domingo, 2 de junio de 2013

AR!: 02/06/2013

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO VOCÊ PODE S...: ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!:  02/06/2013
ORAÇÕES,CURA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA COMUNIDADE TERAPÊUTICA REINTEGRA,VÍDEOS DE DEPOIMENTOS,IBOGAÍNA A DROGA SAGRADA DO GABÃO,REMOÇÃO E RESGATE ESPECIALIZADO,NARCÓTICOS  ANÔNIMOS,DEPOIMENTO DE UMA JOVEM ADICTA,  DEPOIMENTO DE MARCIO SOARES EX-ALCOÓLATRA E EX-DEPENDENTE QUÍMICO,SENAD,(SECRETARIA NACIONAL ANTIDROGAS),MEDITAÇÕES GUIADAS POR KELI SOARES PSICÓLOGA,MUSICA OFICIAL DE NARCÓTICOS ANÔNIMOS,AGRADECIMENTOS.



ORAÇÕES

ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS,
CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.

 






"DEUS, CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO, PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA, NÃO A NOSSA-PARA QUE NENHUM ADICTO, EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."


UMA NOVA REALIDADE.
QUEBRANDO PADRÕES.
NOVIDADES QUE COLOCARÃO UM FIM À DEPENDÊNICA QUÍMICA.
 INDICAÇÃO DE CLÍNICA DE RECUPERAÇÃO E CURA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA
VÍDEO INSTITUCIONAL.DA CLÍNICA REINTEGRA.
VÍDEO DO ESPAÇO FÍSICO DA REINTEGRA COMUNIDADE TERAPÊUTICA.
Veja o site da Clínica Reintegra.
IBOGAÍNA.
CURA COMPLETA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA.
DEPOIMENTO DE UM ADICTO
DEPOIMENTO DE FRED DEPOIS QUE USOU A IBOGAÍNA.
CURA COMPLETA DA  DEPENDÊNCIA QUÍMICA..
Tratamento com IBOGAÍNA COMUNIDADE TERAPÊUTICA REINTEGRA.
Muito se tem falado a respeito da Ibogaína aqui no Brasil nos últimos tempos... bem e mal, com discussões apaixonadas, e, às vezes, desprovidas de cunho científico e repletas de preconceito. Para quem não sabe, Ibogaína é uma substância extraída da planta Tabernanthe iboga, originária do Gabão, e planta sagrada utilizada nos rituais da religião Bwiti, religião e rituais estes existentes desde a pré-história. Em 1962 Howard Lotsof, na época dependente de heroína, descobriu que uma única dose de Ibogaína foi suficiente para curar a dependência sua e de alguns amigos. A partir daí surgiu com força uma rede internacional de provedores de tratamentos para dependência em todo o mundo, alguns oficiais, outros underground. Desde essa época até hoje cerca de 10.000 pessoas já fizeram o uso médico da substância, com resultados, em sua maioria, muito bons. Realmente os efeitos são surpreendentes, e, em muitos casos, ocorre uma melhora do quadro de dependência significativa, em apenas 24 horas. Como tudo que é diferente, e como tudo que é inovador, existem também em relação à Ibogaína controvérsias e dúvidas, que tem origem na desinformação e no preconceito, e algumas vezes também em interesses econômicos. Este texto visa esclarecer as dúvidas e orientar as pessoas sobre o assunto. É interessante o fato de que a maioria das pessoas que é contra esse tratamento, não sabe absolutamente nada a respeito, mesmo alguns sendo renomados profissionais da área. É o estilo "não li e não gostei". Na área da dependência química no Brasil, alguns egos são imensos. Sempre que se fala de Ibogaína, cita-se o fato de a mesma ser proibida nos Estados Unidos e em mais 3 ou 4 países, sendo em todos os outros (inclusive no Brasil) isso não ocorre. Pelo contrário, o Brasil é um dos pioneiros nesse tratamento e os profissionais envolvidos, apesar de pouco conhecidos aqui, têm reconhecimento internacional. Essa proibição da Ibogaína em poucos países deve-se à desinformação e a interesses econômicos e políticos.
Primeiramente, essa medicação não interessa à grande indústria farmacêutica, visto ser derivada de plantas, com a patente de 1962 já expirada, tendo, portanto, um baixo potencial de lucro. Alem disso, em muitos locais, o preconceito contra os dependentes faz com que eles sejam vistos como pessoas que não merecem serem tratadas e sim presas ou escorraçadas. Assim sendo, o fato da Ibogaína ter sido descoberta por um dependente químico, para algumas pessoas, já a desqualifica. Fora isso, o falso conceito de que a planta é alucinógena, gera uma quase histeria em determinados profissionais da área, que mal informados, com má vontade, e baseados em informações conflitantes pinçadas na internet, repassam informações errôneas adiante. A Ibogaína não é alucinógena, é onirofrênica, (Naranjo, 1974; Goutarel, Gollnhofer, and Sillans 1993), ou talvez seja melhor dizer, remogênica, ela estimula a mente de maneira a fazer com que o cérebro sonhe, mesmo com a pessoa acordada. Isso é comprovado por inúmeros estudos ao redor do mundo, mas é fácil confirmar, basta fazer um eletroencefalograma (EEG) durante o efeito da substância pra se ver que o padrão que vai aparecer é o do sono REM, não de alucinações. Além disso, a ibogaína não se liga ao receptor 5HT 2a, o alvo clássico de alucinógenos como LSD, por exemplo. Outra crítica relacionada à Ibogaína, que é sempre citada, são as até agora 14 mortes que ocorreram, em 48 anos, como comentado acima, em cerca de 15000 tratamentos realizados. Isso dá menos de 1 fatalidade em cada 1000 tratamentos, número muito menor por exemplo do que as fatalidades provocadas por metadona, que é outra substância utilizada no tratamento da adicção, e que é de 1 fatalidade para cada 350 tratamentos. O detalhe, sempre deixado de lado pelos detratores da Ibogaína, é que em todos os casos de fatalidades registrados, comprovadamente se detectou o uso sub-reptício concomitante de heroína, cocaína e/ou álcool, confirmado por necropsia, o que nos leva à conclusão de que não existem fatalidades relacionadas à Ibogaína e sim à heroína/cocaína/álcool e à mistura dessas substâncias... além disso, poucas coisas no mundo são mais mortais do que usar drogas... isso sim é perigoso. Mais outra crítica é sobre o uso em humanos, sendo que no Gabão, há 5000 anos humanos já usam a substância em seus rituais, sem problemas. Já foram feitos vários trabalhos científicos, por cientistas renomados, que comprovam a baixa toxicidade e a segurança do tratamento, desde que feito dentro dos protocolos. A taxa média de eficácia da Ibogaína para tratamento da dependência de crack é de 70 a 80%, que é altíssima, principalmente se lembrarmos que, além de ser uma doença gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais é de 5%. Incrivelmente, essa taxa de 80% também é alvo de críticas... Porque não são 100%, eles dizem? Já que é tão bom, porque não cura todo mundo? Ora, nenhum tratamento médico é 100%, existem variáveis ponderáveis e imponderáveis que influenciam a evolução dos pacientes, como motivação
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O que é o Programa de Narcóticos Anónimos?
