distúrbios de comportamento e de saúde em todos os membros. A situação fica insustentável, levando ao afastamento entre os membros gerando desestruturação familiar
Recuperação da Co-dependência

Co-dependência também pode ser agravante e desencadeante de depressão, suicídio, doenças psicossomáticas, e outros transtornos. Os grupos de ajuda para familiares de dependentes (químicos e alcoólicos) visam, principalmente, reverter este quadro, orientando os familiares a adotarem comportamentos mais saudáveis. Os profissionais acham que o primeiro passo em direção a esta mudança é tomar consciência e aceitar o problema.
O tratamento da Co-dependência pode consistir de psicoterapia, grupos de auto ajuda, terapia familiar e em alguns casos, antidepressivos e ansiolíticos. Os grupos de auto ajuda para familiares de dependentes, tais como, Alanom e Codependentes Anônimossão de grande utilidade no processo de recuperação familiar da co-dependência.

Co-dependentes Anônimos

Nos mesmos moldes dos Alcoólicos AnônimosCodependentes Anônimos são grupos de ajuda com metodologia de relato em grupo e do estímulo para observância de algumas recomendações disciplinares e de alguns passos importantes. As chamadas Doze Tradições dos Codependentes Anônimos foram adaptados das 12 Tradições de Alcoólicos Anônimos conforme abaixo:
1- Nosso bem-estar comum deve estar sempre em primeiro lugar; a recuperação pessoal depende da unidade de Codependentes Anônimos. 
2- Somente uma autoridade preside, em última análise, ao nosso propósito comum – um Poder Superior amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar. 
3- O único requisito para ser membro da unidade de Codependentes Anônimos é ter um sincero desejo para relacionamentos saudáveis e amorosos. 
4- Cada Grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que afetam outros Grupos, ou Codependentes Anônimos como um todo. 
5- Cada Grupo tem um único propósito primordial – levar sua mensagem ao Codependente que ainda sofre. 
6- Um Grupo de Codependentes Anônimos nunca deverá jamais endossar, financiar ou emprestar o nome de Codependentes Anônimos a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à irmandade, para que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio não nos desviem de nosso propósito espiritual. 
7- Cada Grupo deverá ser totalmente auto-sustentável, recusando assim contribuições de fora. 
8- Codependentes Anônimos deverá permanecer sempre não profissional, embora nossos centros de serviços possam empregar trabalhadores especializados 
9- Codependentes Anônimos, jamais deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas ou comitês de serviço diretamente responsáveis perante aqueles a quem prestam serviços. 
10- Codependentes Anônimos não opinam sobre questões alheia à Irmandade, portanto, o nome de Codependentes Anônimos, jamais deverá aparecer em controvérsias públicas. 
11- Nossas relações com o público baseiam-se na atração em vez da promoção; cabe-nos sempre preservar o anonimato pessoal em nível de imprensa, rádio e filmes. 
12- O anonimato é a base espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades.
Vejamos agora os Doze Passos de Codependentes Anônimos, também adaptados dos 12 Passos de Alcoólicos Anônimos
1- Admitimos que éramos impotentes perante os outros - que nossas vidas haviam se tornado incontroláveis. 
2- Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós, poderia nos devolver a sanidade. 
3- Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidado de Deus como nós O concebíamos. 
4- Fizemos um destemido e minucioso inventário moral de nós mesmos. 
5- Admitimos perante a Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas. 
6- Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter. 
7- Humildemente rogamos a Deus para que nos livrasse de nossas imperfeições. 
8- Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados. 
9- Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem. 10- Continuamos fazendo o inventário pessoal, e quando nós estávamos errados, nós o admitíamos prontamente. 
11- Procuramos através da prece e da meditação melhorar nosso contato consciente com Deus como nós O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e força para realizar essa vontade. 
12- Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos levar esta mensagem para outros codependentes e praticar estes princípios em todos as nossas atividades.
American Society of Addiction Medicine propõe três fases para o tratamento de famílias de dependentes químicos, sendo que o nível de intervenção varia de acordo com a meta de tratamento estabelecida, bem como as necessidades da família. A tabela abaixo sumariza os níveis de intervenção familiar de acordo com as fases:
Fase I:
- 1. Trabalhar a negação;
- 2. Interromper o consumo de substâncias 
Fase II:
- 1. Prevenir recaídas;
- 2. Estabilizar a família, melhorando seu funcionamento. 
Fase III:
- 1. Aumentar a intimidade do casal, no plano emocional e sexual.
Segundo a psicóloga Neliana Buzi Figlie, especialista em dependência química, a Fase Iobjetiva que o dependente a atinja a abstinência. Para tal é importante auxiliar as pessoas a assumir a responsabilidade sobre seus comportamentos e sentimentos. Por vezes, alguns membros podem ser atendidos conjuntamente, enfatizando a diminuição da reatividade do impacto de um familiar nos outros. Ao pensar no modelo de doença, nesta fase é trabalhado o conceito de Codependência.
No referencial sistêmico, o foco centra-se na esposa definir uma posição de modo a quebrar o circulo repetitivo do funcionamento familiar e desta forma, auxiliar o dependente em sua recuperação. O referencial comportamental trabalha com a perspectiva de visualizar comportamentos do cônjuge que reforcem o comportamento aditivo, almejando a substituição por comportamentos que reforcem a sobriedade.
Na Fase II, ainda segundo Neliana Buzi Figlie, o foco é identificar padrões disfuncionais na família como um todo, tanto na família de origem, quanto da família de procriação. Nesta fase é importante retomar rituais familiares e conforme o grau de dificuldade, o encaminhamento para uma psicoterapia familiar especializada pode ser realizado.
A Fase III é definida como uma nova fronteira no tratamento da dependência química, sendo uma das áreas menos exploradas e talvez uma das mais controversas. Muito tempo após a cessação do consumo de substâncias, alguns relacionamentos continuam desgastados. Nesta fase o tratamento tem como meta aumentar a intimidade do casal e a participação de ambos no processo é fundamental.
Em termos de modalidades de tratamentos psicológicos, Neliana Buzi Figlie discorre sobre 4 tipos:
Grupos de Pares, onde os membros da família são distribuídos em diferentes grupos dependentes químicos, pais, mães, irmãos, cônjuges, etc. A interação entre pares é facilitadora de mudanças, uma vez que escutar de um par não é o mesmo que escutar de um profissional, porque o par passa por situação semelhante e não é alvo de fantasias e idealizações como o terapeuta.
Grupos de Multifamiliares. Através de um encontro de famílias que compartilham da mesma problemática, cria-se um novo espaço terapêutico que permite um rico intercâmbio a partir da solidariedade e ajuda mútua, onde as famílias se convocam para ajudar a solucionar o problema de uma e de todas, gerando um efeito em rede. Todas as famílias são participantes e destinatárias de ajuda.
Psicoterapia de Casal, onde os casais podem ser atendidos individualmente ou também em grupos, uma vez que o profissional tenha habilidades para conduzir as sessões sem expor particularidades que não sejam adequadas ao tema focado.
Psicoterapia Familiar. Aqui a é a abordagem mais especializada segundo um referencial teórico de escolha do profissional para a compreensão do padrão familiar e intervenção. Nesta modalidade se reúne a família e o dependente químico.

