ORAÇÕES,IBOGAÍNA MEDICINAL E TRATAMENTO PARA A CURA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA, ALCOOLISMO, TABAGISMO E OUTROS TRANSTORNOS COMPULSIVOS OBSESSIVOS, FAÇA SUA DOAÇÃO PARA AJUDAR UM DEPENDENTE QUÍMICO-SALVE UMA VIDA.-MEDITAÇÃO GUIADA POR KELI SOARES, REMOÇÃO,RESGATE,INTERNAÇÕES VOLUNTÁRIAS E INVOLUNTÁRIAS, COMO IDENTIFICAR UM DEPENDENTE QUÍMICO,GRUPOS DE AJUDA A USUÁRIOS DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS, FAMILIARES E CODEPENDENTES,AGRADECIMENTOS.
ORAÇÕES.
ORAÇÃO DA
SERENIDADE.
SERENIDADE.
DEUS, CONCEDA-ME A
SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE
SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR
AQUELAS QUE EU POSSO,
AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA
RECONHECER A DIFERENÇA.
RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.
"DEUS,CONCEDA-NOS
A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM
NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E
CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A
NOSSA-PARA QUE NENUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA
ADICÇÃO."
A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM
NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E
CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A
NOSSA-PARA QUE NENUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA
ADICÇÃO."
O que é a ibogaína?
A ibogaína é um alcalóide indólico psicoativo derivado do caule da raiz de uma planta africana, a Tabernanthe iboga. Na África a raiz da planta é conhecida coloquialmente como “iboga” ou “eboka”. Contém aproximadamente 12 alcalóides diferentes, dos quais a ibogaína é apenas um. Outros, tais como a tabernatina ou a ibogamina, aparentam também ser psicoativos. Nos últimos anos tem-se notado cada vez mais a capacidade da ibogaína para o tratamento da dependência de drogas e do álcool. Estudos científicos e relatórios variados sugerem que uma única administração de ibogaína remove os sintomas da abstinência de substâncias e reduz o desejo de uso durante algum tempo após a sua administração. Para além disso, acredita-se grandemente que as propriedades psicoativas da ibogaína (em doses altas pode induzir um estado sonhador durante algumas horas) ajudam os toxicodependentes a compreenderem e reverterem o seu comportamento em relação ao uso de substâncias.
História
Um alcalóide indólico ligeiramente psicoativo derivado de uma planta africana - a droga em forma de planta - é usado por grupos indígenas há milênios Os índios Bwiti, um grupo religioso da África Central, usam o caule da raiz da planta Tabernanthe iboga para uma variedade de propósitos sociais e religiosos, sobretudo como componente central do seu ritual de iniciação – uma intricada cerimônia de “renascimento” que dura 3 dias. Para se tornar membro do grupo é necessário completar esta cerimônia. Ambos os sexos são iniciados tipicamente entre os oito e os dezoito anos.
A descoberta de que a ibogaína pode tratar a dependência de substâncias é normalmente atribuída a Howard S. Lotsof – um ex-toxicodependente que vive em Nova Iorque e experimentou ibogaína pela primeira vez em 1962. Lotsof experimentou a ibogaína crendo que era uma nova droga recreativa, mas 30 horas depois apercebeu-se subitamente de que não sentia falta da heroína, nem tinha vontade de a procurar. A experimentação casual subsequente por amigos toxicodependentes revelou que este efeito era comum a outros utilizadores.
A descoberta de que a ibogaína pode tratar a dependência de substâncias é normalmente atribuída a Howard S. Lotsof – um ex-toxicodependente que vive em Nova Iorque e experimentou ibogaína pela primeira vez em 1962. Lotsof experimentou a ibogaína crendo que era uma nova droga recreativa, mas 30 horas depois apercebeu-se subitamente de que não sentia falta da heroína, nem tinha vontade de a procurar. A experimentação casual subsequente por amigos toxicodependentes revelou que este efeito era comum a outros utilizadores.
Química
Entre os cerca de uma dúzia de alcalóides indólicos complexos derivados da triptamina e encontrados na Tabernanthe iboga (da família das Apocynacea), a ibogaína é a sua substância alucinógena mais importante, e o principal composto psicadélico originário do continente africano. A extração dos alcalóides do caule da raiz resulta em puro hidrocloreto de ibogaína. A ibogaína, cuja denominação química é 12-metoxibogamina, é um inibidor da colinaesterase, uma enzima estimulante que afeta o sistema nervoso central. A molécula mostra a estrutura nuclear com dois anéis indólicos, comum à maioria das substâncias alucinógenas.
Efeitos
Em pequenas doses, assim como as folhas de coca na América do Sul, a iboga é ingerida pelos índios Bwiti para permanecerem acordados e alerta durante as grandes caçadas e viagens de canoa, as quais podem durar dois ou mais dias. Diz-se também possuir propriedades afrodisíacas. (Os frutos laranja-amarelados da T. iboga, do tamanho de azeitonas, são por vezes usados para tratar problemas de esterilidade nas mulheres).
