lunes, 4 de noviembre de 2013

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: 04/11/2013

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: 04/11/2013


ORAÇÕES, PROGRAMA ANTITABAGISMO DO GOVERNO FEDERAL, COMO IDENTIFICAR UM DEPENDENTE QUÍMICO, DEPOIMENTOS DE MARCIO SOARES, EX DEPENDENTE QUÍMICO E PATRÍCIA, MEDITAÇÃO GUIADA POR KELI SOARES, PSICÓLOGA, INDICAÇÃO DE CLÍNICA DE TRATAMENTO VOLUNTÁRIA E INVOLUNTÁRIA, REMOÇÃO E RESGATE PROFISSIONALIZADO,  O QUE É A CO-DEPENDÊNCIA, TEM CURA? DEPOIMENTO DE CO-DEPENDENTES, GRUPOS DE AJUDA A FAMILIARES,  DEPENDENTES DE ÁLCOOL E DEPENDENTES QUÍMICOS, AGRADECIMENTOS.










ORAÇÕES.

 ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS,
 CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE 
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.



"DEUS,CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A NOSSA-PARA QUE NENUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."




PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL ANTI-TABAGISMO
PROCURE AJUDA SUS(SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.)


A NICOTINA MATA MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO.

COMO IDENTIFICAR UM DEPENDENTE QUÍMICO.

Sinais das drogas... e como identificar um dependente

0Os adultos que possuem crianças e jovens, devem ficar atentos ás mudanças extremas no comportamento de todos eles. As mudanças de padrões e desempenho seja, escolar ou doméstico, a aparência e simples atitudes, podem ser indicativos básicos do uso de álcool e drogas. Estes sinais juntos formam um padrão que associados, revelam o uso de drogas. Mas não se apavorem. Use a inteligência e não tente resolver o problema sozinho, procure ajuda, pois se nesta nossa região já existe muita oferta e consumo de drogas, também já existe muitos profissionais e gente de boa vontade. 
OUTROS SINAIS DE DROGAS - O consumidor sempre mantém por perto a posse de equipamentos relacionados com drogas, como cachimbos, papel para cigarros, frascos descongestionantes ou pequenos maçaricos de butano. Ainda são sinais, plantas peculiares ao vivo ou em desenho, coleção de latas de cervejas, tocos de cigarros, sementes ou folhas em cinzeiros, caixinhas ou em bolsos das roupas.Também fique atento aos odores das drogas, o cheiro de incenso ou de outros aromas que são usados como, “encobrimento” de vestígios. 
IDENTIFICAÇÃO COM A CULTURA DE DROGAS - Normalmente o usuário ou potencial consumidor, gosta de revistas ou slogans relacionados com drogas nas roupas. Não gostam de conversas e brincadeiras que se preocupam com o álcool e as droga, mas de imediato, manifesta hostilidade em todas discussões sobre o assunto. 
SINAIS DE - DETERIORAÇÃO FÍSICA - É comum no usuário, lapso de memória, curto alcance de atenção, dificuldade de concentração. Fraca coordenação física, fala indistinta ou incoerente. Aparência doentia, indiferença para com a higiene e a aparência pessoal. Olhos injetados, pupilas dilatadas. Distintas quedas nas notas do aluno, deveres não concluídos, aumento das faltas ou atrasos. 
MUDANÇAS - NO COMPORTAMENTO - Depois de algum tempo, compulsoriamente ele passa a ter uma desonestidade crônica (mentiras, furtos, fraudes). Problemas com a policia. Mudança de amigos, atitude evasiva ao falar sobre novas amizades. Ódio, hostilidade, irritabilidade e fingimento, crescentes e inadequados. Menor motivação, energia, autodisciplina, amor-próprio e diminuição do interesse por atividades extracurriculares e hobby. 
COMO RECONHECER - UM DEPENDENTE: - Como prova de AMOR, é preciso que os adultos e pais saibam muito mais sobre drogas, para poderem fazer avaliação mais satisfatória e não confundirem estes sintomas com a instabilidade normal da adolescência. Para facilitar faço um resumo, fique atento: 1.Mudança brusca no comportamento da criança ou do jovem; 2.Irritabilidade sem motivo aparente e explosões nervosas; 3.Inquietação motora, a criança ou o jovem se apresenta constantemente impaciente, inquieto, irritado e violento; 4.Depressões, estado de angústia, suor, tudo sem motivo aparente; 5.Queda do aproveitamento escolar ou desistência dos estudos; 6.Insônia rebelde fica fazendo caminhadas noturnas pela casa. 
FINALMENTE DAMOS INFORMAÇÕES GERAIS COMO IDENTIFICAR UM DEPENDENTE QUÍMICO: 1.Olhos vermelhos e lacrimejantes, cheirantes de cola; 2.Lábios constantemente lambidos para mantê-los úmidos, disso resultando rachaduras ou deslocamento da película labial, viciados em anfetaminas; 3.Drástica perda de peso, heroína, ópio, crack e cocaína; 4.Óculos escuros usados em ocasiões impróprias e em lugares desnecessários, para esconder a dilatação das pupilas; 5.Passos vacilantes, desorientados, viciados em barbitúricos; 6.Nariz vermelho, mucosa nasal irritada ou em carne viva, viciado em cocaína; 7.Suor profundo e cheiro peculiar do corpo, viciado em anfetaminas; 8.Camisa de mangas longas, usadas sempre para esconder a marca de “picos”, viciado em cocaína ou drogas injetáveis; 9.Tremor das mãos, viciado em anfetaminas.
Colaborador: Oded Grajew