para referir:
Ballone GJ - Codependência - in. PsiqWeb, Internet, disponível emwww.psiqweb.med.br,



CO-DEPENDÊNCIA TEM CURA?

A Família e a Co-dependência


FAMILIA E A CO-DEPENDENCIA

A co-dependência ocorre quando uma pessoa “toma conta” de um indivíduo usuário e dependente de uma substância psicoativa, criando um vínculo que “asfixia” e que gera um esforço imenso fadado ao insucesso. É a doença da família do dependente, que preocupa-se excessivamente com a doença do outro e acaba adoecendo junto com o mesmo, sofrendo e estressando-se.
Co-dependente é aquele que foge de si mesmo e fica ao lado do dependente. É aquele cuja vida fica descontrolada, por viver uma relação comprometida com o dependente.
Um outro conceito, diz que uma pessoa co-dependente é aquela que deixa o comportamento de outra pessoa controlar o seu e que fica, por seu turno obcecada em controlar o comportamento da outra pessoa.Tudo começa com o fato de nos encontrarmos ligados (por amor, obrigação ou dever) a alguém muito complicado, doente física ou emocionalmente, que por conta desta doença se auto-destroi ou desiste de viver e precisa, aparentemente, de nosso apoio e cuidado constante.
O Co-dependente apresenta algumas características como:
No início temos a Negação,  onde os familiares fingem  que o problema não é tão grande como realmente é e acreditam em mentiras obvias e mentem para si mesmos. Não traçam limites fortes, isto é, verbalizam que não tolerará mais determinados comportamentos, no entanto aumenta gradualmente sua tolerância até poder suportar e fazer coisas que disse que nunca faria. Outra característica é a necessidade de Tomar Conta, isto é, sentir-se compelido, quase forçado, a ajudar aquela pessoa a resolver seu problema. O co-dependente tem Baixa auto-estima, tende a Negar que sua família seja problemática, reprimida ou anormal e ter fortes sensações de baixa auto-estima, agravando assim a Dependência, por isso, muitos co-dependentes toleram abusos para que as pessoas continuem a amá-los, tentam provar que são bons o suficiente para serem amados. É uma obsessão, o co-dependente senti-se terrivelmente ansioso quando a problemas e pessoas e a preocupar-se com coisas sem importância. Também tendem a querer o Controle,por isso, a maioria dos co-dependentes tem medo de deixar que outras pessoas sejam quem realmente são e tentam controlar os acontecimentos e as pessoas através de impotência, culpa, coerção, ameaças, aconselhamento, manipulação ou domínio.