Em quantidades maiores, a ibogaína é alucinógena. Causa náuseas e vômitos à semelhança do peiote. A este nível, o utilizador entra num estado de transe intenso e profundo, onde o movimento físico é impossível. O transe é muito visual, e normalmente manifesta-se como uma longa viagem.
A este nível a ação da ibogaína divide-se em três partes. A primeira é um período de quatro a seis horas semelhante ao sonho, durante o qual se experimentam apresentações visuais e pensamentos relacionados com acontecimentos passados. A segunda é um período intelectual ou cognitivo, no qual essas experiências são avaliadas, e a terceira é um período de estimulo residual que eventualmente resultará em sono. É após o utilizador acordar que nota a falta de desejo de tomar ou procurar as drogas das quais estava dependente. Todavia, deve notar-se que as respostas à ibogaína são bastante variáveis, de acordo com as características individuais do utilizador.
As visões da ibogaína contêm invariavelmente muitos detalhes pessoais. Um artifício simbólico que parece ser frequentemente usado pela ibogaína é a dissimulação de problemas pessoais do tipo mundial, geralmente enredos políticos ou ecológicos que aparentam ameaçar o planeta.
Uso medicinal
Estudos sugerem que a ibogaína tem um potencial considerável no tratamento da dependência de heroína, cocaína, base-livre de cocaína (crack), metadona, e álcool. Existe também a indicação de que pode ser útil no tratamento da dependência do tabaco. Foi ainda sugerido que a droga pode ter um potencial considerável no campo da psicoterapia, sobretudo no tratamento dos efeitos do trauma e do condicionamento.
Uma única administração de ibogaína tem três efeitos típicos úteis ao tratamento da toxicodependência. Primeiro, causa uma enorme redução dos sintomas do síndrome de abstinência, permitindo uma desintoxicação relativamente indolor. Segundo, o desejo de usar a droga decresce notavelmente durante algum tempo após o consumo da ibogaína, geralmente uma semana a vários meses. Isto foi confirmado por estudos científicos. Finalmente, a natureza psicoativa da ibogaína parece ajudar muitos toxicodependentes a compreenderem e reverterem os problemas por trás da dependência.
A ibogaína pode administrar-se facilmente em forma de cápsula, e não causa dependência. A dose para uso terapêutico é geralmente cerca de 5 a 8 microgramas por cada quilograma de peso corporal da pessoa. É geralmente aplicada num só tratamento feito num ambiente clínico com monotorização médica apropriada e avançada, no qual aparenta ser segura. Enquanto que sem dúvida acontece que alguns indivíduos cessam permanentemente o uso das drogas após uma só dose de ibogaína, para muitos o tratamento deve ser considerado apenas como o componente inicial num programa completo de reabilitação.
Embora aprovada para testes clínicos (em seres humanos) para o tratamento da toxicodependência nos EUA nos princípios dos anos 90, problemas no apoio financeiro e outras questões atrasaram tanto o desenvolvimento da pesquisa da ibogaína que, até princípios de 2005, esta mantém-se não disponível para a maioria dos toxicodependentes no mundo inteiro.
Uso
Para a primeira experiência (para efeitos estimulantes, não psicadélicos) a dose média são duas a três colheres de chá para mulheres, e três a cinco para homens.
Tradicionalmente, o caule da raiz é raspado e secado até se transformar num pó de cor castanha-amarelada. Por vezes mistura-se com água e bebe-se, mas diz-se que a raiz é mais forte quando fresca. Normalmente não se mistura, embora alguns grupos a usem com marijuana (chamada "yama" ou "nkot alok").
Avisos
Em níveis excessivos a ibogaína causa convulsões, paralisia, e morte por paragem respiratória. Os níveis tóxicos estão relacionados com o peso corporal.
Quem está a considerar tomar ibogaína para o desenvolvimento pessoal e ainda não experimentou terapia, é importante saber que o uso da droga pode parecer atrativo simplesmente porque representa um tratamento que evita o processo psicoterapêutico formal. Se este é o caso, há o risco da ibogaína piorar os sintomas. Quando existem muitas sensações reprimidas, e para muitas pessoas de cultura ocidental isto acontecerá inevitavelmente, o uso das drogas psicadélicas pode invocar reações perigosas como mecanismo de defesa contra o aparecimento de sentimentos dolorosos. Isto pode resultar em crenças ilusórias ou neuróticas que persistem muito após a sessão terminar.
Também é importante saber que o uso exclusivo da ibogaína será provavelmente insuficiente para causar uma transformação pessoal profunda. A ibogaína dá às pessoas uma percepção mental de aspetos reprimidos pela psique, mas sem ligação emocional significativa.
Vídeo interativo.