NA é uma irmandade ou associação, sem fins lucrativos, de homens e mulheres para quem as drogas se tornaram num problema muito grave. Somos adictos em recuperação que nos reunimos regularmente com o intuito de nos ajudarmos mutuamente e de nos mantermos limpos. Este é um programa de abstinência completa de todo o tipo de drogas. Existe apenas um requisito para se ser membro: o desejo de parar de usar. Não há nenhuma obrigação em NA, mas sugerimos que mantenhas a mente aberta para assim poderes aproveitar esta oportunidade. O nosso programa é composto por princípios escritos de uma forma clara para poderem ser seguidos diariamente. O mais importante é que estes princípios dão resultado. Em NA não há obrigações. Não estamos associados a nenhuma organização, não é necessário pagar joia ou quotas, não há juramentos ou promessas. Não estamos ligados a qualquer grupo político, religioso ou policial, e não estamos sob vigilância. Qualquer pessoa pode juntar-se a nós, independentemente da idade, raça, sexo, crença, religião ou falta desta. Não estamos interessados em saber que drogas usavas e em que quantidades, quais eram os teus contatos, o que fizeste no passado, a tua situação econômica; apenas queremos saber o que queres fazer acerca do teu problema e como podemos ajudar. O recém-chegado é a pessoa mais importante nas nossas reuniões, pois só podemos conservar aquilo que temos se o partilharmos. A nossa experiência coletiva tem nos mostrado que aqueles que assistem regularmente às nossas reuniões mantêm-se limpos.
As doze tradições 1º. O nosso bem estar comum deve vir em primeiro lugar; a recuperação individual depende da unidade de NA. 2º. Para o nosso propósito comum existe apenas uma única autoridade – um Deus amoroso que pode se expressar na nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança, eles não governam. 3º. O único requisito para ser membro é o desejo de parar de usar. 4º. Cada grupo deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem outros grupos ou NA como um todo. 5º. Cada grupo tem apenas um único propósito primordial – levar a mensagem ao adicto que ainda sofre. 6º. Um grupo de NA nunca deverá endossar, financiar ou emprestar o nome de NA a nenhuma sociedade relacionada ou empreendimento alheio, para evitar que problemas de dinheiro, propriedade ou prestígio nos desviem do nosso propósito primordial. 7º. Todo grupo de NA deverá ser totalmente autossustentável, recusando contribuições de fora. 8º. Narcóticos Anônimos deverá manter-se sempre não profissional, mas nossos centros de serviço podem contratar trabalhadores especializados. 9º. NA nunca deverá organizar-se como tal; mas podemos criar quadros de serviço ou comitês diretamente responsáveis perante aqueles a quem servem. 10º. Narcóticos Anônimos não tem opinião sobre questões alheias; portanto o nome de NA nunca deverá aparecer em controvérsias públicas. 11º. Nossa política de relações públicas baseia-se na atração, não em promoção; na imprensa, rádio e filmes precisamos sempre manter o anonimato pessoal. 12º. O anonimato é o alicerce espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre de colocar princípios acima de personalidades.
Parte superior do formulário
Os doze passos 1º. Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis. 2º. Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver-nos à sanidade. 3º. Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, da maneira como nós o compreendíamos. 4º. Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos. 5º. Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza exata das nossas falhas. 6º. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter. 7º. Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos. 8º. Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas. 9º. Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando faze-lo pudesse prejudica-las ou a outras. 10º. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente. 11º. Procuramos, através de prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar essa vontade. 12º. Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.
Os doze conceitos 1º. Para cumprir o propósito primordial da nossa irmandade, os grupos de NA se juntaram para criar uma estrutura que desenvolve, coordena e mantém serviços por NA como um todo. 2º. A responsabilidade final e a autoridade sobre os serviços em NA permanece com os grupos de NA. 3º. Os grupos de NA delegam à estrutura de serviço a autoridade necessária para cumprir as responsabilidades a ela atribuídas. 4º. A liderança efetiva é altamente valorizada em Narcóticos Anônimos. As qualidades de liderança devem ser cuidadosamente consideradas ao selecionar servidores de confiança. 5º. Para cada responsabilidade atribuída à estrutura de serviço, deve ser claramente definido um único ponto de decisão e prestação de contas. 6º. A consciência coletiva é o meio espiritual pelo qual convidamos um Deus amoroso a influenciar nossas decisões. 7º. Todos os membros de um corpo de serviço arcam com responsabilidade substancial pelas decisões deste corpo e devem poder participar plenamente no seu processo de tomada de decisão. 8º. A nossa estrutura de serviço depende da integridade e eficiência de nossas comunicações. 9º. Todos os elementos da nossa estrutura de serviço têm a responsabilidade de considerar cuidadosamente todos os pontos de vista nos seus processos de tomada de decisão. 10º. Qualquer membro de um corpo de serviço pode requerer deste corpo a retratação por ofensa pessoal, sem medo de represália. 11º. Os recursos de NA devem ser usados para promover nosso propósito primordial e devem ser administrados com responsabilidade. 12º. De acordo com a natureza espiritual de Narcóticos Anônimos, nossa estrutura deve ser sempre de serviço, nunca de governo.
PRINCÍPIOS DE NARCÓTICOS ANÔNIMOS 1) A boa vontade é melhor exemplificada no serviço. 2) Serviço é fazer a coisa certa pelo motivo certo. 3) O último estágio da liberdade é perder o estigma de ser um adicto. 4) “ O fruto de um trabalho de amor atinge sua plenitude na colheita, e esta chega sempre na hora certa ”. 5) Só por hoje. 6) Mais será revelado. 7) Só por hoje você não tem que usar nunca mais. 8) Que através do desenvolvimento de um contato consciente com Deus, nenhum adicto, buscando recuperação, precise morrer sem chance de encontrar uma nova maneira de viver. 9) Só dando podemos manter o que temos. 10) Já pagamos pelo direito a recuperação com a nossa dor. 11) A nossa mensagem de recuperação se baseia na nossa experiência. 12) Não podemos esquecer, quando usamos, perdemos. 13) Nós nos tornamos livres para viver. 14) De acordo com os princípios de recuperação, tentamos não nos julgar, estereotipar ou moralizar. 15) O coração de NA pulsa quando dois adictos partilham a sua recuperação. 16) Viver este programa nos dá um relacionamento com um Poder Maior do que nós, corrige defeitos e nos leva a ajudar os outros. 17) Onde tem havido erro, o programa nos ensina o espírito do perdão. 18) Nossas vidas estão em jogo, mas se colocarmos a recuperação em primeiro lugar, o programa funciona. 19) Somos responsáveis pela nossa recuperação. 20) A principal arma da recuperação é o adicto em recuperação. 21) Em N.A. respostas são oferecidas, problemas são solucionados. 22) Este é um programa para aprender. 