lunes, 7 de octubre de 2013

ADICÇÃO VOCÊ PODE SE CURAR-07/10/2013

 ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!   -07/10/2013
ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!   .07/10/2013 :  ORAÇÕES, DEPOIMENTO DE UMA JOVEM,MEDITAÇÕES GUIADAS,PROGRAMA ANTI-TABAGISMO,ALCOOLISMO,GRUPOS DE AJUDA,COMENTÁRIOS POR MARCIO SOARES, COMO  IDENTIFICAR  UM USUÁRIO DE DROGA,SINAIS DE DEPENDÊNCIA,COMPORTAMENTOS,EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS,VIDA SOCIAL E FAMILIAR,CRIANÇAS E ADOLESCENTES,MEDITAÇÕES GUIADAS POR KELI SOARES,COMENTÁRIOS POR MARCIO SOARES:DROGAS, O QUE VOCÊ ME DIZ DAS DROGAS?REMOÇÃO E RESGATE ESPECIALIZADO, INDICAÇÃO DE INTERNAÇÕES VOLUNTÁRIAS E INVOLUNTÁRIAS,,GRUPOS DE AJUDA,AGRADECIMENTOS.
ORAÇÕES.
OVORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS, CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE 
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.



"DEUS,CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A NOSSA-PARA QUE NENUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."



PROGRAMA DO GOVENO FEDERAL ANTI-TABAGISMO
PROCURE AJUDA SUS(SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.)

 
A NICOTINA MATA MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO.




 DEPOIMENTO DE UMA JOVEM.




Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.


OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.