FASES DA CO-DEPENDÊNCIA
1)    Negação – dura em média 3 a 5 anos. Os familiares não querem acreditar, não vêem o óbvio.
2)    Depressão – constatada a dependência química, começam a aparecer as sensações desagradáveis, como a tristeza, vontade de chorar, vontade de gritar pela dor, vazio, culpa, medo, sensações de impotência...
3)    Negociação – fazer barganha é comum, como “se você parar com o uso, eu volto pra casa...”
4)    Raiva – a raiva é um sentimento ruim, atrapalha a vida, dificulta o bom senso e a habilidade de resolver as situações que aparecem durante o processo terapêutico, por isso precisa ser tratada.
5)    Facilitação – é toda atitude que o co-dependente adota e que irá perpetuar o consumo de drogas pelo dependente químico como: a) minimizar; b) controlar; 3) Assumir responsabilidades; Compactuar
6)    Aceitação – tempo de paz. A vida começa a mudar. Aceitar é um processo doloroso, demorado e difícil. É o início do processo terapêutico.

Conclusão
O dependente químico negligencia as responsabilidades, desvencilhando-se das atividades familiares, preferindo ficar sozinho ou na companhia de outros dependentes. Se o dependente for um dos cônjuges ou um progenitor, a família sente um profundo sentimento de perda e rejeição. Se for um adolescente que passa as noites fora de casa, quebrando com todas as regras estabelecidas, os pais geralmente se frustram e ficam zangados. Todavia, efeitos mais profundos e prejudiciais ocorrem silenciosa e insidiosamente no interior de cada pessoa da família. A princípio são mudanças internas sutis, quase imperceptíveis. Porém, na medida em que o problema da droga avança, os familiares voltam suas atenções e energia única e exclusivamente para o problema do dependente. A família passa a girar em torno do problema, tentando descobrir se o dependente está fazendo uso da droga novamente, reagindo ao comportamento irracional do mesmo, implorando e brigando para que o dependente busque ajuda, colocando “panos quentes” no relacionamento do dependente com seu patrão.
A co-dependência tem cura, o processo é longo, doloroso e requer necessidade de mudança, valores, princípios, tempo, atitudes. É necessário estar disposto a mudar, participar e procurar profissional, principalmente porque o co-dependente tem dificuldade basicamente em cinco ares:
BAIXA AUTO ESTIMA;
DIFICULDADE DE COLOCAÇÃO DE LIMITES
DIFICULDADES EM RECONHECER E ASSUMIR SUA PROPRIA REALIDDE;
DIFICULDADE DE TOMAR CONTA DE SUAS NECESSIDADES ADULTAS;
DIFICULDADES DE EXPRESSAR SUAS EMOÇÕES DE FORMAS MODERADA.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EM DEFESA DA VIDA. Santander Elismar, Ed. Paulus, 2003. SP
DEPENDÊNCIA QUIMICA - Novos Modelos de tratamento. Diversos Autores. Ed. Roca, 2001, SP.
ACONSELHAMENTO EM DEPENDENCIA QUIMICA. Laranjeira, Ronaldo e outros. Ed. Roca, 2004.
LITERATURA DO AMOR EXIGENTE, diversas.
DROGAS E ALCOOL – PREVENÇÃO E TRATAMENTO. Literatura do Centro de Formação FEBRACT.


Esta é uma contribuição do
Psicólogo Elton Fonseca


INDICAÇÃO DE CLÍNICA DE RECUPERAÇÃO E CURA COMPLETA DA
DEPENDÊNCIA QUÍMICA E OUTROS TRANSTORNOS
OBSESSIVOS COMPULSIVOS.


               

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Daniel Buscaratti.

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