23) Aceitação leva à recuperação. 24) Praticando o programa de N.A., perdemos o medo do desconhecido. Somos libertados. 25) Não podemos fazer tudo de uma só vez. 26) Três princípios espirituais são indispensáveis : honestidade, mente aberta e boa-vontade. 27) Vá com calma. 28) Quanto mais rapidamente nós encaramos nossos problemas na sociedade, no dia à dia, mais rapidamente nos tornamos membros aceitáveis, responsáveis e produtivos dessa sociedade. 29) Não podemos esquecer que, para nós, uma dose é demais e mil não bastam. 30) Os passos são a solução. 31) Os passos são a garantia da nossa sobrevivência. 32) Os passos são a nossa defesa da adicção, uma doença mortal. 33) Estar limpo tem que estar em primeiro lugar. 34) Ao nos sentirmos derrotados, ficamos prontos. 35) N.A. nos ensinou que não somos impotentes apenas perante as drogas, mas somos impotentes, principalmente, perante a adicção. 36) Livrando-nos de todas as nossas reservas e restrições, nós nos rendemos. 37) Aceitação social não significa recuperação. 38) Quando damos o melhor de nós o programa funciona. 39) A rendição significa que não temos mais que lutar. 40) Estamos dispostos a fazer o que for necessário para ficarmos limpos, até o que não gostamos de fazer. 41) Não é onde estamos que conta, mas para onde estamos indo. 42) Insanidade é repetir os mesmos erros esperando resultados diferentes. 43) Muitos de nós compreendem Deus, simplesmente, como sendo aquela força que nos mantém limpos. 44) Há momentos na nossa recuperação em que a decisão de pedir ajuda a Deus é a nossa maior fonte de força e coragem. 45) Percebemos que o Poder Superior que nos trouxe para este programa ainda está conosco, e continuará nos guiando se O deixarmos. 46) Medo é falta de fé. 47) A auto-avaliação honesta é uma das chaves da nossa recuperação. 48) Queremos encarar nosso passado de frente, vê-lo como realmente foi e libertá-lo para podermos viver no hoje. 49) Todos temos qualidades, muitas delas recém encontradas no programa. 50) Nossos defeitos crescem no escuro e morrem à luz da exposição. 51) Temos que abandonar todas as máscaras. 52) Onde antes tínhamos teorias espirituais, começamos agora a despertar para a realidade espiritual. 53) Se não somos humildes, somos humilhados. 54) Precisamos de uma mudança de personalidade, se quisermos nos manter limpos. 55) Aprendemos que estamos crescendo, quando cometemos novos erros, em vez de repetir os antigos. 56) Você está exatamente onde deveria estar. 57) Mesmo não estando inteiramente prontos, estamos caminhando na direção certa. Estamos crescendo para uma consciência amadurecida. 58) A humildade resulta de sermos mais honestos conosco. 59) Somos verdadeiramente humildes quando aceitamos e tentamos, honestamente, ser quem somos. 60) A humildade é tão importante para nos mantermos limpos, como comer e beber são importantes para a nossa sobrevivência. 61) Chegou a hora de pedirmos a Deus ajuda e alívio. 62) Temos que compreender que não somos perfeitos, sempre haverá espaço para o crescimento. 63) Se quisermos realmente ser livres, ouviremos atentamente o que os companheiros tiverem a nos dizer. 64) NA é a nossa estrada para o crescimento espiritual. 65) O crescimento não é resultado de um desejo, é resultado de ação e oração. 66) Aceitar os defeitos dos outros pode ajudar a nos tornar mais humildes e pode abrir o caminho para que os nossos próprios defeitos sejam removidos. 67) Perdoamos aos outros, possivelmente somos perdoados e, finalmente, nós nos perdoamos e aprendemos a viver no mundo. 68) Podemos viver e deixar viver. 69) A prática do programa faz o trabalho externo para reparar os destroços das nossas vidas. 70) Não nos tornaremos pessoas melhores, julgando os erros dos outros. 71) Quando percebemos a nossa necessidade de sermos perdoados, temos a tendência de perdoar mais. 72) Aprender a viver bem é, em parte, aprender a saber quando precisamos de ajuda. 73) Com o tempo muitos milagres vão acontecer. 74) O tempo limpo fala por si. 75) A paciência é uma parte importante da nossa recuperação. 76) O amor incondicional que experimentamos vai rejuvenescer a nossa vontade de viver. 77) Hoje, temos uma escolha. 78) Muitas das nossas principais preocupações e dificuldades vêm da nossa experiência de viver sem drogas. 79) Temos o direito de nos sentirmos bem. 80) É nos mostrado que temos que ser honestos ou usaremos novamente. 81) Não é vergonhoso recair, a vergonha está em não voltar. 82) Depois de atravessarmos um período difícil, podemos prontamente concordar que é sempre mais escuro antes do amanhecer. 83) É melhor engolirmos o nosso orgulho do que morrermos. 84) A melhor maneira de demostrarmos gratidão é levar a mensagem da nossa experiência, força e esperança ao adicto que ainda sofre. 85) O programa permite que nos tornemos membros produtivos e responsáveis da sociedade. 86) Honestidade exige prática, e nenhum de nós alega ser perfeito. 87) O crescimento significa mudança. 88) Manutenção espiritual significa recuperação contínua. 89) O isolamento é perigoso para o crescimento espiritual. 90) Mais cedo ou mais tarde teremos que caminhar com as nossas próprias pernas e encarar a vida como ela é. 91) A recuperação começa com a rendição. 92) Os fracassos são apenas contrariedades temporárias, e não os elos de uma corrente inquebrável. 93) A honestidade e a empatia são essenciais para a recuperação. 94) Nenhum adicto que tenha se rendido totalmente a este programa deixou de encontrar a recuperação. 95) Qualquer adicto limpo é um milagre, e manter o milagre vivo é um processo contínuo de conscientização, rendição e crescimento. 96) Aprendemos a não nos envolver emocionalmente com os problemas. 97) Aprendemos que se uma solução não for prática, ela não é espiritual. 98) Não temos todas as respostas ou soluções, mas podemos aprender a viver sem drogas. 99) Não temos que compreender este programa para que ele funcione. Só temos que seguir as sugestões. 100) Os Doze Passos são essenciais para o processo de recuperação. 101) Quando as drogas se vão e o adicto trabalha o programa, acontecem coisas maravilhosas. 102) Nossas ações é que são importantes. Deixamos os resultados com nosso P.S.. 103) Um abraço amigo pode fazer toda a diferença do mundo. 104) Hoje, seguros no amor da irmandade, podemos olhar outro ser humano nos olhos e sermos gratos por sermos quem somos. 105) Só por hoje meus pensamentos estarão concentrados na minha recuperação, em viver e apreciar a vida sem drogas. 106) Só por hoje terei fé em alguém de NA, que acredita em mim e quer ajudar na minha recuperação. 107) Só por hoje terei um programa. Tentarei segui-lo o melhor que puder. 108) Só por hoje tentarei conseguir uma melhor perspectiva da minha vida através de NA. 109) Só por hoje não terei medo, pensarei nos meus novos companheiros, pessoas que não estão usando drogas e que encontraram uma nova maneira de viver. Enquanto eu seguir este caminho não terei nada a temer. 110) A aceitação é essencial a nossa recuperação. 