LIMPAR MEMÓRIAS EQUIVOCADAS
POR KELI SOARES.
AUTO ACEITAÇÃO.
POR KELI SOARES
ALCOOLISMO.
UMA LUTA QUE SE VENCE DIARIAMENTE.
Milhões de pessoas tentam vencer a dependência do álcool, tão perigosa quanto ao vicio da maconha,da cocaína e do crack.Reconhecer o problema e aceitar apoio da família são fundamentais para o controle da doença.
Tente imaginar a dificuldade que um indivíduo tem pra dizer não,quando o corpo e a mente dizem sim. Esse é um dos desafios diários de pessoas que lutam contra o alcoolismo.
Para a maioria delas,que já experimentaram as piores consequências que o álcool pode trazer,recusar um copo de cerveja  ou uma taça de vinho pode ser a chance de reconstruírem suas vidas.O alcoolismo é uma doença crônica,que não tem cura,de acordo com a Organização Mundial de Saúde,Minha opinião é bem diferente e sou um exemplo vivo de cura completa desta doença.A doença pode ser controlada com abstinência.O primeiro passo para superar o vício é reconhecer o problema e aceitar ajuda,especialmente  da família.
Estima-se que até 15% da população mundial seja dependente do álcool, um problema que pode trazer consequências para a saúde tão sérias quanto a maconha,cocaína e crack.Para se ter uma ideia em cada internação provocadas por estas drogas 20 são por alcoolismo.Dados do último estudo sobre o consumo de álcool no Brasil,feito em 2007 e apresentado pelo Sistema N acional de Politicas sobre drogas(SISNAD),mostram que 11%da população masculina bebe todos os dias e 9,1% dos jovens menores de idade consumem bebidas alcoólicas ao menos, uma vez por semana.
GENÉTICA E PERSONALIDADE ESTÃO ENVOLVIDAS.
Não existe uma causa específica,seja biológica ,psicológica ou social,para o alcoolismo.Parte dos especialistas aponta a origem genética,já incidência de dependentes de alcoólatras é maior se comparados ao resto da população.Ambientes familiares tensos também podem estimular o vício. Existem ainda traços de personalidade que predispõem à dependência,como,timidez,agressividade e imaturidade sexual.
Mas ninguém vira alcoólatra do dia para a noite.Tudo começa,geralmente,como um ato esporádico,que vai ficando frequente. O álcool diminui a timidez,causa euforia e relaxa.Enfim,”acaba”com os problemas do cotidiano,nem que seja por algumas horas.E muita gente busca sensações como estas diariamente.Com o tempo,porém, o organismo,vai ficando tolerante,ou seja,o cérebro precisa de uma dose cada vez maior para alcançar os mesmos efeitos.
Nessa etapa,algumas pessoas percebem o descontrole e conseguem frear o consumo excessivo.Para outras, o álcool se torna uma prioridade,uma compulsão.Os reflexos  disso podem levar tempo para aparecer e ser percebidos,contudo são avassaladores: abandono da rotina,afastamento do trabalho,dividas por causa da bebida e mudanças radicais de comportamento.Não é a toa que o alcoolismo esteja relacionado ao desemprego,a acidentes de trânsito e violência doméstica.Familiares e amigos sofrem e lutam para fazer o dependente parar de beber, o que torna a convivência com ele,muitas vezes impossível.
A longo prazo, o álcool intoxica o organismo e causa problemas digestivos,inflamação da mucosa gástrica e cirrose.O alcoólatra pode ficar anêmico e com baixo numero de glóbulos brancos,sem falar na diminuição da libido,impotência e até mesmo a esterilidade.
Com tantas consequências ruins,a maioria dos dependentes tenta abandonar o vício,mas não consegue superar as crises de abstinência.
Entre 12 e 24 horas após a última dose,podem surgir tremores,fraqueza dos membros,sudorese  e náuseas.Algumas pessoas sofrem convulsões(a chamada epilepsia alcoólica) e alucinações. O maior perigo é o dependente chegar ao delirium tremens,quando acontece insonia pesadelos,desorientação e tremores nas mãos,que se estendem a cabeça e ao resto do corpo.Os sintomas de abstinência são tão desagradáveis que as recaídas tornam-se comuns.
TRATAMENTO DEVE INCLUIR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.
É por isso que o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, liderada por um especialista em dependência química,é tão importante na fase inicial do tratamento.
Assim os sintomas podem ser amenizados,evitando que o paciente volte ao vício.
A partir daí,as consequências físicas,intelectuais,psicológicas e sociais do vício podem ser tratadas. E a família, que sofre tanto quanto o dependente,também precisa de supervisão médica e psicológica.
A terapia de grupo é um dos métodos mais eficientes no controle do alcoolismo e é indicada,inclusive,em paralelo com o tratamento médico.