 DEPOIMENTO DE MARCIO SOARES-EX DEPENDENTE QUÍMICO.


Vou relatar aqui neste Blog como consegui a minha recuperação, reabilitação, reinserção social e cura completa da dependência química.
Depois de várias tentativas de me livrar dos vícios, isto durante mais de 20 anos de adicção ativa, internações voluntárias e involuntárias, internações psiquiátricas e muitas recaídas...
Foi quando resolvi pedir ajuda.
Sabia que precisava de uma intervenção medicamentosa e um tratamento mais rigoroso, pois eu era um adicto com compulsão obsessiva compulsiva, como a maioria dos adictos são em relação ao álcool e drogas.
Depois de chegar ao fundo do poço, de ir morar na rua,pois minha família já estava cansada de meus comportamentos insanos...
Resolvi então passar por um tratamento do programa do governo federal , através do Caps AD (Centro de atenção psicossocial Álcool e Drogas.).
Um programa com profissionais qualificados e profissionalizados em Dependência química.
Fiquei internado durante 18 dias no Hospital Sta Lucia de Poços de Caldas-MG. sob intervenção medicamentosa, desintoxicação física, seções de psicologia e clínica geral com vários exames laboratoriais. Todo o suporte necessário para uma reabilitação nos aspectos da saúde física, mental, emocional, social e espiritual.
Já tem quase 2 anos que estou limpo e há 40 dias que deixei de fazer o uso de remédios psicotrópicos...posso então dizer que estou livre de todas as substâncias psicoativas que alteram o meu comportamento.
Coloquei em prática todos os conhecimentos adquiridos ao longo de minha adicção ativa, trabalhos que realizei em comunidades terapêuticas, clinicas voluntárias e involuntárias,como coordenador de disciplina, ministrador de reunião de 12 passos de Narcóticos Anônimos, reuniões de partilhas de sentimentos e avaliação terapêutica de residentes.
É muito importante a nossa conversão total de valores, pois vivíamos uma inversão de valores; eramos mentirosos, manipuladores, egoístas e repletos de falhas de comportamento e defeitos de caráter. 
Foi através de um trabalho interior, mudança de hábitos, amizades, ambientes e a  reconstrução de minha vida que comecei a receber as dádivas da recuperação.
É só através de uma entrega total, rendição...
Primeiro passo:
"Admitimos que eramos impotentes perante a nossa doença e que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis".
Segundo passo:
"Decidimos entregar nossas vontades e nossa vida aos cuidados de um Poder maior do que nós".
Terceiro passo:
Decidimos entregar nossa vida e nossas vontades aos cuidados de Deus, conforme nós o compreendemos"
Aprendi que devemos resgatar a imagem moral de Deus,em todas as suas origens,valores e virtudes.
É através do amor incondicional que hoje direciono minha nova vida...vencendo todos os obstáculos, frustrações e aflições que a vida nos impõe...
Hoje posso sentir o prazer de viver  todos os eventos que a natureza me oferece.


