domingo, 7 de septiembre de 2014

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO - 05/01/201...

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: 07 de setembro de 2014.



ORAÇÕES,

REDES SOCIAIS E ATRIBUIÇÕES NO BRASIL.

PRGRAMA DE ASSISTÊNCIA AO USUÁRIO DE DROGAS LÍCITAS E ILICITAS.

COMENTÁRIOS POR MARCIO SOARES.(CURSO DE PROBLEMAS RELACIONADOS COM O USO DE DROGAS) 

SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS 

 UNIVERSIDADDE FEDERALDE SANTA CATARINA-SC BRASIL. 

GRUPOS DE AJUDA.



ORAÇÕES.
 ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS, CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE 
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.



"DEUS,CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.
INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.
FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E 
CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,
PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,
NÃO A NOSSA-
PARA QUE NENUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, 
PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."








·  As redes sociais de apoio e vínculo aos
dependentes químicos




· 
Todo
indivíduo pertence a uma rede, a um subgrupo da sociedade global. As redes
sociais são conjuntas de vínculos entre o indivíduo e as pessoas emocionalmente
significativas para ele (família, amigos, vizinhos e colegas de trabalho).
Também são fontes de recursos, informações e apoio emocional, caracterizando-se
por possuir interações frequentes, afeto positivo e apoio significativo.
Artigo
publicado na Revista Saúde Mental Álcool e Drogas, em 2006, teve como objetivo
identificar as redes sociais de apoio e vínculo aos usuários do Centro de
Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas - CAPS AD da Região Sul do Brasil.
O CAPS AD
é um serviço de atenção psicossocial para atendimento de pacientes com
transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas.
Funciona diariamente (de segunda a sexta-feira das 8 às 18 horas) oferecendo
desde o atendimento individual – medicamentoso, psicoterápico e orientação –
até atendimentos em grupo como oficinas terapêuticas, visitas domiciliares,
condições para repouso e desintoxicação ambulatorial.
O
presente estudo foi realizado com uma amostra constituída por seis usuários do
CAPS AD, alfabetizados, maiores de 21 anos, que não possuíam déficit cognitivo
e dependentes de drogas. A coleta de dados foi realizada em três sessões
grupais, com a presença de um observador que anotava as discussões e de
pesquisadores que ao final de cada encontro anotavam em um diário de campo o
que tinha ocorrido e as suas impressões sobre o mesmo.
No
primeiro encontro, o único que foi gravado, os componentes foram apresentados e
alguns conceitos principais foram explicados. No segundo, foi construído e
apresentado o ecomapa (instrumento que permite a visualização do indivíduo e
suas relações, sejam elas positivas ou negativas) de cada um e no terceiro foi
apresentada uma síntese dos outros dois encontros e realizada uma avaliação em
grupo sobre as contribuições das sessões.
A
pesquisa apontou que alguns vínculos familiares foram rompidos ou encontram-se
fragilizados em vista das recaídas e da situação constante de estresse.
Entretanto, ainda constitui-se no principal, ou muitas vezes, no único suporte.
A rede de amigos raramente foi citada como um vínculo pelos sujeitos e a perda
do elo profissional destacou-se como fator preponderante ao abuso de álcool e
outras drogas. Apesar de algumas falhas, os pesquisadores configuraram o CAPS
AD como a principal rede operante, ou seja, aquela que apoia, oferece ajuda
material, serviços e contatos sociais.













Os
pesquisadores concluíram que existe um comprometimento severo da rede de
suporte dos participantes – tanto nas relações sociais quanto nas visitas
domiciliares e intervenções comunitárias que não eram realizadas pelos
profissionais do CAPS AD do qual os sujeitos participavam – explicitando a necessidade
de implantar medidas que objetivem a reabilitação psicossocial desses
indivíduos.