O AA(Alcoólatras Anônimos)são referências no apoio a alcoólatras a mais de 50 anos.Na entidade voluntários em geral(dependentes em recuperação)dão apoio emocional e ajudam o usuário de álcool a aceitar sua limitação,sem qualquer custo.Assim,ele ganha auto-confiança para continuar o tratamento.
A psicoterapia individual também atua como uma ferramenta importante, em que o dependente revela suas angústias e lida com seus medos.O psicoterapeuta pode identificar fatores de risco e criar estratégias de comportamento que ajudem a evitar recaídas. Em geral, os médicos ainda prescrevem medicamentos que auxiliam o alcoólatra a reduzir o consumo.
Alcançar e manter a abstinência. A alternativa mais radical,porém eficiente em boa parte dos casos , é a internação em clínicas e hospitais psiquiátricos ou de reabilitação.A decisão deve partir de um especialista,com base em critérios claros,como sintomas de abstinência severos,presença de outra doença física ou psiquiátrica associada e tentativas anteriores de tratamento,sem sucesso..É  consenso entre profissionais de saúde,no entanto,que nenhuma dessas ferramentas será eficaz se não houver adesão e a motivação do paciente para alcançar e manter a abstinência,evitando o álcool para o resto da vida.
MUDANÇA DE HÁBITOS VENCE A ABSTINÊNCIA.   
Pequenas mudanças na rotina fazem toda a diferença para um dependente em recuperação.O Fundamental é afastar as chances de ter contato com o álcool,para evitar recaídas.
1-Preencha o tempo livre.Fazer passeios ao ar livre,ar puro,dedicar-se a um hobby,adotar um animal de estimação e participar de trabalhos voluntários são ações interessantes para ocupar o tempo livre.
2-Aprenda a dizer não.Embora recaídas façam parte do tratamento, o dependente deve tentar excluir bebidas alcoólicas de sua vida para sempre.Cada dia sem álcool será uma vitória.
3-Coma uma fruta, ajuda a passar a vontade de beber.
4-Brinde com uma limonada.Não evite a vida social porque parou de beber, dá pra brindar numa boa com amigos,sucos,água,vitaminas.
5-Peça todo tipo de ajuda.Além de médicos e psicólogos,outros profissionais,como advogados,dentistas e terapeutas ocupacionais,ajudam na reconstrução da rotina do dependente.
6-Evite remédios.Não tome ansiolíticos e anti-depressivos sem orientação médica .Eles indicam que o alcoólatra ainda depende de sensações de segurança e relaxamento.
FAMÍLIA
Esta é a minha família, sem ela não estaria neste Blog.
Interferência até certo ponto.
. Na tentativa de ajudar o dependente a largar o vício,muitas famílias o pressionam e ele acaba bebendo mais ainda.Algumas atitudes,porém,podem melhorar o diálogo dentro de casa e facilitar a adesão ao tratamento.
1-Não pague as dívidas.
2-Não gaste suas energias.
3-prepare-se para recaídas.
4-procure todo tipo de ajuda.
5-Pense mais em você.
ONDE BUSCAR AJUDA:
Alcoólicos Anônimos,Al-Anon e Alateen e o SUS (Sistema único de saúde)
Particularmente eu recomendo a procura em primeira instância ao programa do governo em parceria com o SUS. CAPS AD,PROGRAMA DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA,SOS e vários grupos de socorro que encaminham estes usuários aos locais adequados e com especialistas e profissionais qualificados.
Comentários de Marcio Soares.
Inventário pessoal.parte 1.
Tudo começou quando eu tinha apenas uns 6 anos...
Meu pai tinha um rancho a beira de um rio e sempre me levava lá aos finais de semana com seus amigos.Em um dia de chuva e muito frio ele me ofereceu uma dose de pinga...foi aí que começou o despertar de minha predisposição ao uso de drogas.
Eu fumava cigarros escondido, roubava de meu pai e em todas as festas de família eu bebia até ficar zonzo, escondido é claro.
Os ambientes que meu pai frequentava eram todos de promiscuidade e de vicissitudes.
Prostibulos, casa de jogos de cartas e muita bebida.
Não nasci um alcoólatra mas como a doença é progressiva e fatal, não deixei  de ser parte deste número de alcoólatras mostrado nas pesquisas.
A maioria das histórias são idênticas, só muda o personagem.
Meu caso foi ao extremo...Delirium tremiuns, pancreatite alcoólica, começo de cirrose e problemas nos rins. Uma médica chegou a me dizer que eu tinha 3 meses de vida se não parasse de beber...E não parei, a abstinência era muito maior do que eu pensava, e no segundo mês pedi auxílio para minha família.
Entrei em um programa do governo federal em parceria com o SUS.
Fiquei internado por 15 dias, para desintoxicação física e até hoje estou limpo e sóbrio
São apenas 1 ano e oito meses de abstinência, mas já é uma grande vitória.