INDICAÇÃO DE CLÍNICAS VOLUNTÁRIAS E INVOLUNTÁRIAS.
REMOÇÃO E RESGATE PROFISSIONALIZADO.


INDICAÇÃO DE CLÍNICAS DE RECUPERAÇÃO, REMOÇÃO E RESGATE ESPECIALIZADO.
marcio.soares86@yahoo.com.br
cel:35 9878403 vivo
35 91524231 tim
35 88538200 oi

REMOÇÃO E RESGATE PROFISSIONAL.

DEPOIMENTO DE UMA JOVEM.
PATRICIA.

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana frequentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica aguentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.


OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.

 




MEDITAÇÃO GUIADA POR KELI SOARES-PSICÓLOGA.

AUTOCONHECIMENTO.

kelisoares@hotmail.com
O QUE É A CO-DEPENDÊNCIA.

Codependência

Alguns familiares, cônjuges e companheiros(as), se dedicam excessivamente aos parentes com alcoolismo, drogas ou outros transtornos da personalidade.
Família | Dependências |

Intrigante e até misteriosa, é a aparente perseverança com que alguns familiares, normalmente cônjuges e companheiros(as), se dedicam aos parentes com problemas de dependência, alcoolismo, jogo patológico ou outro transtorno grave da personalidade. Difícil entender como e porque essas pessoas suportam heroicamente todo tipo de comportamento problemático, ou até atitudes sociopáticas dos companheiros(as), como se assumissem uma espécie de desígnio ou “carma”, para o qual fossem condenados para todo o sempre.
Não se consegue compreender porque essas pessoas abrem mão da possibilidade de ser feliz ou de diminuir o sofrimento, permanecendo atreladas à pessoa problemática, suportando toda a tirania de sua anormalidade, como se esse fosse o único papel reservado pelo destino. Os profissionais com prática no exercício da clínica psiquiátrica sabem das dificuldades existenciais dessas pessoas codependentes, ou seja, “dependentes” dos companheiros(as) problemáticos, quando estes deixam o vício. Parece que os codependentes ficaram órfãos, de uma hora para outra, perdidos e sem propósito de vida. Não é raro que passem elas, as pessoas codependentes, a apresentar problemas semelhantes àqueles dos antigos dependentes que cuidavam. Codependência é um transtorno emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 e 80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, e atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo patológico e outros problemas sérios da personalidade. Codependentes são esses familiares, normalmente cônjuge ou companheira(o), que vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas, sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão diante do dependente e de seus problemas. São pessoas que têm baixa auto-estima, intenso sentimento de culpa e não conseguem se desvencilhar da pessoa dependente. O que parece ficar claro é que os codependentes vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo, na maior parte do tempo, de cuidar de sua própria vida, auto-anulando sua própria pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. Essa atitude patológica costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e namoradas(os) de alcoolistas, dependentes químicos, jogadores compulsivos, alguns sociopatas, sexuais compulsivos, etc. O Codependente é Atado na pessoa problemaUma expressão que representa bem a maneira como o codependente adere à pessoa problemática é atadura emocional. Dizemos que existe atadura emocional quando uma pessoa se encontra atrelada emocionalmente a coisas negativas ou patológicas de alguém que o rodeia; seja esposo, filho, parente, companheiro de trabalho, etc. Devida a essas amarras emocionais o codependente passa a ser quase um outro dependente (da pessoa problemática). A Codependência se manifesta de duas maneiras: como um intrometimento em todas as coisas da pessoa problema, incluindo horário de tomar banho, alimentação, vestuário, enfim, tudo o que diz respeito à vida do outro. Em segundo, tomando para si as responsabilidades do outra pessoa. Evidentemente, ambas atitudes propiciam um comportamento mais irresponsável ainda por parte da pessoa problemática. Percebe-se na codependência um conjunto de padrões de conduta e pensamentos (patológicos) que, além  compulsivos, produzem sofrimento. O codependente almeja ser, realmente, o salvador, protetor ou consertador da outra pessoa, mesmo que para isso ele esteja comprovadamente prejudicando e agravando o problema do outro. Como se nota, o problema do codependente é muito mais dele próprio do que da pessoa problemática e, normalmente, a nobre função do codependente depende da capacidade de ajudar ou salvar a outra pessoa, que sempre é transformada em vítima e não responsável pelos próprios problemas. Por causa do envolvimento de toda a família nos problemas do dependente ou alcoolista, considera-se que o alcoolismo ou o uso nocivo de drogas é uma doença que afeta não apenas o dependente, mas também a família. Sintomas da CodependênciaCodependência é uma condição específica que se caracteriza por uma preocupação e uma dependência excessivas (emocional, social e a vezes física), de uma pessoa em relação à outra, reconhecidamente problemática. Depender tanto assim de outra pessoa se converte em uma condição patológica que caracteriza o codependente, comprometendo suas relações com as demais pessoas. Em pouco tempo o codependente começa a achar que ninguém apóia a pessoa problema (como ele), que ambos são