Iniciativas do governo no combate às drogas

Executivo, Legislativo e Judiciário, União, estados e municípios agem desarticuladamente e sem visão harmônica da questão das drogas. Especialistas reclamam da ausência de dados que dimensionem o problema e da falta de uma abordagem única para drogas lícitas e ilícitas
As políticas públicas, programas e órgãos, na União, estados e municípios, incluindo o Judiciário e o Ministério Público, estão desarticulados, pulverizados e não formam redes eficientes e integradas, essenciais tanto à prevenção e repressão quanto ao tratamento e reinserção social. Essa opinião foi unânime entre senadores e especialistas ouvidos na subcomissão sobre dependentes químicos, da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Depósito de armas apreendidas pela polícia do Rio de Janeiro: maioria delas estava nas mãos de traficantes de drogas. Foto: Spray Filmes
A vontade política do poder público para enfrentar o problema também foi questionada, já que os recursos, além de insuficientes, muitas vezes não chegam aos seus objetivos. Dos R$ 410 milhões anunciados pelo governo em maio de 2010 para combater o crack, por exemplo, apenas dois terços foram aplicados até o momento.
Parte da ineficiência do Estado foi atribuída à falta de um melhor dimensionamento do problema das drogas e da dependência química por conta da falta de dados. Roberto Kinoshita, coordenador de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, afirma que é importante que não haja reação excessiva do poder público.
“O Executivo, o Legislativo, todos os agentes públicos, precisamos ter a firmeza necessária para enfrentar o problema, não minimizar, mas, ao mesmo tempo, ter a clareza de não alarmar de forma a gerar pânico. Ao contrário. Como agentes de Estado, devemos agir de forma a assegurar à sociedade que esse tipo de problema é possível de ser solucionado”.
Senadores, médicos e especialistas concordam que o Estado precisa trabalhar a questão das drogas ilícitas paralelamente ao das lícitas, como tabaco e, principalmente, bebidas alcoólicas, facilmente acessíveis e alvo de propaganda. Considerados porta de entrada para maconha, cocaína e crack, cigarro e álcool são apontados como principais problemas de saúde pública do país, muito maiores que o das drogas ilícitas.
Legislação
Tampouco há clareza acerca dos direitos dos dependentes e usuários. Por vezes encarados como vítimas, eles ainda enfrentam a discriminação e a criminalização do uso de drogas, que, em alguns momentos, podem colocar em risco garantias individuais em troca de soluções de força exigidas por uma sociedade assustada, como no caso do tratamento compulsório.
Na avaliação da advogada Roberta Duboc Pedrinha, especialista em Direito Penal e Sociologia Criminal, a Constituição e as leis penais colocam os usuários de drogas como inimigos da sociedade. Essa estratégia, analisa, busca dar uma resposta à população com medo da violência do tráfico de drogas, por meio de leis mais severas.
Na direção oposta, uma política de tolerância zero também foi defendida na subcomissão. Para José Luiz Gomes do Amaral, Presidente da Associação Médica Brasileira, “não é possível tolerar o crack nas ruas.
E é necessário que os agentes públicos trabalhem de maneira integrada para encaminhar usuários imediatamente ao serviço de saúde para serem monitorados”.