Decidi trabalhar com a saúde mental, na área de Dependência Química e sou instrutor de cursos e reuniões que envolvem o transtorno obsessivo compulsivo.
Sei que pelo resto de minha vida não vou ingerir bebidas alcoólicas e usar drogas,
É um presente de Deus.
Sinais para Identificar um Usuário de Drogas
SAIBA IDENTIFICAR UM USUÁRIO DE DROGAS
Luis Carlos Ávila
Esp. Dependência Química
Eis alguns sinais gerais, relacionados, possivelmente, ao uso de drogas:
·         Falta de motivação para estudar ou trabalhar;
·         Mudanças bruscas de comportamento.
·         Troca do dia pela noite;
·         Inquietação, Irritabilidade, ansiedade, cacoetes.
·         Perda de interesse pelas atividades rotineiras.
·         Insônia;
·         Olhos avermelhados, olheiras.
·         Necessidade cada vez maior de dinheiro. Desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro, etc. Pertences de valor de dentro de casa ou de amigos e parentes;
·         Há alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com choro ou depressão;
·         Há perda de sono ou apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado, troca do dia pela noite;
·         Começa a se relacionar com amigos diferentes;
·         Fica mais descuidado com a higiene pessoal;
·         Muda o vocabulário, usando termos mais pesados;
·         Tem atitudes de culpa e reparação: agride os pais, chora, se tranca no quarto;
·         Passa noites fora de casa;
·         Apresenta apetrechos como espelhinhos, fósforos, canudos, usados para cheirar cocaína;
·         Aparecem entre os pertences restos de fumo, maconha ou crack;
·         Tem receitas de medicamentos ou caixas de comprimidos de psicotrópicos;
·         As roupas, os lenços ou as mantas têm cheiro forte de solvente;
·         Há vestígios de pó branco nos bolsos.
SINAIS E DICAS ESPECÍFICAS DE UM USUÁRIO DE DROGAS
Importante: As informações que descreveremos a seguir constituem uma espécie de guia para se descobrir se seu (sua) filho (a), amigo (a) é usuário (a) de drogas ou não.
1. MACONHA, MARIJUANA, HAXIXE
a) Principais sintomais e sinais de conduta:
Tagarelice, excitabilidade, risadas ou depressão e sonolência. Aumento de apetite (doces principalmente), olhos vermelhos, congestos, alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do espaço.
b) Elementos acessórios:
Odor de relva queimada no local, presença de vegetal cinza esverdeado triturado com pequenas sementes lisas, restos de cigarros feitos a mão, dedos manchados e odor nas roupas.
2. ESTIMULANTES, ANFETAMINAS ou “BOLINHAS”, e MODERADORES DE APETITES
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Inquietação, excitabilidade, tagarelice constante, confusão mental, falta de apetite com emagrecimento, insônia, conduta agressiva, boca seca com irritação das narinas (secas), alucinações e dilatação das pupilas.
b) Elementos acessórios:
Presença de comprimidos de diversos tipos, hábito de fumar cigarros constantes, inquietação motora (não pára quieto).
3.DEPRESSORES CENTRAIS, BARBITÚRICOS (HIPNÓTICOS) e TRANQUILIZANTES
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Sonolência, apatia, indiferença motora, aparência de ébrio, “língua enrolada”, depressão.
b) Elementos acessórios:
Embriaguez sem hábito de álcool, falta de força muscular, presença de comprimidos ou drágeas de diversas cores.
4. SOLVENTES VOLÁTIL, COLA DE SAPATEIRO, DE AEROMODELISMO, LIMPA TIPOS, LANÇA PERFUMES, FLUÍDOS DE LIMPEZA, ÉTER, CLOROFÓRMIO, BENZINA
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Aparência de ébrio, excitação, hilaridade, linguagem enrolada, perda de equilíbrio, olhos vermelhos, nariz escorrendo (constipado), sonolência, inconsciência.
b) Elementos acessórios:
Latas ou bisnagas de cola, frascos de lança-perfumes restos de sólidos ou nódoas em panos, sacos de plástico.
5. LSD, DMT, STP, MESCALINA, PSILOCIBINA, CHÁ DE COGUMELO
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Alucinações, delírios, confusão mental e dificuldades de raciocínio, risos e choros, atitudes impulsivas e irracionais, calafrios, tremores, sudorese, linguagem incoerente, pupila dilatada, reações de pânico com sensação de deformação no corpo e em objetos.
b) Elementos acessórios:
Pequenos comprimidos ou drágeas, cubos de açúcar com manchas, restos de cogumelo (com cheiro de esterco), pequenos frascos.
6. COCAÍNA
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Excitação, aumento da atividade, agressividade, idéias delirantes com suspeita de tudo e de todos, palidez acentuada e dilatação da pupila.