incompreendidos, ele e a pessoa problemática, ambos não recebem o apoio merecido, etc. O Codependente tem seu próprio estilo de vida e seu modo de se relacionar consigo próprio, com os demais e com a pessoa problemática. Devido sua baixa auto-estima, ele sempre se preocupa mais com os outros do que consigo mesmo (pelo menos aparentemente). A pessoa codependente não sabe se divertir normalmente porque leva a vida demasiadamente a sério, parecendo haver um certo orgulho em carregar tamanha cruz, em suportar as ofensas, humilhações e frustrações. Como ele precisa desesperadamente da aprovação dos demais, porque no fundo ele mesmo sabe que está exagerando em seus cuidados com a pessoa problemática, procura ter complacência e compreensão com todos por uma simples questão de reciprocidade (quer que os outros também entendam o que está fazendo). A Codependência se caracteriza por uma série de sintomas e atitudes mais ou menos teatrais, e cheias de Mecanismos de Defesa, tais como:
1. - Dificuldade para estabelecer e manter relações íntimas sadias e normais, sem que grude muito ou dependa muito do outro 2. - Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática o codependente mantém-se com a serenidade própria dos mártires. 3. - Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na realidade ele queria que a pessoa problemática tivesse. 4. - Necessidade obsessiva de controlar a conduta de outros. Palpites, recomendações, preocupações, gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre super solícito com quase todos (assim ele justificaria que sua solicitude não é apenas com a pessoa problemática). 5. - Condutas pseudo-compulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática ele “nunca sabe bem porque fez isso”, diz que não consegue se controlar. 6. – Sentir-se responsável pelas condutas de outros. Na realidade ele se sente mesmo responsável pela conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele aparenta ser responsável também pela conduta dos outros. 7. - Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa problemática parece ser satisfatório. 8. – Constante sentimento de vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa problemática fosse, de fato, sua. 9. – Baixa autoestima. 10. - Dependência da aprovação externa, até por uma questão da própria auto-estima. 11. - Dores de cabeça e das costas crônicas que aparecem como somatização da ansiedade. 12. - Gastrite e diarréia crônicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito. 13. - Depressão. Resultado final
Parece um nobre empenho ajudar a outras pessoas que se estão se autodestruindo, como no caso dos alcoolistas ou dependentes químicos, do jogo ou do sexo compulsivos. Entretanto, se quem ajuda se esquece de si mesmo, se entrega à vida da outra pessoa problemática, então estamos diante da Codependência. A dor naCodependência é maior que o amor que se recebe e se uma relação humana resulta prejudicial para a saúde física, moral ou espiritual, ela deve ser desencorajada. Na realidade a codependência é uma espécie de falso-amor, uma vez que parece ser destrutivo, tendo em vista que pode agravar o problema em questão, seja a dependência química, alcoolismo, transtornos de personalidade, etc. Todo amor que não produz paz, mas sim angústia ou culpa, está contaminado de codependência, é um amor patológico, obsessivo é bastante destrutivo. Ao não produzir paz interior nem crescimento espiritual, a codependência cria amargura, angustia e culpa, obviamente, ela não leva à felicidade. Então, vendo desse jeito, a codependência aparenta ser amor, mas é egoísmo, medo da perda de controle, da perda da relação em si. Disfunção FamiliarNa família da pessoa problemática as relações familiares e a comunicação interpessoal vão se tornando cada vez mais complicadas. A comunicação se faz mais confusa e indireta, de modo que é mais fácil encobrir e justificar a conduta do dependente do que discuti-la. Esta dificuldade (disfunção) vai se convertendo em estilo de vida familiar e produzindo, em muitos casos, o isolamento da família dos contatos sociais cotidianos. As regras familiares se tornam confusas, rígidas e injustas para seus membros, de forma que os deveres passam a ser distorcidos, com algum prejuízo das pessoas que não têm problemas e privilégios da pessoa problemática. Como se vê, a conduta codependente é uma resposta doentia ao comportamento da pessoa problemática, e se converte em um fator chave na evolução da dependência, isto é, a codependência promove o agravamento da situação da pessoa problemática, processo chamado de facilitação. Mas, os codependentes não se dão conta de que estão facilitando o agravamento do problema, em parte pela negação e em parte porque estão convencidos de que sua conduta esta justificada, uma vez que estão “ajudando” o dependente a não se deteriorar ainda mais e que a família não se desintegre. Costuma ser mais freqüente do que se pensa, as pessoas codependentes buscarem ajuda médica, porém, sem que tenham crítica de tratar-se de codependência. Antes disso, essas pessoas se queixam de depressão ou simplesmente de estresse. Os profissionais de saúde que trabalham na área de dependências, correm sempre o risco de desenvolver codependência como resultado da exposição crônica à dependência dos pacientes. As manifestações dessa codependência profissional