111) Preocupação é falta de fé. 112) O contato com o P.S. preenche o vazio dentro de nós que nada podia preencher. 113) Viver só por hoje alivia a carga do passado e o medo do futuro. 114) O nosso P.S. sempre nos dá a força e a orientação que precisamos. 115) Existe um espírito ou energia que pode ser sentido nas reuniões. 116) Tudo o que sabemos está sujeito à revisão, especialmente o que sabemos a respeito da verdade. 117) Através de um esforço de mente aberta, começamos a confiar no relacionamento diário com Deus. 118) Uma maneira de permanecermos em contato consciente com o P.S., especialmente nos momentos difíceis, é fazer uma lista das coisas pelas quais somos gratos. 119) Nosso P.S. está acessível a todo momento. 120) Algumas coisas temos que aceitar, outras temos que modificar. A sabedoria para perceber a diferença vem com o crescimento no nosso programa espiritual. 121) Com ajuda do nosso P.S., não teremos que usar nunca mais. 122) Mantemos o milagre vivo em contínua recuperação através de atitudes positivas. 123) A honestidade rigorosa é a ferramenta mais importante que temos para aprender a viver no hoje. 124) Embora seja difícil de praticar a honestidade é extremamente recompensadora. 125) A nossa mente aberta nos permite ouvir algo que pode salvar nossa vida. 126) Temos que estar dispostos a fazer o que for necessário para nos recuperarmos. 127) Honestidade, mente aberta e boa-vontade trabalham lado à lado. 128) Este programa é parte vital da nossa vida diária. 129) Não devemos esquecer das nossas qualidades, enquanto nos esforçamos para eliminar nossos defeitos. 130) Hoje, aceitamos a responsabilidade pelos nossos problemas, e vemos que somos igualmente responsáveis pelas nossas soluções. 131) Hoje exigimos menos e damos mais. 132) NA é como um bote salva vidas num mar de isolamento, desesperança e caos destrutivo. 133) Nosso estado espiritual é o alicerce de uma recuperação bem sucedida, que oferece crescimento ilimitado. 134) Deixando de controlar, ganhamos um poder muitíssimo maior através da rendição. 135) As nossas preces parecem funcionar, assim que entramos no programa de NA e nos rendemos a nossa doença. 136) O nosso programa não é religioso, é espiritual. 137) A imagem do tipo de pessoa que gostaríamos de ser é apenas um vislumbre da vontade de Deus para nós. 138) Quando, finalmente, tiramos os nossos motivos egoístas do caminho, começamos a descobrir uma paz que nunca imaginamos ser possível. 139) A moralidade forçada não tem o poder que vem a nós, quando escolhemos uma vida espiritual. 140) Aprendemos que, se rezarmos com regularidade, não sentiremos dor com tanta frequência ou com tanta intensidade. 141) Com a mente aberta temos um olhar novo a cada dia. 142) Para alguns, oração é pedir a ajuda de Deus; meditação é escutar a resposta de Deus. 143) Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com o Deus dentro de nós. 144) O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação. 145) Rezamos porque nos traz paz e devolve nossa confiança e coragem. 146) À medida que buscamos o nosso contato pessoal com Deus, começamos a desabrochar como uma flor ao sol. 147) Temos que dar livremente e com gratidão o que nos foi dado livremente e com gratidão. 148) Para mantermos a paz de espírito, nós nos esforçamos para viver aqui e agora. 149) Nós que já estivemos no abismo do desespero, sentimo-nos afortunados por ajudar os outros a encontrar a recuperação. 150) Só podemos levar a mensagem a alguém que esteja pedindo ajuda. 151) Às vezes, o poder do exemplo é a única mensagem necessária. 152) Aprender a ajudar os outros é um dos benefícios do programa de NA. 153) Um adicto sozinho está em má companhia. 154) A prática de princípios espirituais no nosso dia à dia nos conduz a uma nova imagem de nós mesmos. 155) Não podemos negar a outros adictos a sua dor, mas podemos levar a mensagem de esperança que nos foi dada por companheiros adictos em recuperação. 156) Deus nos ajuda, quando ajudamos uns aos outros. 157) Somos uma visão de esperança. 158) Somos exemplos de que o programa funciona. 159) A felicidade que temos em viver limpos é uma atração para o adicto que ainda sofre. 160) Nós nos recuperamos para uma vida limpa e feliz. 161) Os Passos são um novo começo. 162) Quando admitimos plenamente no nosso íntimo que somos impotentes perante a nossa adicção, damos um grande passo na nossa recuperação. 163) Se a obsessão ou compulsão se tornar grande demais, fique sem usar cinco minutos de cada vez. Os minutos se transformarão em horas, as horas em dias e, assim, você quebrará o hábito e ganhará alguma paz de espírito. 164) O verdadeiro milagre acontece quando você percebe que foi, de alguma maneira, libertado da necessidade de drogas. Você parou de usar e começou a viver. 165) O primeiro passo para a recuperação é parar de usar. 166) A nossa recuperação tem que envolver muito mais do que a simples abstinência. 167) Recuperação é uma mudança ativa nas nossas idéias e atitudes. 168) Uma boa ideia é irmos a uma reunião por dia, pelo menos nos primeiros noventa dias de recuperação. 169) As reuniões não só nos mantêm em contato com o que passamos, como também nos aproxima de onde podemos chegar na nossa recuperação, principalmente. 170) Temos que nos abrir e aceitar o amor e a compreensão de que precisamos para mudar. 171) Esforçamo-nos nos nossos problemas mais óbvios e abrimos mão do resto. 172) Limpos nós encaramos o mundo juntos. 173) Nosso esforço comum é a recuperação. 174) Os nossos novos amigos na irmandade irão nos ajudar. 175) Aprendemos novas maneiras de viver. Não estamos mais limitados as nossas velhas idéias. 176) Podemos começar pedindo ajuda e experimentando as sugestões das pessoas nas reuniões. 177) Aprendemos que servir aos outros fará com que saíamos de nós mesmos. 178) O apadrinhamento é uma via de mão dupla. 179) Descobrimos que confiar nos que tem mais tempo é uma força, não uma fraqueza. 180) Aprendemos a manter o programa em primeiro lugar e a ir com calma nos outros assuntos. 181) Aprendemos que o programa não funciona quando tentamos adaptá-lo à nossa vida. Temos que aprender a adaptar nossa vida ao programa. 182) Hoje, buscamos soluções, não problemas. 183) A liberdade para mudar parece vir depois da aceitação de nós mesmos. 184) As palavras nada significam até que as coloquemos em ação. 185) Aprendemos que, só dando, conservamos o que temos. 186) Não importa o quanto nós damos, há sempre outro adicto em busca de ajuda. 187) A experiência demostra claramente que quem aproveita mais o programa de NA são aqueles que dão importância ao apadrinhamento. 188) Só conservamos o que temos com vigilância. 189) A liberdade do indivíduo vem dos Doze Passos. A liberdade coletiva vem das Doze Tradições. 190) Tudo estará bem, enquanto os laços que nos unem forem mais fortes do que aqueles que nos afastariam. 191) Já não temos mais o uso de drogas ou nossa ignorância como desculpa para sermos irresponsáveis. 192) Quando admitimos honestamente as nossas falhas, encontramos a humildade. 