  Programa
de assistência para usuários de álcool e drogas inicia acolhimento

Publicado em SaúdeUSP
Online Destaque
 por Larissa Teixeira
 em 23 de abril de 2012 http://www5.usp.br/wp-content/themes/usp2011/images/fbico.png http://www5.usp.br/wp-content/themes/usp2011/images/twtico.png http://www5.usp.br/wp-content/themes/usp2011/images/okico.png
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Drogas lícitas e ilícitas no ambiente universitário
preocupam especialistas | Foto: Marcos Santos/USP Imagens
O problema do uso de álcool e drogas
ilícitas é crítico em todo o mundo. No Brasil, de acordo com pesquisa da
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) realizada em 2010, 52% da
população faz uso de bebidas alcoólicas, sendo que a maior frequência do uso –
e em maiores quantidades – é verificada entre jovens de 18 a 24 anos.
Locais que costumam reunir grande
concentração de estudantes nesta faixa etária, as universidades abrigam uma
parcela da população para quem o consumo destas  substâncias parece ainda
mais atrativo. Outro levantamento da Senad apontou que cerca de 60% dos
universitários brasileiros fizeram uso de bebidas alcoólicas em ao menos uma
ocasião nos 30 dias anteriores à pesquisa, e que quase a metade deles já
experimentaram alguma droga ilícita pelo menos uma vez na vida.
A USP, como outras
instituições de ensino, se inclui nestas estatísticas. É em tal contexto que a
Reitoria e a Superintendência de Assistência Social (SAS) idealizaram o Programa de Enfrentamento do Uso de Álcool e Drogas da USP (Você-USP).
O objetivo é estabelecer uma política interna de orientação, apoio e
acolhimento de usuários através de atividades preventivas e assistenciais,
entre outras, em curto, médio e longo prazo.
“A  USP não está
isolada do mundo e sofre dos mesmos problemas, daí a necessidade do programa –
além do alerta criado pelo absenteísmo [faltas frequentes]
de funcionários e alunos”, explica Waldyr Antonio Jorge, superintendente de
Assistência Social da USP.
Neste momento, o Programa está em fase inicial
de acolhimento. Veja informações sobre como particpar ao final do texto, em
“Serviço”.
Você-USP
Waldyr Antonio Jorge: política de acolhimento e
tratamento de dependentes na USP pode vir a ser modelo para o resto do país |
Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP
O programa Você-USP foi iniciado em
2008 com a constituição de um grupo de trabalho formado por médicos psquiatras,
psicólogos, assistentes sociais, funcionários e professores da USP de várias
áreas, com foco em duas vertentes: prevenção e assistência. Em janeiro desse
ano, o programa iniciou o serviço de acolhimento.  “Estamos em um período
de maturação. O grupo alinhou pensamentos, estabeleceu princípios comuns e
convidou parceiros”, afirma o professor Waldyr.
As parcerias foram firmadas com o
Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o
Instituto de Psicologia (IP), o Hospital Universitário (HU) e a
Superintendência de Saúde.
O superintendente
acrescenta que o Você-USP ganhou experiência proveniente do Programa do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas
(GREA) do IPq, que vem desenvolvendo trabalhos na área de pesquisa, ensino,
assistência e prevenção de álcool, tabaco e outras drogas desde 1981. “Estamos
resgatando esses colaboradores e as experiências que eles tiveram em um passado
recente para criar novas políticas”.
Em curto prazo, as atividades
realizadas serão baseadas no acolhimento dos integrantes da comunidade USP,
seguido de uma triagem da demanda, que identificará riscos e vulnerabilidades e
se responsabilizará pelo encaminhamento para outros serviços.
Em médio prazo, o programa pretende
identificar membros das unidades capazes de firmar parcerias e, em longo prazo,
buscará o gerenciamento de casos crônicos e a elaboração de programas
comunitários de prevenção.
A estigmatização dos usuários ainda é
frequente em vários setores da sociedade e na elaboração de políticas públicas
destinadas ao combate do transtorno. Para Marcos Boulos, superintendente de
saúde da USP,

“não é incomum deixar o tratamento de dependentes
em segundo plano. Marginalizar as pessoas não resolve o problema, pois a dependência
é uma doença”.

Neste sentido, o professor Waldyr
ressalta a importância do programa como contribuição para a prevenção e o
tratamento dos dependentes em todo o Brasil. “Queremos criar uma política
interna da USP, podendo posteriormente colaborar com o resto da sociedade, do
país. A universidade pública tem esse dever”, completa.
Serviço
O programa Você-USP é destinado aos
membros da comunidade USP, que inclui alunos, professores, funcionários e
pessoas da comunidade.
O acolhimento inicial está funcionando
das 8 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, na SAS (antiga Coseas). A recepção
será feita pela secretária, através de atendimento de demanda espontânea ou de
agendamento prévio, a princípio via email (voceusp@usp.br), e em breve por
telefone.
A primeira atividade será a
Identificação, com coleta de informações a partir do preenchimento de
formulário. Em seguida, o cliente será avaliado por uma assistente social para
triagem ou atendimento em uma das modalidades existente (acolhimento e/ou
atendimento psicológico e/ou médico).
O endereço da SAS é a Rua do
Anfiteatro, 295, Cidade Universitária, São Paulo.
Para mais
informações, acesse a Política do Programa Você USP.


 COMENTÁRIOS POR MARCIO SOARES. 