IBOGAINE-MEDICAL AN ALTERNATIVE TO CURE ADDICTION.
IBOGAÍNA.
DEPRESSÃO E CRISE.
DEPOIMENTO DE UM ADICTO.
DIA
DE COMBATE ÀS DROGAS
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Ronaldo Laranjeira é médico
psiquiatra, coordena a Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Faculdade de
Medicina da UNIFESP (Universidade Federal do Estado de São Paulo) e é PhD em
Dependência Química na Inglaterra.
As drogas acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área
encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o
corpo todo. Isso vale para todos os tipos de prazer – temperatura agradável,
emoção gratificante, alimentação, sexo – e desempenha função importante para a
preservação da espécie.
Evolutivamente o homem criou essa área de recompensa e é nela que
as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma
ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente.
Com a repetição do consumo, perdem o significado todas as fontes naturais de
prazer e só interessa aquele imediato propiciado pela droga, mesmo que isso
comprometa e ameace a vida do usuário.
MECANISMO GERAL DA DEPENDÊNCIA
Drauzio – Que mecanismo do corpo humano
explica o processo de dependência da droga?
Ronaldo Laranjeira – Acho importante
destacar que existe, no cérebro, uma área responsável pelo prazer. O prazer,
que sentimos ao comer, fazer sexo ou ao expor o corpo ao calor do sol, é
integrado numa área cerebral chamada sistema de recompensa. Esse sistema foi
relevante para a sobrevivência da espécie. Quando os animais sentiam prazer na
atividade sexual, a tendência era repeti-la. Estar abrigado do frio não só dava
prazer, mas também protegia a espécie. Desse modo, evolutivamente, criamos essa
área de recompensa e é nela que a ação química de diversas drogas interfere.
Apesar de cada uma possuir mecanismo de ação e efeitos diferentes, a proposta
final é a mesma, não importa se tenha vindo do cigarro, álcool, maconha,
cocaína ou heroína. Por isso, só produzem dependência as drogas que de algum
modo atuam nessa área. O LSD, por exemplo, embora tenha uma ação perturbadora
no sistema nervoso central e altere a forma como a pessoa vê, ouve e sente, não
dá prazer e, portanto, não cria dependência.
Vários são os motivos que levam à dependência química, mas o final
é sempre o mesmo. De alguma maneira, as drogas pervertem o sistema de
recompensa. A pessoa passa a dar-lhes preferência quase absoluta, mesmo que
isso atrapalhe todo o resto em sua vida. Para quem está de fora fica difícil
entender por que o usuário de cocaína ou de crack, com a saúde deteriorada, não
abandona a droga. Tal comportamento reflete uma disfunção do cérebro. A atenção
do dependente se volta para o prazer imediato propiciado pelo uso da droga,
fazendo com que percam significado todas as outras fontes de prazer.
Drauzio – Você diz que a evolução criou,
no cérebro, um centro de recompensa ligado diretamente à sobrevivência da
espécie. As abelhas, quando pousam numa flor e encontram néctar, liberam um
mediador chamado octopamina, neurotransmissor presente nas sensações de prazer.
Esses mecanismos são bastante arcaicos?
Ronaldo Laranjeira – O
sistema de prazer é muito primitivo. É importante para as abelhas e para os
seres humanos também. A droga produz efeito tão intenso porque age nesses
mecanismos biológicos bastante primitivos.
Drauzio – Mecanismos
tão arcaicos assim representam uma armadilha poderosa. Na verdade, provoca-se
um estímulo forte que está mexendo com milhares de anos de evolução.
Ronaldo Laranjeira – Acho que estamos
cada vez mais valorizando esse tipo de mecanismo. A droga é um fenômeno
psicossocial amplo, mas que acaba interferindo nesse mecanismo biológico
primitivo.
DEPENDÊNCIA É UM PROCESSO DE
APRENDIZADO
Drauzio – A maioria das pessoas bebe com
moderação, mas algumas fazem uso abusivo do álcool. Há quem fume maconha ou use
cocaína esporadicamente, mas existem os que fumam crack o dia inteiro. O que explica
essa diferença? A resposta está na droga ou no usuário?
Ronaldo Laranjeira – Parte da
resposta está na tendência ao uso crônico e na história de cada pessoa. Quando
começou a usar? Como interpreta os sintomas da síndrome de abstinência? Além
disso, o que vai fazer com que repita a experiência não é só a busca do prazer,
mas a tentativa de evitar o desprazer que a ausência da droga produz.
A dependência é um processo de aprendizado. O fumante, por exemplo,
pela manhã já manifesta sintomas da abstinência. Fica irritado e sua capacidade
de concentração baixa. Ele fuma, o desconforto diminui. Vinte minutos depois, o
nível de nicotina no cérebro cai, voltam os sintomas da abstinência e ele vai
aprendendo a usar a droga pelo efeito agradável que proporciona e para evitar o
desprazer que sua falta produz.