193) Nunca seremos perfeitos. 194) Não devemos desistir. A nossa tarefa é seguir em frente. 195) Devemos persistir, por mais difícil que seja o nosso progresso. 196) Quando a dor de permanecermos na mesma se tornar maior do que nosso medo de mudança, iremos certamente entregar-nos. 197) Aquilo que gostaríamos de vir a ser, encontra-se espelhado a nossa volta, nos adictos em recuperação que vivem de acordo com os princípios. 198) Precisamos largar nossas reservas, desculpas, racionalizações e ilusões, e seguir na nossa recuperação. 199) Nunca conseguiremos esquecer o milagre que começou a acontecer conosco quando chagamos em N.A.. 200) Graças a trabalharmos os Passos, os nossos espíritos feridos e cansados começaram a sarar. 201) Humilde é o estado ideal para um adicto se encontrar. 202) Estamos no caminho certo, na direção certa. Cada Passo que damos significa progresso. 203) Fazemos as reparações por que as devemos. 204) Se ainda sentimos raiva de algumas das pessoas do nosso passado, precisaremos praticar o princípio do perdão. 205) Embora a recuperação seja um processo para vida inteira, vivemos apenas o dia presente. 206) É necessário tornar-nos humildes, se quisermos viver uma vida limpa e seguir um caminho espiritual. 207) Sabemos que não somos nem mais, nem menos importantes do que os outros. 208) A nossa fé nos dá razão para esperarmos o melhor. 209) Aquilo que estamos a experimentar praticando os Passos é um despertar do espírito. 210) Sabemos hoje, que um Poder Superior está a cuidar de nós. 211) Hoje, podemos testemunhar um milagre simplesmente olhando para o espelho. 212) As mudanças dos nossos modos de vida são as reparações mais significativas que podemos fazer. 213) A nossa recuperação é também uma forma de fazermos reparações a nós próprios. 214) O nosso passado é apenas isso : o passado. Não devemos nos agarrar a ele. 215) Ao pensarmos menos em nós próprios, aprendemos a amar-nos mais. 216) Praticando o programa estamos livres para sonhar e para procurar realizar nossos sonhos. 217) O nosso Poder Superior convidou-nos a viver, e nós aceitamos o convite com gratidão. 218) Estamos a tornar-nos aquilo que sempre deveríamos ter sido : seres humanos completos. 219) Começamos ver que não estamos sozinhos nem nunca estivemos. 220) Rezamos por um determinado tipo de poder : o poder e as forças para realizar a vontade de Deus. 221) A rendição tornou-se o alicerce da nossa recuperação. 222) Devemos colocar a oração e a meditação no topo da nossa lista de prioridades. 223) A nossa concepção de um Poder Superior cresce e muda através da oração e da meditação. 224) O nosso despertar espiritual abriu-nos para a satisfação, o amor incondicional e a liberdade pessoal. 225) Começamos a sentir humildade quando abrimos as nossas mentes à possibilidade de existência de um Poder Superior a nós mesmos. 226) Hoje podemos, finalmente, começar a compreender aquilo que o milagre da recuperação tem para nos dar. 227) O vazio espiritual que sentimos no inicio da nossa recuperação tem se transformado em gratidão, em amor incondicional e num desejo de servir a Deus e aos outros. 228) O programa de Narcóticos Anônimos não é um programa egoísta. Um pequeno ato de generosidade pode fazer maravilhas. 229) Cada vez que dizemos a alguém que N.A. resulta, reforçamos a nossa crença no programa. 230) Não podemos obrigar ninguém a parar de usar. 231) Não podemos “dar” a outra pessoa os resultados de trabalhar os Passos, nem podemos crescer por ela. 232) Não podemos remover, como que por magia, a solidão ou a dor de alguém. 233) Podemos apenas transmitir a mensagem, não podemos determinar quem ira recebê-la. 234) Não é da nossa conta decidir quem está ou não, pronto para ouvir a mensagem de recuperação. 235) Qualquer pessoa que peça ajuda tem o direito a nossa compaixão, a nossa atenção e a nossa aceitação incondicional. 236) A espiritualidade torna-se para nós um modo de viver, a medida que vivemos segundo os princípios de recuperação. 237) O exemplo de uma vida vivida de acordo com estes princípios é potencialmente a mensagem mais poderosa que podemos transmitir. 238) Quando servimos anonimamente, a voz da gratidão, mesmo em silêncio, não deixa de ser ouvida. 239) É no caminho aberto pelos Doze Passos que se inicia a nossa jornada futura. 240) Convém lembrar-nos que ninguém se recupera física, mental e espiritualmente de um dia para outro. Devemos, portanto, ir, mas ir com calma. 241) A nossa abstinência é só o início. A nossa única esperança de recuperação reside numa profunda mudança emocional e espiritual. 242) Não podemos nos esquecer que a libertação da doença da adicção é apenas diária. 243) Praticar e viver os Passos conduz-nos a um despertar espiritual. O Primeiro Passo é o início dessa viagem espiritual. 244) Ser devolvido à sanidade constitui um processo para toda vida. 245) Ao constatar que não temo todas as respostas começamos a sentir um pouco de humildade. 246) Algumas das sugestões mais fortes que podemos receber de outros adictos são : irmos as reuniões, pedirmos ajuda, rezarmos e trabalharmos os Passos. 247) Uma mente aberta permite-nos assimilar idéias novas ao desligar-nos do problema e caminharmos em direção a uma solução espiritual. 248) Para mudar é necessário determinação, tempo e coragem. 249) Aprendemos que não precisamos ser perfeitos para viver uma vida espiritual. 250) Nossa coragem é demonstrada, não pela nossa falta de medo, mas sim pela ação que tomamos apesar do medo. 251) Deus, inspire em cada um de nós um sentido do seu propósito. 252) O nosso propósito é continuarmos limpos só por hoje, e levar a mensagem de recuperação. 253) A adicção é uma doença que envolve mais do que o uso de drogas, portanto nossa recuperação tem que ser mais do que, apenas, não usar. 254) Não há nada de vergonhoso em ser um adicto, desde que aceitemos honestamente o nosso dilema e comecemos a agir positivamente. 255) Podemos ver um pouco de nós mesmos em cada adicto e ver um pouco deles em nós. 256) As únicas alternativas á recuperação são : as prisões, instituições, abandono e morte. 257) A cada dia nos é dada uma nova oportunidade. 258) Para nós só existe uma maneira de viver : o caminho de NA .
 DEPOIMENTOS DE PATRICIA.
DEPOIMENTO DE UMA JOVEM.
Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana frequentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica aguentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.
OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.
ONDE HÁ LUZ NÃO HÁ TREVAS.
SEJAMOS ESTA LUZ,ESTE BRILHO INTENSO,POIS ONDE HÁ LUZ NÃO HAVERÁ TREVAS.
QUE DEUS CONFORME EU O COMPREENDO ME DÊ A SABEDORIA E SAÚDE PARA COMBATER UM BOM COMBATE...E A TODOS NÓS!
Meu nome é Marcio Soares, sou instrutor e administrador de reuniões de 12 passos de Narcóticos Anônimos e ministro também cursos para profissionais que atuam na área de Transtornos Obsessivos Compulsivos como:Dependência Química,Alcoolismo,viciados em sexo,jogos de azar,compulsão por comida,pessoas,lugares,coisas,etc.