são muito variadas, podendo dizer respeito à assumir franca e pesada responsabilidade pelo dependente, protege-lo das conseqüências de suas decisões, e dar-lhe sermões repetitivos, enfim, assumir atitudes que ultrapassam as funções do profissional. Quando acontece a codependência em profissionais da área (médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, pessoal da enfermagem), normalmente não há uma crítica imediata da situação, senão a sensação de que todas as atitudes objetivam genuinamente ajudar o paciente. Entretanto, a codependência está longe de ajudar, sendo mais provável um agravamento da dependência ou uma facilitação. O impacto que a família sofre com o uso de drogas por um de seus membros é correspondente as reações que vão ocorrendo com o sujeito que a utiliza. Este impacto pode ser descrito através de quatro estágios pelos quais a família progressivamente passa sob a influência das drogas e álcool:
1. Na primeira etapa, é preponderantemente o Mecanismo de Negação. Ocorre tensão e desentendimento e as pessoas deixam de falar sobre o que realmente pensam e sentem. 2. Em um segundo momento, a família demonstra muita preocupação com essa questão, tentando controlar o uso da droga, bem como as suas conseqüências físicas, emocionais, no campo do trabalho e no convívio social. Mentiras e cumplicidades relativas ao uso abusivo de álcool e drogas instauram um clima de segredo familiar. A regra é não falar do assunto, mantendo a ilusão de que as drogas e álcool não estão causando problemas na família. 3. Na terceira fase, a desorganização da família é enorme. Seus membros assumem papéis rígidos e previsíveis, servindo de facilitadores. As famílias assumem responsabilidades de atos que não são seus, e assim o dependente químico perde a oportunidade de perceber as conseqüências do abuso de álcool e drogas. ? comum ocorrer uma inversão de papéis e funções, como por exemplo, a esposa que passa a assumir todas as responsabilidades de casa em decorrência o alcoolismo do marido, ou a filha mais velha que passa a cuidar dos irmãos em conseqüência do uso de drogas da mãe. 4. O quarto estágio é caracterizado pela exaustão emocional, podendo surgir graves distúrbios de comportamento e de saúde em todos os membros. A situação fica insustentável, levando ao afastamento entre os membros gerando desestruturação familiar
Recuperação da CodependênciaCodependência também pode ser agravante e desencadeante de depressão, suicídio, doenças psicossomáticas, e outros transtornos. Os grupos de ajuda para familiares de dependentes (químicos e alcoólicos) visam, principalmente, reverter este quadro, orientando os familiares a adotarem comportamentos mais saudáveis. Os profissionais acham que o primeiro passo em direção a esta mudança é tomar consciência e aceitar o problema. O tratamento da Codependência pode consistir de psicoterapia, grupos de auto ajuda, terapia familiar e em alguns casos, antidepressivos e ansiolíticos. Os grupos de auto ajuda para familiares de dependentes, tais como, Alanom e Codependentes Anônimossão de grande utilidade no processo de recuperação familiar da codependência. Codependentes AnônimosNos mesmos moldes dos Alcoólicos AnônimosCodependentes Anônimos são grupos de ajuda com metodologia de relato em grupo e do estímulo para observância de algumas recomendações disciplinares e de alguns passos importantes. As chamadas Doze Tradições dos Codependentes Anônimos foram adaptados das 12 Tradições de Alcoólicos Anônimos conforme abaixo:
1- Nosso bem-estar comum deve estar sempre em primeiro lugar; a recuperação pessoal depende da unidade de Codependentes Anônimos. 2- Somente uma autoridade preside, em última análise, ao nosso propósito comum – um Poder Superior amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar. 3- O único requisito para ser membro da unidade de Codependentes Anônimos é ter um sincero desejo para relacionamentos saudáveis e amorosos. 4- Cada Grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que afetam outros Grupos, ou Codependentes Anônimos como um todo. 5- Cada Grupo tem um único propósito primordial – levar sua mensagem ao Codependente que ainda sofre. 6- Um Grupo de Codependentes Anônimos nunca deverá jamais endossar, financiar ou emprestar o nome de Codependentes Anônimos a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à irmandade, para que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio não nos desviem de nosso propósito espiritual. 7- Cada Grupo deverá ser totalmente auto-sustentável, recusando assim contribuições de fora. 8- Codependentes Anônimos deverá permanecer sempre não profissional, embora nossos centros de serviços possam empregar trabalhadores especializados 9- Codependentes Anônimos, jamais deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas ou comitês de serviço diretamente responsáveis perante aqueles a quem prestam serviços. 10- Codependentes Anônimos não opinam sobre questões alheia à Irmandade, portanto, o nome de Codependentes Anônimos, jamais deverá aparecer em controvérsias públicas. 11- Nossas relações com o público baseiam-se na atração em vez da promoção; cabe-nos sempre preservar o anonimato pessoal em nível de imprensa, rádio e filmes. 12- O anonimato é a base espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades.