 O GOVERNO FEDERAL,ESTADUALE MUNICIPAL ESTÁ INVESTINDO MILHARES DE REAIS
EM PROGRAMAS E PROJETOS NA PREVENÇÃO, SAÚDE, EDUCAÇÃO, TRATAMENTO, REDUÇÃO DE DANOS E REINSERÇÃO SOCIAL PARA TODOS OS USUÁRIOS DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS, 
ASSIM COMO SUPORTE E AJUDA A FAMILIARES CODEPENDENTES.
PROCURE A REDE SOCIAL MAIS PRÓXIMA DE SUA RESIDÊNCIA E SE INSIRA NESTE PROGRAMA.
ESTAMOS ALCANÇANDO UMA ESTATÍSTICA INÉDITA NO COMBATE, SEGURANÇA, PROMOÇÃO DE VIDA E REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL.
ESTE É O SEGUNDO MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DOS PROGRAMAS DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS NO BRASIL.
PROFISSIONAIS QUALIFICADOS E PRONTIFICADOS A MODIFICAR A VIDA DOS USUÁRIOS DE DRGAS LÍCITAS E ILÍCITAS.
A CRIMINALIDADE, A ESTIGMAÇÃO, A ROTULAÇÃO, ESTARÃO EM BREVE COM OUTRA
DIDÁTICA NA MÍDIA E EM TODA A SOCIEDADE.

 SENAD- SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS E UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
CURSOS PARA CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS E LÍDERES COMUNITÁRIOS.
MAIS DE 40.000 CURSISTAS EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.






GRUPOS DE AJUDA  E REDES SOCIAIS.



















AGRADECIMENTOS.
AGRADEÇO A DEUS CONFORME EU O COMPREENDO, 
AS ENTIDADES ECLESIÁSTICAS, GOVERNO FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL,COMUNIDADES TERAPÊUTICAS,CLÍNICAS DE REABILITAÇÃO,REDES SOCIAIS DE TODO O BRASIL,AS CASAS DE ACOLHIMENTO TRANSITÓRIAS E A TODAS AS PESSOAS QUE CONTRIBUEM PARA QUE OS ADICTOS TENHAM UM LUGAR NA SOCIEDADE E SEUS DIREITOS DE CIDADANIA GARANTIDOS.

DEIXE SEU COMENTÁRIO,ELE É IMPORTANTE PARA
QUE EU POSSA APRIMORAR ESTE BLOG E ALCANÇAR 
TODOS OS MEUS OBJETIVOS. 
OBRIGADO.




domingo, 24 de agosto de 2014

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO - VOCÊ PODE...

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO -  24/08/2014



O QUE FAZER PARA AJUDAR UM DEPENDENTE QUÍMICO?



ADICÇÃO VOCÊ PODE SE CURAR.


ADICÇÃO VOCÊ PODE SE CURAR-24 de Agosto de 2014.