Gostaria de relatar quando foi que minha adicção ficou ativa em minha vida.

Meu Pai tinha um rancho de pescaria e lazer e sempre me carregava junto dele e seus amigos nestes locais.

Aos seis anos, num dia de muito frio e chuva meu pai me "deu"uma dose de pinga para esquentar, e foi isso que aconteceu, aí começou minha a ativar a doença que já estava instalada em mim,eu tinha predisposição,filho de alcoólatra, Genética.

A partir daí, todas as festas que minha família fazia havia um barril de chopp no centro ou em um canto, eu bebia os restos dos copos e quando davam uma bobeada eu enchia um copo pra mim e alguns primos me acompanhavam.Ficava legal,alegre e extrovertido; nós adictos somos todos muito inteligentes, é uma característica do adicto.Sempre fui um menino estudioso e gostava muito de esportes,natação,futebol,basquete,volei,ping pong,xadrez...não é pra me gabar,mas era bom em quase tudo que fazia, cheguei ao campeonato mineiro de natação e fiquei em terceiro lugar em nado livre e nado costas.

Comecei a fumar também com 8 anos de idade, roubava de meu pai, e também roubava dinheiro para fazer farra com meus primos e amigos.Já tinha nesta idade defeitos de caráter, mentia e roubava e também manipulava para obter o que queria conseguir.

aos 14 anos de idade comecei fumar maconha,com meus irmãos, meus primos e amigos; foram eles que me batizaram...era assim que se dizia...

Tinha uma namorada muito bonita,aliás duas,uma em Itaú de Minas e outra de Monte Santo de Minas...outro defeito de caráter...desonestidade...

Nesta época meu pai se orgulhava de mim, eu dirigia o Opalão que ele tinha e andava pra todos os lugares que ele frequentava...jogos de azar,prostíbulos,butecos, enfim,meu pai era um tremendo adictão.

Fui criado em um ambiente propicio a todas as vicissitudes e quando meu pai descobriu que eu estava fumando maconha;fui mandado embora de da casa,ele me deixou no trevo da cidade de Monte Santo de Minas,muito chateado e bravo,não me deixou nenhum dinheiro, foi minha avó que foi lá no trevo e me deu cinquenta cruzeiros para chegar até Belo Horizonte.Fui morar com uma tia, irmã de minha mãe e com meus primos, todos nós homens fumávamos maconha.

Arrumei trabalho em uma firma de caixa...hã.meu dedos coçavam e quando eu via uma brecha, tirava umas pratas sem que o contador soubesse, era inteligente e astuto.

Logo após um ano arrumei emprego no Banco de Crédito Real de Minas Gerais.Mudei todo o meu comportamento, estava na fase da responsabilidade e abandonei vários defeitos de caráter, ainda continuava a beber,fumar maconha e em 1983 comecei a cheirar cocaína... Me achava intelectual e frequentava boates e casas de jogos de poker, me endividei bastante, abri uma firma e sai do Banco para pagar as dívidas.

Nesta época eu já fazia uso diário de varias drogas no mesmo dia.Também já me tornara um alcoólatra e minha primeira internação foi em 1996.A partir daí vieram mais internações e cheguei a trabalhar em algumas delas como monitor,coordenador,cozinheiro,serviços gerais e sempre recaindo, eu tinha muitas reservas,achava que podia beber,ou só fumar maconha,e estava sempre no auto-engano.

Cheguei a fumar a pior das drogas, o CRACK...

Fui ao fundo do poço,da lama...morei na rua e minha família já não sabia o que fazer.

Foi através de um despertar espiritual,muitos conhecimentos na área de dependência química,muitas ferramentas e habilidades para não mais recair...simples assim: "Pedir Ajuda".

Depois de quase quinze anos de luta,sofrimento e dor, fui abençoado por Deus e me livrei por completo do álcool e das drogas, e o mais importante, os defeitos de caráter.

Até hoje estou sempre visualizando e reconhecendo meu comportamento,sentimentos e emoções,para eliminar defeitos que as vezes veem à tona.
FRASE DO DIA. GRATIDÃO. ÁGAPE. AMOR INCONDICIONAL. -AMOR DIVINO.
SENAD-SECRETARIA NACIONAL ANTI- DROGAS.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