Vejamos agora os Doze Passos de Codependentes Anônimos, também adaptados dos12 Passos de Alcoólicos Anônimos
1- Admitimos que éramos impotentes perante os outros - que nossas vidas haviam se tornado incontroláveis. 2- Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós, poderia nos devolver a sanidade. 3- Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidado de Deus como nós O concebíamos. 4- Fizemos um destemido e minucioso inventário moral de nós mesmos. 5- Admitimos perante a Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas. 6- Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter. 7- Humildemente rogamos a Deus para que nos livrasse de nossas imperfeições. 8- Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados. 9- Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem. 10- Continuamos fazendo o inventário pessoal, e quando nós estávamos errados, nós o admitíamos prontamente. 11- Procuramos através da prece e da meditação melhorar nosso contato consciente com Deus como nós O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e força para realizar essa vontade. 12- Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos levar esta mensagem para outros codependentes e praticar estes princípios em todos as nossas atividades.
American Society of Addiction Medicine propõe três fases para o tratamento de famílias de dependentes químicos, sendo que o nível de intervenção varia de acordo com a meta de tratamento estabelecida, bem como as necessidades da família. A tabela abaixo sumariza os níveis de intervenção familiar de acordo com as fases:
Fase I: - 1. Trabalhar a negação; - 2. Interromper o consumo de substâncias Fase II: - 1. Prevenir recaídas; - 2. Estabilizar a família, melhorando seu funcionamento. Fase III:- 1. Aumentar a intimidade do casal, no plano emocional e sexual.
Segundo a psicóloga Neliana Buzi Figlie, especialista em dependência química, a Fase Iobjetiva que o dependente   atinja a abstinência. Para tal é importante auxiliar as pessoas a assumir a responsabilidade sobre seus comportamentos e sentimentos. Por vezes, alguns membros podem ser atendidos conjuntamente, enfatizando a diminuição da reatividade do impacto de um familiar nos outros. Ao pensar no modelo de doença, nesta fase é trabalhado o conceito de Codependência. No referencial sistêmico, o foco centra-se na esposa definir uma posição de modo a quebrar o circulo repetitivo do funcionamento familiar e desta forma, auxiliar o dependente em sua recuperação. O referencial comportamental trabalha com a perspectiva de visualizar comportamentos do cônjuge que reforcem o comportamento aditivo, almejando a substituição por comportamentos que reforcem a sobriedade. Na Fase II, ainda segundo Neliana Buzi Figlie, o foco é identificar padrões disfuncionais na família como um todo, tanto na família de origem, quanto da família de procriação. Nesta fase é importante retomar rituais familiares e conforme o grau de dificuldade, o encaminhamento para uma psicoterapia familiar especializada pode ser realizado. A Fase III é definida como uma nova fronteira no tratamento da dependência química, sendo uma das áreas menos exploradas e talvez uma das mais controversas. Muito tempo após a cessação do consumo de substâncias, alguns relacionamentos continuam desgastados. Nesta fase o tratamento tem como meta aumentar a intimidade do casal e a participação de ambos no processo é fundamental. Em termos de modalidades de tratamentos psicológicos, Neliana Buzi Figlie discorre sobre 4 tipos:
Grupos de Pares, onde os membros da família são distribuídos em diferentes grupos dependentes químicos, pais, mães, irmãos, cônjuges, etc. A interação entre pares é facilitadora de mudanças, uma vez que escutar de um par não é o mesmo que escutar de um profissional, porque o par passa por situação semelhante e não é alvo de fantasias e idealizações como o terapeuta. Grupos de Multifamiliares. Através de um encontro de famílias que compartilham da mesma problemática, cria-se um novo espaço terapêutico que permite um rico intercâmbio a partir da solidariedade e ajuda mútua, onde as famílias se convocam para ajudar a solucionar o problema de uma e de todas, gerando um efeito em rede. Todas as famílias são participantes e destinatárias de ajuda. Psicoterapia de Casal, onde os casais podem ser atendidos individualmente ou também em grupos, uma vez que o profissional tenha habilidades para conduzir as sessões sem expor particularidades que não sejam adequadas ao tema focado. Psicoterapia Familiar. Aqui a é a abordagem mais especializada segundo um referencial teórico de escolha do profissional para a compreensão do padrão familiar e intervenção. Nesta modalidade se reúne a família e o dependente químico.
para referir: Ballone GJ - Codependência - in. PsiqWeb, Internet, disponível emwww.psiqweb.med.br, revisto em 2008.
CO DEPENDÊNCIA TEM CURA?
Vencer a Co-Dependência
Vencer a Co-Dependência
Como Deixar de Controlar os Outros e Começar a Cuidar de Si
Edição/reimpressão: 2005
Páginas: 332
Editor: Sinais de Fogo Publicações
ISBN: 9789728541774
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7,50€
Disponibilidade: Normalmente segue para o correio em 24 horas 
ATENÇÃO: dado tratar-se de uma edição já com alguns anos, alertamos para a possibilidade do produto a fornecer poder apresentar alguns sinais naturais de envelhecimento e/ou marcas de manuseamento.