Família em pânico: Como lidar com a dependência química

   
Dependentes químicos mentem muito.
Fazem isso quase sempre, de forma a parecer verdade o que dizem.
Mas evidências e possíveis comprovações podem desmascará-los e mostrar a verdade. 
Como familiar, duvide do que eles dizem, porque um dependente químico mente para enganar-se, enganar os demais e permanecer na droga.
As mentiras fazem parte da doença que destrói, além do corpo, o caráter. Dependência química é doença e precisa ser tratada.
Não é brincadeira de fim-de-semana.
Características da dependência
1- Tolerância. O dependente precisa de mais quantidade da mesma substância para obter os mesmos efeitos, ou da acentuada diminuição dos efeitos mediante o uso contínuo da mesma quantidade da droga.
2- Síndrome de abstinência. O dependente sente mal-estar quando para de usar a droga (forte ansiedade, agitação, náuseas, vômitos, insônia, dor, depressão etc.).
3- Obsessão. Para adquirir a droga, o dependente faz coisas absurdas como roubar, gastar exageradamente, entrar em dívidas (até com os traficantes).
4- Exagero. A substância é usada em grandes quantidades e por um tempo maior do que o desejado.
5- Isolamento. Devido ao uso da substância, o dependente reduz ou abandona atividades profissionais, recreacionais e sociais.
Grupos de ajuda mútua para adictos às drogas, como os Narcóticos Anônimos, dizem que todo drogado irá cair em um dos três Cs: Clínica, Cadeia ou Cemitério. Isso é verdade e realidade, geralmente.
Infelizmente, a maioria dos adictos, durante um período que pode ser até longo, rejeita ajuda, nega o problema, até que chega ao fundo do poço, o qual pode ser a perda de tudo: do emprego, dos estudos, do(a) namorado(a), noivo(a) ou esposo(a), da moral, prisão, falência financeira, overdose com alto risco de morte, perda de bons amigos, crédito etc.
A família deve ser firme e não ceder em nenhum tipo de ajuda financeira, para que o indivíduo assuma as consequências da decisão de usar a droga. O dependente químico que não quer ajuda, destrói a própria vida e pode acabar com a vida dos que estão ao seu redor, seja financeiramente, com estresse etc.
Há também os três Cs dos familiares do dependente químico:
Primeiro: eu não Causei isto (a dependência); segundo: eu não posso Controlar isto; por último, eu não posso Curar isto.
É muito importante que todos os membros da família do viciado pensem nisto, entendam o problema e tomem a firme posição de não assumir a responsabilidade pela sobriedade dele.
O dependente é quem tem que tomar a decisão de procurar ajuda! Se a família assumir todas as responsabilidades pelo dependente, o viciado irá, provavelmente, manipulá-la.
Como assumir tudo?
Pagando as dívidas do dependente, pagando fiança para tirá-lo da prisão, comprando roupas, pagando o aluguel, a mensalidade da escola, repondo a mesada etc., visto que todo o dinheiro dele é gasto com a droga.
Nenhuma pessoa tem poder para fazer um dependente químico deixar de usar um tipo qualquer de droga. Isso é decisão da pessoa.
Ela é que precisa reconhecer o problema e procurar ajuda.
Se o indivíduo for levado a se tratar à força, ele até poderá ser internado em regime fechado e ficar lá um tempo.
Mas é muito provável que, assim que sair da reclusão, volte a usar a droga. Alguns recaem no mesmo dia em que saíram da clínica, porque não estavam internados por decisão pessoal e não mudaram os pensamentos obsessivos quanto ao desejo e decisão de usar a droga durante o tratamento.
A recaída após internação compulsória ocorrerá a menos que haja mudança radical na mente do adicto.
Isso tem que ver com admitir o problema e aceitar o tratamento voluntariamente.
 Internamento em clínica especializada sem a concordância e a decisão dele, provavelmente só fará com que haja perda de dinheiro, assim como de tempo e mão-de-obra gasta para conseguir isso.
É importante que os pais não se esgotem, até pelo amor que sentem pela pessoa e pelo desejo de vê-la liberta.
Deixar-se esgotar não ajuda em nada no processo de tentar ajudar o dependente.
Recomendo grupos de ajuda mútua para os familiares, tais como o Nar-Anon, que é o grupo de ajuda para amigos e familiares de dependentes químicos.
Eles possuem ótimas informações para ajudar o familiar ou amigo, a saber como lidar com a situação, tanto através de literatura especializada como através de suas esclarecedoras reuniões.
Se o dependente aceitar ir às reuniões do grupo, que poderia ser os Narcóticos Anônimos, ou mesmo Alcoólicos Anônimos, ou similar, poderá ser um ótimo início de recuperação que poderá trazer resultados estáveis e duradouros.
A experiência dos profissionais que trabalham com dependência química mostra que o sucesso é alcançado somente quando a pessoa aceita o tratamento voluntariamente.
Mesmo assim, o processo é difícil e tem muitas recaídas.
Impondo limites
Não forçar o dependente a se tratar não é o mesmo que deixar que ele faça o que quiser com a família, ou seja, morar na casa dos pais sem trabalhar, sem se tratar, só dando despesas, quem sabe roubando objetos ou dinheiro para adquirir a droga, perturbando a paz da família.
Talvez até oferecendo risco para a própria segurança da família devido às ameaças de traficantes em caso de dívidas, más companhias etc.
A família deve por um limite firme e decidido para não ser manipulada. Não é justo permitir que o dependente permaneça em casa, perturbando a todos com o problema da droga sem aceitar tratamento.
Às vezes, a colocação de limites tem que ser drástica, dura mesmo.
Pode doer o coração, mas tem que ser assim. Em muitos casos, impor limites firmes é a única forma de a pessoa afinal aceitar o tratamento. Muitas vezes, isso só acontece depois, infelizmente, de cair no fundo do poço, ou não.
Limite firme significa não poder sair à hora que quiser e voltar à hora que quiser e seguir as ordens dos donos da casa onde mora.
Se não quiser obedecer, tem que sair daquela casa e assumir a própria vida. Estamos falando de pessoas adultas.
Recomendo que conversem com outros familiares com experiência no problema, para compartilharem com vocês o que eles têm aprendido e que pode ser de extrema utilidade e encorajamento para a situação atual.
Deve ser oferecida à pessoa, a possibilidade de tratar-se e ela deve escolher. Se fizer a escolha séria para tratamento, a família deve dar todo o apoio necessário.
Se o dependente permanecer negando, a família deve impor limites, embora permaneça amando a pessoa.
O amor tem que ser firme.
Amar sem colocar limites para abuso como esse é permissividade, não é amor.
E a permissividade não ajuda ninguém.
Ficar firme e confiar em Deus também faz parte do processo.
Deus quer libertar a pessoa drogada, mas ela tem que cooperar.
Deus não usa a força para curar quem não quer ser curado.
Ele convida, e se a pessoa aceita a Sua ajuda, Ele manifesta Seu magnífico poder para libertar, usando os instrumentos que achar melhor.
Mas a pessoa tem que escolher a ajuda dos familiares e de Deus livremente, espontaneamente.
E entregar seu problema, sua vontade, sua vida aos Seus cuidados, um dia de cada vez. E a cura brotará.  