A dependência é fruto, então, do mecanismo psicológico que a um só
tempo induz o indivíduo a buscar o prazer e evitar o desprazer, e fruto das
alterações cerebrais que a droga provoca. Essa interação entre aspectos
psicológicos e efeito farmacológico vai determinar o perfil dos sintomas de
abstinência de cada pessoa. A compulsão é menor naquelas que toleram a
abstinência um pouco mais, e maior nas que a inquietação é intensa diante do
menor sinal da síndrome de abstinência.
Resumindo: a dependência química pressupõe o mecanismo psicológico
de buscar a droga e a necessidade biológica que se criou no organismo. Disso
resulta a diversidade de comportamentos dos usuários.
A maconha é um bom exemplo. Seu uso compulsivo hoje é maior do que era há 20, 30 anos e, de acordo com as evidências, quanto mais cedo o indivíduo começa a usá-la, maior é a possibilidade de tornar-se dependente. Como garotos de 12, 13 anos e, às vezes, até mais novos, estão usando maconha, atualmente o problema se agrava. Além disso, as concentrações de THC (princípio ativo da maconha) aumentaram muito nos últimos tempos. Na década de 1960, andavam por volta de 0,5% e agora alcançam 5%. Portanto, a maconha de hoje é 10 vezes mais potente do que era naquela época.
A maconha é um bom exemplo. Seu uso compulsivo hoje é maior do que era há 20, 30 anos e, de acordo com as evidências, quanto mais cedo o indivíduo começa a usá-la, maior é a possibilidade de tornar-se dependente. Como garotos de 12, 13 anos e, às vezes, até mais novos, estão usando maconha, atualmente o problema se agrava. Além disso, as concentrações de THC (princípio ativo da maconha) aumentaram muito nos últimos tempos. Na década de 1960, andavam por volta de 0,5% e agora alcançam 5%. Portanto, a maconha de hoje é 10 vezes mais potente do que era naquela época.
Diante disso, a Escola Paulista de Medicina sentiu a necessidade de
montar um ambulatório só para atender os usuários de maconha e há uma lista de
espera composta por adolescentes e jovens adultos desmotivados, que fumam seis,
sete baseados por dia e não conseguem fazer outra coisa na vida. Isso não
acontecia quando a concentração de THC era mais fraca e o acesso à droga mais
restrito.
Drauzio - Quando se conversa com usuários
de maconha de muitos anos, eles lastimam que a droga tenha perdido a qualidade.
Sua explicação prova exatamente o contrário. Terão essas pessoas desenvolvido
um grau de tolerância maior à droga?
Ronaldo Laranjeira - Acho que a
queixa é fruto de um certo saudosismo, uma vez que há tipos de maconha, entre
eles o skank, que chegam a ter 20% de THC. Na Holanda, foram desenvolvidas
cepas que contêm maior concentração desse princípio ativo, o que faz com que a
maconha perca a classificação de droga leve e se transforme numa substância
poderosa para causar dependência. Deve-se considerar, ainda, como justificativa
da queixa que o uso crônico causa sempre certa tolerância.
Drauzio - No Carandiru, minha experiência
mostra que há quem fume um baseado a cada 30 minutos. Uma droga que exija tal
frequência de consumo não pode ser considerada leve, não é verdade?
Ronaldo Laranjeira – Infelizmente
não existem drogas leves, se produzirem estímulo no sistema de recompensa
cerebral. Em geral, as pessoas perguntam: mas se a droga dá prazer, qual é o
problema? O problema é que ela não mexe apenas na área do prazer. Mexe também
em outras áreas e o cérebro fica alterado. Diante de uma fonte artificial de
prazer, ele reage de modo impróprio. Se existe a possibilidade de prazer
imediato, por que investir em outro que demande maior esforço e empenho? A
droga perverte o repertório de busca de prazer e empobrece a pessoa. Comer,
conversar, estabelecer relacionamentos afetivos, trabalhar são fontes de prazer
que valorizamos, mas não são imediatas.
CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS
DOS USUÁRIOS
Drauzio – O uso crônico do álcool provoca
uma série de alterações que todo mundo conhece e reconhece. Em relação às
outras drogas, de acordo com sua experiência pessoal e não com as definições
dos livros, quais as principais características do usuário?
Ronaldo Laranjeira – No
ambulatório da Escola Paulista de Medicina que atende usuários de maconha, pude
notar que há dois grupos distintos. Um é constituído por jovens que perderam o
interesse por tudo o que faziam. Não estudam nem trabalham. Estão completamente
desmotivados. É o que chamamos de síndrome amotivacional. O nome é feio, mas
pertinente. O outro grupo é formado por pessoas nas quais se estabelece uma
relação complexa entre maconha e doenças mentais como psicose e depressão. Não
se sabe se a maconha produz a doença mental. O que se sabe é que ela piora os
sintomas de qualquer uma delas, seja ansiedade ou esquizofrenia.