Regulamenta a Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, que trata das políticas públicas sobre drogas e da instituição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - SISNAD, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E DA ORGANIZAÇÃO DO SISNAD
Art. 1o  O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - SISNAD, instituído pela Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, tem por finalidade articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com:
I - a prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; e
II - a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.
Art. 2o  Integram o SISNAD:
I - o Conselho Nacional Antidrogas - CONAD, órgão normativo e de deliberação coletiva do sistema, vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
I - o Conselho Nacional Antidrogas - CONAD, órgão normativo e de deliberação coletiva do sistema, vinculado ao Ministério da Justiça; (Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
II - a Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD, na qualidade de secretaria-executiva do colegiado;
III - o conjunto de órgãos e entidades públicos que exerçam atividades de que tratam os incisos I e II do art. 1o:
a) do Poder Executivo federal;
b) dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, mediante ajustes específicos; e
IV - as organizações, instituições ou entidades da sociedade civil que atuam nas áreas da atenção à saúde e da assistência social e atendam usuários ou dependentes de drogas e respectivos familiares, mediante ajustes específicos.
Art. 3o  A organização do SISNAD assegura a orientação central e a execução descentralizada das atividades realizadas em seu âmbito, nas esferas federal e, mediante ajustes específicos, estadual, municipal e do Distrito Federal, dispondo para tanto do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas, unidade administrativa da Estrutura Regimental aprovada pelo Decreto no 5.772, de 8 de maio de 2006.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA E DA COMPOSIÇÃO DO CONAD
Art. 4o  Compete ao CONAD, na qualidade de órgão superior do SISNAD:
I - acompanhar e atualizar a política nacional sobre drogas, consolidada pela SENAD;
II - exercer orientação normativa sobre as atividades previstas no art. 1o;
III - acompanhar e avaliar a gestão dos recursos do Fundo Nacional Antidrogas - FUNAD e o desempenho dos planos e programas da política nacional sobre drogas;
IV - propor alterações em seu Regimento Interno; e
V - promover a integração ao SISNAD dos órgãos e entidades congêneres dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Art. 5o  São membros do CONAD, com direito a voto:
I - o Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, que o presidirá;
II - o Secretário Nacional Antidrogas;
III - um representante da área técnica da SENAD, indicado pelo Secretário;
        I - o Ministro de Estado da Justiça, que o presidirá; (Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
        II - o Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas; (Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
        III - um representante da área técnica da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, indicado pelo Secretário; (Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
IV - representantes dos seguintes órgãos, indicados pelos seus respectivos titulares:
a) um da Secretaria Especial dos Diretos Humanos da Presidência da República;
b) um do Ministério da Educação;
c) um do Ministério da Defesa;
d) um do Ministério das Relações Exteriores;
e) um do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;
f) dois do Ministério da Saúde, sendo um da Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
g) dois do Ministério da Justiça, sendo um do Departamento de Polícia Federal e um da Secretaria Nacional de Segurança Pública;
h) dois do Ministério da Fazenda, sendo um da Secretaria da Receita Federal e um do Conselho de Controle de Atividades Financeiras;
V - um representante dos Conselhos Estaduais de Entorpecentes ou Antidrogas, indicado pelo Presidente do CONAD;
VI - representantes de organizações, instituições ou entidades nacionais da sociedade civil:
a) um jurista, de comprovada experiência em assuntos de drogas, indicado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB-Federal;
b) um médico, de comprovada experiência e atuação na área de drogas, indicado pelo Conselho Federal de Medicina - CFM;
c) um psicólogo, de comprovada experiência voltada para a questão de drogas, indicado pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP;
d) um assistente social, de comprovada experiência voltada para a questão de drogas, indicado pelo Conselho Federal de Serviço Social - CFESS;
e) um enfermeiro, de comprovada experiência e atuação na área de drogas, indicado pelo Conselho Federal de Enfermagem - COFEN;
f) um educador, com comprovada experiência na prevenção do uso de drogas na escola, indicado pelo Conselho Federal de Educação - CFE;
g) um cientista, com comprovada produção científica na área de drogas, indicado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC;
h) um estudante indicado pela União Nacional dos Estudantes - UNE;
VII - profissionais ou especialistas, de manifesta sensibilidade na questão das drogas, indicados pelo Presidente do CONAD:
a) um de imprensa, de projeção nacional;
b) um antropólogo;
c) um do meio artístico, de projeção nacional; e
d) dois de organizações do Terceiro Setor, de abrangência nacional, de comprovada atuação na área de redução da demanda de drogas.
§ 1o  Cada membro titular do CONAD, de que tratam os incisos III a VII, terá seu respectivo suplente, que o substituirá em suas ausências e impedimentos, todos designados pelo Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
§ 2o  Em suas ausências e impedimentos, o Presidente do CONAD será substituído pelo Secretário Nacional Antidrogas, e este, por um suplente por ele indicado e designado na forma do § 1o.
        § 1o  Cada membro titular do CONAD, de que tratam os incisos III a VII, terá seu respectivo suplente, que o substituirá em suas ausências e impedimentos, todos designados pelo Ministro de Estado da Justiça; (Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
        § 2o  Em suas ausências e impedimentos, o Presidente do CONAD será substituído pelo Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, e este, por um suplente por ele indicado e designado na forma do § 1o(Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
Art. 6o  Os membros titulares e suplentes referidos nos incisos III a VII do art. 5o terão mandato de dois anos, permitida uma única recondução.
Art. 7o  Os membros referidos nos incisos III a VII do art. 5o perderão o mandato, antes do prazo de dois anos, nos seguintes casos:
I - por renúncia; e
II - pela ausência imotivada em três reuniões consecutivas do Conselho.
Parágrafo único.  No caso de perda do mandato, será designado novo Conselheiro para a função.
Art. 8o  As reuniões ordinárias do CONAD, ressalvadas as situações de excepcionalidade, deverão ser convocadas com antecedência mínima de cinco dias úteis, com pauta previamente comunicada aos seus integrantes.
Art. 9o  O CONAD deliberará por maioria simples de votos, cabendo ao seu Presidente utilizar o voto de qualidade para fins de desempate.
Art. 10.  O CONAD formalizará suas deliberações por meio de resoluções, que serão publicadas no Diário Oficial da União.
Parágrafo único.  Observado o disposto no art. 3o, as deliberações do CONAD serão cumpridas pelos órgãos e entidades integrantes do SISNAD, sob acompanhamento da SENAD e do Departamento de Polícia Federal, em suas respectivas áreas de competência.
Art. 11.  O Presidente do CONAD poderá constituir grupos técnicos com a finalidade de assessorá-lo no exercício de suas atribuições, assim como convidar especialista, sem direito a voto, para prestar informações ou acompanhar as reuniões do colegiado, cujas despesas com viagem serão suportadas na forma do art. 20.
Parágrafo único.  Será convidado a participar das reuniões do colegiado um membro do Ministério Público Federal, na qualidade de observador e com direito a voz
Art. 12.  O CONAD definirá em ato próprio, mediante proposta aprovada pela maioria absoluta de seus integrantes e homologada pelo seu Presidente, as normas complementares relativas à sua organização e funcionamento.
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO CONAD
Art. 13.  São atribuições do Presidente do CONAD, entre outras previstas no Regimento Interno:
I - convocar e presidir as reuniões do colegiado; e
II - solicitar estudos, informações e posicionamento sobre temas de relevante interesse público.
CAPÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES QUE COMPÕEM O SISNAD
Art. 14.  Para o cumprimento do disposto neste Decreto, são competências específicas dos órgãos e entidades que compõem o SISNAD:
I - do Ministério da Saúde:
a) publicar listas atualizadas periodicamente das substâncias ou produtos capazes de causar dependência;
b) baixar instruções de caráter geral ou específico sobre limitação, fiscalização e controle da produção, do comércio e do uso das drogas;
c) autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, ressalvadas as hipóteses de autorização legal ou regulamentar;
d) assegurar a emissão da indispensável licença prévia, pela autoridade sanitária competente, para produzir, extrair, fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as demais exigências legais;
e) disciplinar a política de atenção aos usuários e dependentes de drogas, bem como aos seus familiares, junto à rede do Sistema Único de Saúde - SUS;
f) disciplinar as atividades que visem à redução de danos e riscos sociais e à saúde;
g) disciplinar serviços públicos e privados que desenvolvam ações de atenção às pessoas que façam uso ou sejam dependentes de drogas e seus familiares;
h) gerir, em articulação com a SENAD, o banco de dados das instituições de atenção à saúde e de assistência social que atendam usuários ou dependentes de drogas;
II - do Ministério da Educação:
a) propor e implementar, em articulação com o Ministério da Saúde, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e a SENAD, políticas de formação continuada para os profissionais de educação nos três níveis de ensino que abordem a prevenção ao uso indevido de drogas;
b) apoiar os dirigentes das instituições de ensino público e privado na elaboração de projetos pedagógicos alinhados às Diretrizes Curriculares Nacionais e aos princípios de prevenção do uso indevido de drogas, de atenção e reinserção social de usuários e dependentes, bem como seus familiares;
III - do Ministério da Justiça:
a) articular e coordenar as atividades de repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas;
b) propor a atualização da política nacional sobre drogas na esfera de sua competência;
c) instituir e gerenciar o sistema nacional de dados estatísticos de repressão ao tráfico ilícito de drogas;
d) manter a SENAD informada acerca dos dados relativos a bens móveis e imóveis, valores apreendidos e direitos constritos em decorrência dos crimes capitulados na Lei no 11.343, de 2006, visando à implementação do disposto nos arts. 60 a 64 da citada Lei;
        III - do Ministério da Justiça: (Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
        a) articular e coordenar as atividades de repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas; (Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
        b) propor a atualização da política nacional sobre drogas na esfera de sua competência; (Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
        c) instituir e gerenciar o sistema nacional de dados estatísticos de repressão ao tráfico ilícito de drogas;  (Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
        d) manter a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas informada acerca dos dados relativos a bens móveis e imóveis, valores apreendidos e direitos constritos em decorrência dos crimes capitulados na Lei no 11.343, de 2006, visando à implementação do disposto nos arts. 60 a 64 da citada Lei; (Redação dada pelo Decreto nº 7.426, de 2010)   (Revogado pelo Decreto nº 7434, de 2011)
        e) articular e coordenar as atividades de prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas; (Incluída pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
        f) propor a atualização da política nacional sobre drogas na esfera de sua competência; (Incluída pelo Decreto nº 7.426, de 2010)  (Revogado pelo Decreto nº 7434, de 2011)
        g) gerir o FUNAD e o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas; e (Incluída pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
IV - do Gabinete de Segurança Institucional, por intermédio da SENAD: (Revogado pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
a) articular e coordenar as atividades de prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas; (Revogado pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
b) propor a atualização da política nacional sobre drogas na esfera de sua competência;(Revogado pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
c) gerir o FUNAD e o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas; e(Revogado pelo Decreto nº 7.426, de 2010)
V - dos órgãos formuladores de políticas sociais, identificar e regulamentar rede nacional das instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atendam usuários ou dependentes de drogas e respectivos familiares.
Parágrafo único.  As competências específicas dos Ministérios e órgãos de que trata este artigo se estendem, quando for o caso, aos órgãos e entidades que lhes sejam vinculados.
Art. 15.  No âmbito de suas respectivas competências, os órgãos e entidades de que trata o art. 2o atentarão para:
I - o alinhamento das suas respectivas políticas públicas setoriais ao disposto nos princípios e objetivos do SISNAD, de que tratam os arts. 4o e 5o da Lei no 11.343, de 2006;
II - as orientações e normas emanadas do CONAD; e
III - a colaboração nas atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas.
CAPÍTULO V
DA GESTÃO DAS INFORMAÇÕES
Art. 16.  O Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas reunirá e centralizará informações e conhecimentos atualizados sobre drogas, incluindo dados de estudos, pesquisas e levantamentos nacionais, produzindo e divulgando informações, fundamentadas cientificamente, que contribuam para o desenvolvimento de novos conhecimentos aplicados às atividades de prevenção do uso indevido, de atenção e de reinserção social de usuários e dependentes de drogas e para a criação de modelos de intervenção baseados nas necessidades específicas das diferentes populações-alvo, respeitadas suas características socioculturais.
§ 1o  Respeitado o caráter sigiloso das informações, fará parte do banco de dados central de que trata este artigo base de dados atualizada das instituições de atenção à saúde ou de assistência social que atendam usuários ou dependentes de drogas, bem como das de ensino e pesquisa que participem de tais atividades.
§ 2o  Os órgãos e entidades da administração pública federal prestarão as informações de que necessitar o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas, obrigando-se a atender tempestivamente às requisições da SENAD.
Art. 17.  Será estabelecido mecanismo de intercâmbio de informações com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, com o objetivo de se evitar duplicidade de ações no apoio às atividades de que trata este Decreto, executadas nas respectivas unidades federadas.
Art. 18.  As instituições com atuação nas áreas da atenção à saúde e da assistência social que atendam usuários ou dependentes de drogas devem comunicar ao órgão competente do respectivo sistema municipal de saúde os casos atendidos e os óbitos ocorridos, preservando a identidade das pessoas, conforme orientações emanadas do CONAD.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 19.  Os membros do CONAD não farão jus a nenhuma remuneração, sendo seus serviços considerados de relevante interesse público.
Art. 20.  As despesas com viagem de conselheiros poderão correr à conta do FUNAD, em conformidade com o disposto no art. 5o da Lei no 7.560, de 19 de dezembro de 1986, sem prejuízo da assunção de tais despesas pelos respectivos órgãos e entidades que representem.
Art. 21.  Este Decreto entra em vigor em 8 de outubro de 2006, data de início da vigência da Lei no 11.343, de 2006.
Brasília, 27 de setembro de 2006; 185o da Independência e 118o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Jorge Armando Felix
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 28.9.2006.
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POR KELI SOARES PSICÓLOGA.
MEDITAÇÃO PARA AUTO ESTIMA.
KELI SOARES PSICÓLOGA.
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MUSICA OFICIAL DE NARCÓTICOS ANÔNIMOS
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AGRADECIMENTOS:
GOSTARIA DE ESTAR AGRADECENDO EM PRIMEIRO LUGAR A DEUS POR PERMITIR ESTE TRABALHO
AOS ÓRGÃO MUNICIPAIS,ESTADUAIS,FEDERAIS,ENTIDADES ECLESIÁSTICAS,COMUNIDADES TERAPÊUTICAS,CLINICAS DE RECUPERAÇÃO,A TODOS OS GRUPOS DE AJUDA E A TODAS AS PESSOAS QUE ESTÃO LIGADAS DIRETAMENTE E INDIRETAMENTE COM O "PROJETO ACORDA BRASIL CONTRA AS DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS.
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