Que fazer para ajudar um drogado?
  1. Contar aos pais dele. Isso deve ser feito não como vingança mas para ajudar.
Se for feito como resultado de brigas e desentendimentos, a raiva pode influenciar os pais que, consequentemente, acabarão não enfrentando a situação com amor.
 2. Dar carinho e amor.
Pessoas que se drogam são muito carentes e, para elas, carinho e amor são essenciais.
Contudo, é preciso oferecer principalmente boa educação, mostrando o que são: responsabilidade, honestidade, justiça, gratidão, autopreservação, solidariedade.
Carinho e amor devem ser transmitidos ao drogado como uma forma de autopreservação.
Ele precisa saber que seu corpo é único e deve ser bem cuidado.
3. Ter uma estratégia.
É importante conhecer a situação e fazer um diagnóstico: qual é a droga usada?
Há quanto tempo a pessoa vive no vício?
Qual é a frequência de uso? Em que quantidade?
De que maneira a droga é usada e como é adquirida?
Não é fácil fazer essas perguntas e dificilmente o usuário se sente à vontade para respondê-las.
Em tal situação, o pai fica bravo e agressivo, enquanto a mãe se deprime, tem crises de choro, sente-se culpada. Apesar do envolvimento emocional, é preciso manter um diálogo tranquilo.
Se for impossível, procure a ajuda de uma terceira pessoa, que se sinta livre e preparada para colaborar (psicólogo, psiquiatra ou assistente social).
4. Saber o que dizer. Sempre que puder, insista com a pessoa para não usar drogas. Fale seriamente e diga-lhe como é difícil conversar com ela quando está drogada.
Esclareça que o prazer da droga é químico e não traduz valores interiores.
5. Saber os motivos que levam uma pessoa a se drogar.
Há diversas razões: Provar a segurança própria, curiosidade, incapacidade de enfrentar problemas, excesso de confiança em si mesmo, ser aceito pelo grupo que usa drogas, mudar o jeito de ser, acabar com a solidão ou apenas ocupar o tempo.

GRUPOS DE AJUDA.

NAR ANON

NARCÓTICOS ANÔNIMOS.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS.

Por favor deixe seu comentário,
me fará muito feliz poder aprimorar
este Blog.

Marcio Soares.
Ex-dependente químico, estudante universitário de Psicologia pela Universidade Pitágoras, capacitado pela Secretária Nacional de Políticas Sobre Drogas e Universidade Federal de Santa Catarina.UFSC.