    Sinopse
    «Sabia que algo estava a dar cabo da minha vida, mas não sabia o que era. Descobrir a minha co-dependência e a forma de me curar dela foi como descobrir o fogo.»
    Se, como acontece com tanta gente, esqueceu a sua própria vida por se encontrar na situação dramática de zelar pela vida de outra pessoa, talvez se tenha tornado co-dependente — e este livro seja a ajuda de que precisa.
    A co-dependência tem a ver com formas ostensivas ou subtis de permitirmos que a relação com outras pessoas — por interesse egoísta delas ou por preocupação obsessiva nossa — nos conduza à loucura.
    Numa linguagem acessível, a autora revela-nos muitas histórias pessoais sobre a forma como a co-dependência afeta a nossa vida de múltiplas maneiras: desde assumirmos uma responsabilidade excessiva por um progenitor alcoólico, passando por sentirmo-nos controlados pelo nosso cônjuge ou por um filho, até às areias movediças dos sentimentos e à falta de energia causada pelo excesso de preocupação com aqueles que nos rodeiam, descurando o cuidado connosco até deixarmos de ter vida própria.
    Com casos instrutivos retirados da vida real, reflexões pessoais, exercícios e testes de auto-avaliação,Vencer a Co-dependência é um mapa legível, direto e simples do mundo surpreendente da co-dependência, traçando o caminho para a liberdade e para uma vida de cura, esperança e felicidade.
    Vencer a Co-Dependência de Melody Beattie