AÇÃO E EFEITO DAS DIFERENTES
DROGAS
Drauzio-Teoricamente, quando a pessoa ansiosa fuma
maconha, fica mais relaxada. Você acha que isso é um mito?
Ronaldo Laranjeira – É
importante distinguir, na droga, o efeito imediato do efeito cumulativo. No
geral, sob a ação da maconha, a pessoa ansiosa relaxa um pouco, mas esse é um
efeito de curto prazo. O álcool também relaxa num primeiro momento. No entanto,
as evidências demonstram que nas pessoas ansiosas seu uso crônico aumenta os
níveis de ansiedade, porque o cérebro reage tentando manter o sistema em
equilíbrio. É o efeito de homeóstase. Se alguém usa um estimulante, passado o
efeito, o cérebro não volta ao funcionamento normal imediatamente. Surge o
efeito rebote. Isso ocorre com qualquer droga. Tanto com a maconha quanto com o
álcool, findo o efeito depressor, o efeito rebote elevará os níveis de
ansiedade.
Drauzio – Como age a maconha na memória?
Ronaldo Laranjeira - A maconha
diminui a concentração, a memória e a atenção. É um efeito bastante rápido.
Estudos mostram que, se alguém usar maconha num dia e medir os níveis de
memória e concentração no outro, eles estarão ligeiramente alterados. Isso tem um
impacto bastante negativo na vida dos adolescentes.
Na verdade, não há droga que melhore o desempenho intelectual. Nós
sabemos que pessoas criativas usam drogas e produzem coisas criativas. Se elas
não fossem criativas por natureza, não haveria droga no mundo capaz de produzir
esse resultado.
Drauzio - Quais são os
efeitos crônicos da cocaína?
Ronaldo Laranjeira – Em relação à saúde, o
efeito mais grave da cocaína são os problemas cardíacos e cardiovasculares.
Quando associada ao álcool, então, ela é uma das principais causas de infarto
do miocárdio em adultos jovens.
ASSOCIAÇÃO PERIGOSA DA COCAÍNA
COM O ÁLCOOL
Drauzio – Por que o usuário de cocaína
bebe tanto?
Ronaldo Laranjeira – De alguma
forma, o álcool faz com que a pessoa se sinta mais liberada e use cocaína, um
estimulante potente. Para diminuir a excitação, ela torna a beber e, como num
círculo vicioso, a usar cocaína. A confusão cerebral aumenta consideravelmente
e a tendência é beber ou cheirar mais. Trata-se de uma reação perturbadora em
que o álcool incentiva o consumo de cocaína e vice-versa.
Drauzio – Fico assustado com a quantidade
de bebida destilada que o usuário de cocaína consome.
Ronaldo Laranjeira – A cocaína
aumenta a resistência ao álcool, porque um pouco de seu efeito depressor é atenuado
pela cocaína. Por outro lado, a pessoa tolera quantidades maiores de álcool,
porque precisa abrandar os efeitos altamente excitantes da cocaína.
Sempre é válido repetir que álcool e cocaína representam uma das associações de drogas mais perigosas que existem. Ao que parece, tal associação dá origem a uma terceira molécula extremamente tóxica para cérebro e para o músculo cardíaco.
Sempre é válido repetir que álcool e cocaína representam uma das associações de drogas mais perigosas que existem. Ao que parece, tal associação dá origem a uma terceira molécula extremamente tóxica para cérebro e para o músculo cardíaco.
Drauzio – No Carandiru, vi meninos de 20
e poucos anos com infarto do miocárdio ou derrame cerebral puxando o braço ou a
perna depois de uma seção de crack ou de uma overdose de cocaína. Isso acontece
frequentemente?
Ronaldo Laranjeira – Infelizmente,
no Brasil, não há dados precisos sobre o que aconteceu com os usuários de
cocaína, porque o sistema médico não é muito coordenado. Se eles existissem,
ficaríamos horrorizados.
Tivemos uma pequena experiência acompanhando, por cinco anos, o
primeiro grupo de usuários de crack que foi internado em Cidade de Taipas,
interior de São Paulo. Era uma população de classe média baixa. No final desse
período, 30% tinham morrido em acidentes ou por morte violenta. Nesse caso, as
famílias não sabiam dizer quem eram os responsáveis pelas mortes: os
traficantes ou a polícia.
Não sabemos se isso ocorre com todos os usuários de crack. Temos certeza,
porém, de que poucas doenças apresentam esse índice de mortalidade.
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA /
EFEITO REBOQUE
Drauzio – Como se manifesta o efeito
rebotque?
Ronaldo Laranjeira – O mecanismo de
recompensa cerebral é importante para a preservação da espécie e ninguém é
contra o prazer. Ao contrário, deveríamos estimular o surgimento de inúmeras
fontes de prazer. A dependência química, entretanto, cria uma ilusão de prazer
que acaba perturbando outros mecanismos cerebrais. Se, fumando um baseado, a
pessoa relaxa, findo o efeito, a ansiedade ganha força, pois a síndrome de
abstinência é imediata. É o chamado efeito rebote.
A cocaína age de forma diferente. O efeito rebote está na
impossibilidade de sentir prazer sem a droga. Passada a excitação que ela provoca,
a pessoa não volta ao normal. Fica deprimida, desanimada. Tudo perde a graça.
Como só sente prazer sob a ação da droga, torna-se um usuário crônico. Às
vezes, tenta suspender o uso e reassumir as atividades normais, mas nada lhe dá
prazer. Parece que, por vingança divina, o cérebro perdeu a capacidade de
experimentar outras fontes que não a desse prazer artificial que a droga
proporciona.
Essa é uma das tragédias a que se expõem os dependentes químicos.
No processo de reabilitação, quando a pessoa para de usar droga, é fundamental
ajudá-la a reencontrar fontes de prazer independentes da substância química.
Drauzio – Quem está de fora dificilmente
entende o comportamento do dependente. “Esse cara, em vez de estar namorando,
indo ao cinema, estudando, fica cheirando cocaína ou fumando crack”, é o que
normalmente todos pensam. Isso dá a sensação de que o outro é fraco, com
comportamento abjeto, digno de desprezo. Quem está passando por isso, vê a
realidade de forma diferente?
Ronaldo Laranjeira – Na verdade,
essa pessoa está doente. Seu cérebro está doente, com a sensação de que não
existe outro prazer além da droga. Isso acontece também com o cigarro, uma
fonte preciosa de prazer para os fumantes que adiam a decisão de parar de fumar
por medo de perdê-la. De fato, 30% dos fumantes, logo depois que se afastam da
nicotina, apresentam sintomas expressivos de depressão e precisam ser medicados
com antidepressivos.
BUSCA DO PRAZER TOTAL
Drauzio - Você acha que um dia aparecerá
uma droga cujo mecanismo de ação se encarregue de nos deixar felizes sem
provocar malefícios no cérebro?
Ronaldo Laranjeira – Não acredito.
Fica difícil imaginar uma droga que aja só no centro de prazer sem perturbar os
demais mecanismos bioquímicos do cérebro, que é um órgão complexo e
evolutivamente preparado para vivenciar muitas formas de prazeres sutis. Para tais
estímulos, está aparelhado. Para os advindos das drogas, não.
Drauzio – Você não acha que o homem está
sempre à procura do prazer total?
Ronaldo Laranjeira – A busca do prazer é
uma característica positiva do ser humano. No caso das drogas, porém, ao querer
superar a própria biologia por um artifício grosseiro, ele acaba se
empobrecendo. O desejo de intensificar o prazer ao máximo empurra o homem para
uma guerra que jamais será vencida.
CAMPANHAS CONTRA AS DROGAS
Drauzio – Quando analisamos as campanhas
contra as drogas, verificamos que se baseiam muito nos aspectos negativos
dessas substâncias. A ideia é sempre assustar o usuário: “droga mata”. Aí, o
garoto fuma um baseado e não morre. Ao contrário, sente-se bem e fica achando
que tudo não passa de uma grande mentira. Você acha que o enfoque das campanhas
é ingênuo?
Ronaldo Laranjeira – Estamos ainda muito
no começo. Na criação de um modelo do que acontece com os usuários de droga, as
campanhas estão numa fase bastante embrionária, mas acho que estão certas ao
afirmar que drogas fazem mal. Ficar só nisso, porém, é passar uma informação de
saúde ingênua e pobre. É preciso dizer como e por que as drogas são altamente
prejudiciais ao organismo para que a pessoa tome uma decisão firme, bem
alicerçada, e disponha-se a abandoná-las.
As evidências nos mostram que, quando se trabalha com a prevenção,
a prioridade deve ser dada aos fatores de risco. Todavia, a partir do momento
em que já está instalado o consumo (maconha, nos casos mais comuns), as
estratégias teriam de ser bem diferentes.
ORIENTAÇÃO AOS PAIS
Drauzio – Muitas vezes os
pais ficam apavorados quando encontram maconha nas coisas dos filhos. Como você
orienta quem vive esse problema?
Ronaldo Laranjeira – Na
verdade, maconha é a primeira droga ilícita que a pessoa consome, mas antes
disso, em geral, já experimentou o álcool e o cigarro. Já não se discute mais
que, quanto mais cedo o adolescente entrar em contato com a droga, maior será a
probabilidade de “escalar”, isto é, de partir para outras drogas ou intensificar
o uso da maconha. É muito difícil prever quem vai ou não embarcar nesse
processo. Sabe-se, porém, que quantos mais amigos envolvidos com drogas ele
tiver, maior risco correrá do uso tornar-se crônico.