    Críticas de imprensa
    «Beattie compreende o que é estar a afundar-se, o que lhe permite ajudar melhor aqueles que ainda se encontram à deriva.»
    Time
    GRUPOS DE AJUDA A FAMILIARES E USUÁRIOS DE ÁLCOOL E DROGAS LÍCITAS E  ILÍCITAS.
    GRUPOS DE AJUDA A FAMILIARES CO DEPENDENTES E USUÁRIOS DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS.
    GRUPO DEPENDÊNCIA QUÍMICA COMPARTILHANDO SENTIMENTOS.FACEBOOK.
    JUNTE SE A NÓS.
    GRUPO DE AJUDA ON LINE 24 HORAS.
    CONSELHO TUTELAR
    NARCÓTICOS ANÔNIMOS.
    CAPS A/D 
     CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE ÁLCOOL E DROGAS.
    UM PODER MAIOR DO QUE NÓS... UM DEUS CONFORME CADA UM DE NÓS
     O COMPREENDE.
    AGRADECIMENTOS.
    A DEUS EM PRIMEIRO LUGAR,AOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS E TODOS OS SEUS FUNCIONÁRIOS,COMUNIDADES TERAPÊUTICAS, ENTIDADES ECLESIÁSTICAS,E AO GOVERNO FEDERAL DO BRASIL/SENAD/SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS E A TODAS AS COMUNIDADES,CONSELHOS MUNICIPAIS, LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS E A TODOS QUE VESTEM ESTA CAMISA QUE É O COMBATE,PREVENÇÃO,TRATAMENTO E REINSERÇÃO SOCIAL DESTES INDIVÍDUOS QUE TEM O MESMO DIREITO HUMANO DE SER FELIZ.
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