O primeiro passo para enfrentar a situação é os pais se informarem
sobre o que está acontecendo na vida dos filhos e voltarem a exercer controle
mais efetivo sobre suas atividades. Em geral, esse problema reflete uma certa
crise familiar. Por razões diversas, pais e filhos se distanciaram. Por isso, a
estratégia básica é levar ao conhecimento dos pais o que está acontecendo com
seus filhos e os riscos que eles correm.
Quanto ao adolescente, é complicado conversar sobre esses riscos. A
tendência do jovem que já se envolveu com maconha é minimizá-los ao máximo.
“Que mal existe em fumar um baseado por semana?” é a pergunta que muitos fazem.
Acontece que, na maioria das vezes, quem começou precocemente, no período de
seis meses, estará fumando um baseado por dia.
Na entrevista clínica, não dá para antever o caminho que cada um
percorrerá no mundo das drogas. Quem já teve o desprazer de acompanhar um
adolescente numa entrevista, tranquilizar os pais, dizendo – “Olhem, ele só
está usando uma vez por semana. Essa é uma experiência pela qual ele deve
passar.” – e, depois de dois anos, ver esse jovem totalmente deteriorado,
traficando drogas, fica muito preocupado com o momento certo em que deve
interferir. Esse é o desespero dos pais e o dilema dos profissionais: agir na
medida exata da necessidade de cada caso. Nem todos precisam de tratamento, mas
não se pode deixar escapar aqueles para os quais o acompanhamento clínico é
indispensável.
Drauzio – Em que você se baseia para
julgar se um garoto, que afirma fumar maconha a cada dois meses , representa
risco de tornar-se um usuário crônico?
Ronaldo Laranjeira – É preciso estar
atento a três fatores que combinados são sinais de alerta e requerem algum tipo
de acompanhamento. O primeiro é atitude por demais tranquila do adolescente que
considera a maconha inofensiva e destituída de inconveniências. Depois, é
importante considerar a rede social em que está inserido. Os amigos com quem
convive são usuários da droga? Por último, deve-se avaliar seu desempenho nas
atividades cotidianas. É o caso do bom aluno até os 13 anos, que foi perdendo o
interesse pela escola e não reage mesmo diante da ameaça de perder o ano.
PARANOIA ASSOCIADA AO CONSUMO
DE DROGAS
Drauzio – A
paranoia é um efeito terrível da cocaína. O indivíduo cheira e entra numa crise
persecutória alucinante. O que leva alguém a usar uma droga sabendo que irá
provocar uma sensação medonha e que nenhum prazer oferece?
Ronaldo Laranjeira – Essa é a essência
da dependência química de uma droga. Primeiro aparece o efeito prazeroso e,
depois, o desprazer. Com a cocaína, isso é mais intenso. Seu efeito de
excitação e de prazer é imediato, ocorre em poucos segundos. Alguns minutos
depois, desaparece e surgem os efeitos desagradáveis. Confrontando os dois,
prevalece a lembrança dos bons momentos e a pessoa volta a usar a droga. Tive
um paciente que injetava cocaína. Suas veias tinham sumido, mas mesmo assim ele
não desistia. Expunha-se ao tormento de dezenas de picadas para obter um único
resultado positivo que, em sua balança emocional, compensava o sofrimento
anterior. Os fumantes têm comportamento parecido. Muitos, mesmo com
traqueostomia, não deixam de fumar.
Drauzio - Conheci alguns que, apesar da
insuficiência vascular cerebral, ficavam tontos e caíam no chão quando fumavam,
mas não desistiam e logo depois acendiam um cigarro outra vez.
Ronaldo Laranjeira - É a força da
dependência, um fenômeno diversificado cuja essência é a disfunção cerebral
provocada por várias drogas e que se manifesta em pessoas de personalidades
diferentes.
Drauzio - A maconha também pode provocar paranoia?
Drauzio - A maconha também pode provocar paranoia?
Ronaldo Laranjeira – É menos comum, mas
casos de paranoia também ocorrem especialmente em pessoas que já apresentaram
algum problema mental. Quem tem um surto psicótico e fuma maconha, por exemplo,
faz um péssimo negócio, porque se intensificarão os sintomas dessa doença já
estabelecidos anteriormente.
No que se refere à cocaína, nem todos que manifestam esses sintomas
desenvolverão a síndrome paranoica. No entanto, quando isso acontece, as
consequências são desastrosas. Soube de um usuário de cocaína que, em crise,
saiu em disparada por uma estrada, foi atropelado e morreu. Há outros que pegam
uma arma e disparam a esmo.
FORÇA PODEROSA DA DEPENDÊNCIA
Drauzio – Muitos
usuários garantem que a maconha é uma droga fácil de largar, que não causa
dependência. Isso é verdade?
Ronaldo Laranjeira – Cada droga tem um
perfil de dependência, e a maconha não é muito diferente das demais. Como já
foi dito, atualmente ela está dez vezes mais forte do que era há 30 anos. Por
isso, não é tão fácil afastar-se dela, principalmente se a pessoa começou a
fumar na adolescência, quando ainda era um ser em formação.
O acompanhamento de usuários de maconha, no ambulatório da Escola
Paulista de Medicina, sugere exatamente o contrário. As pessoas conseguem
suspender o uso da droga durante alguns dias, mas a vontade fica incontrolável
e elas voltam a fumar os baseados.
Drauzio – No Carandiru, examino rapazes
com tuberculose que fumam cigarros de nicotina, de maconha e crack.
Explico-lhes que eles não podem fumar de jeito nenhum porque seus pulmões estão
doentes, muito inflamados. Na semana seguinte, eles me informam que conseguiram
suspender o crack e a maconha, mas o cigarro está difícil. Isso se repete nas
semanas subsequentes. Tive centenas de casos como esse, que me convenceram de
que o cigarro é mais difícil de largar do que as outras drogas. Estou
exagerando?
Ronaldo Laranjeira – Embora o efeito da
nicotina não seja tão poderoso quanto o da maconha, é muito mais constante.
Imaginemos que o fumante dê dez tragadas em cada cigarro e fume vinte cigarros
por dia. Feitas as contas, num único dia seu cérebro recebeu um reforço
positivo pelo menos duzentas vezes. Cada tragada é igual a uma injeção de
nicotina na veia. Esse estímulo, repetido através dos anos, faz com que a
dependência de nicotina seja mais poderosa do que as outras. A maconha, no
momento, passa por processo semelhante. Mais disponível e mais barata, seu
consumo aumentou e, consequentemente, o número de cigarros fumados por dia e os
estímulos cerebrais que provocam aumentaram também. Portanto, em termos de
dependência, as duas drogas não diferem muito. Pelo atual padrão de consumo,
mais fácil, acessível e intenso, maconha e nicotina têm muito em comum. Por
isso, não compartilho a ideia de que maconha seja uma droga leve.
Drauzio – O usuário de cocaína diz que
deixará de usar a droga quando quiser. No entanto, admite que não possa vê-la,
porque entrará em desespero e a vontade de consumi-la ficará incontrolável.
Como se pode explicar esse fenômeno?
Ronaldo Laranjeira
– Ficar longe da droga, quando se está disposto a abandoná-la, faz parte do
processo de aprendizado. No exato instante em que a pessoa vê a cocaína, seu
cérebro começa a preparar-se para recebê-la e dispara um mecanismo que chamamos
de craving ou
fissura. Isso vale para qualquer droga. Depois que ficou dependente, é quase
impossível alguém ver a droga e resistir ao desejo de usá-la. Por isso, na fase
inicial do tratamento, aconselha-se que o usuário se afaste completamente de
todos esses estímulos, pois ficará menos difícil lidar com o fenômeno da
dependência química.
http://drauziovarella.com.br/audios-videos/drauzio-varella-entrevista-sebastiao-salgado/
PROGRAMA DE APADRINHAMENTO."AJUDE UM DEPENDENTE QUÍMICO".
"JUNTOS SOMOS MUITO MAIS".
Sou Marcio Soares, profissional em dependência química, Líder Comunitário e Conselheiro Municipal capacitado pelo SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) e estou cadastrando usuários de Crack que não possuem condições para um tratamento.
Faça sua doação e acompanhe comigo os resultados desta campanha.
Banco Itau Unibanco S/A
Agência 3164 Poços de Caldas-Mg.
C/C- 04217-2
marcio.soares86@yahoo.com.br
marciosoaresmarcinho@hotmail.com
MEDITAÇÃO GUIADA POR KELI SOARES-PSICOLOGA,
ABRIR A ALMA E VENCER OS VÍCIOS.
kelisoares@hotmail.com
INDICAÇÃO DE CLÍNICA DE RECUPERAÇÃO E CURA COMPLETA DA DOENÇA ADICÇÃO.
INTERNAÇÕES, remoção e resgate profissionalizado.
marcio.soares86@yahoo.com.br
Tels: (35)37126887 fixo
Cels:(35)98784034 vivo 88538200 oi 91524231 tim.
24 HS.
"JUNTOS SOMOS MUITO MAIS".
Marcio Soares
marciosoaresmarcinho@hotmail.com
marcio.soares86@yahoo.com.br
AGRADECIMENTOS.
Agradecendo a Deus em primeiro lugar, pela vida, pela saúde e pela orientação concedida para ajudar as pessoas com problemas e transtornos obsessivos compulsivos, ás Comunidades Terapêuticas,Clínicas de Reabilitação,Entidades Eclesiásticas,aos Governos municipais, estaduais e federal, às redes sociais interativas, e a todas as pessoas que estão envolvidas na prevenção,uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas.
Deixe o seu comentário, ele é importante para que eu possa aprimorar este trabalho.