b) Elementos acessórios:
Septo nasal perfurado e com pequenas hemorragias, pó branco cristalino, objetos metálicos tipo caixa de rapé ou pequenos tubos metálicos.
7.ÓPIO, MORFINA, HEROÍNA e NARCÓTICOS DE SÍNTESE (ALGAFAN, PAMBENIL)
a) Principais sintomas e sinais de conduta:
Estupor, analgesia, lacrimejamento, coriza, sonolência, pupila como cabeça de alfinete.
b) Elementos acessórios:
Pó branco cristalino ou escuro, ampolas, frascos, frascos de xarope, seringas hipodérmicas e acessórios, agulhas, manchas de sangue nas roupas, feridas, cicatrizes e abcessos no corpo, dedos queimados.
AVILA, Luis Carlos. Cruz azul. Disponível em: <http://www.cruzazul.org.br/nocoes/4.htm>. Acesso em: 28 out. 2008.
A DROGA
Sinais de dependência
Como saber se uma pessoa próxima está usando crack
O usuário de crack apresenta mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e aparência física. Um dos sintomas físicos mais comuns que ajudam a identificar o uso da droga é a redução drástica do apetite, que leva à perda de peso rápida e acentuada – em um mês de uso contínuo, o usuário pode emagrecer até 10 quilos. Fraqueza, desnutrição e aparência de cansaço físico também são sintomas relacionados à perda de apetite.
É comum ainda que o usuário tenha insônia enquanto está sob o efeito do crack, assim como sonolência nos períodos sem a droga. “Os períodos utilizando a droga prolongam-se e os usuários começam a ficar períodos maiores fora de casa, gastando, em média, três dias e noites inteiros destinados ao consumo do crack. Neste contexto, atividades como alimentação, higiene pessoal e sono são completamente abandonadas, comprometendo gravemente o estado físico do usuário”, afirma o psiquiatra Felix Kessler.
Sinais físicos como queimaduras e bolhas no rosto, lábios, dedos e mãos podem ser sinais do uso da droga, em função da alta temperatura que a queima da pedra requer. “Também se notam em alguns casos sintomas como flatulência, diarreia, vômitos, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, além de contrações musculares involuntárias e problemas na gengiva e nos dentes”, aponta Fátima Sudbrack, coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodequi) da Universidade de Brasília (UnB).
Comportamento
Falta de atenção e concentração são sintomas comuns, que levam o usuário de crack a deixar de cumprir atividades rotineiras, como frequentar trabalho e escola ou conviver com a família e amigos. “O dependente apresenta algumas atitudes características, como mentir e ter dificuldades de estabelecer e manter relações afetivas. Muitas vezes apresenta comportamentos atípicos e repetitivos, como abrir e fechar portas e janelas ou apagar e acender luzes”, afirma Laura Fracasso, psicóloga da Instituição Padre Haroldo. O usuário de crack também pode experimentar alucinações, sensações de perseguição (paranoia) e episódios de ansiedade que podem culminar em ataques de pânico, por exemplo. Isolamento e conflitos familiares são comuns. O dependente pode, ainda, passar a furtar objetos de valor de sua própria casa ou trabalho para comprar e consumir a droga. “O humor pode ficar desequilibrado em função do uso ou falta da droga. O usuário alterna entre estados de apatia e agitação”, diz Fátima Sudbrack.
Efeitos e Consequências
Relações familiares
O consumo do crack pode causar impactos profundos nas relações sociais e familiares do usuário. Quando o uso da droga se torna frequente, a pessoa deixa de sentir prazer em outros aspectos da vida, como o convívio com parentes e amigos. Toda a dinâmica familiar e social é afetada por esse comportamento, fragilizando os relacionamentos.
Segundo a psicoterapeuta familiar Eroy Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o uso abusivo do crack está associado ao isolamento, perda ou afastamento do trabalho, estreitamento do repertório social e problemas familiares como separações conjugais, deterioração da convivência e isolamento. “O usuário se afasta do círculo familiar e dos amigos e passa a maior parte do tempo sozinho consumindo a droga ou com pessoas que também fazem o uso. As relações são caracterizadas mais pelo consumo coletivo da droga do que por vínculos afetivos”, afirma.
No casal, a relação de cumplicidade e o cuidado com o relacionamento deixam de existir - a droga passa a ser o centro das atenções. “O usuário de crack não consegue se organizar, ter ritmo, ser constante. Além disso a depressão e a angústia o impedem de cuidar de outros e mesmo de estabelecer relações estáveis”, explica a psicóloga Raquel Barros, da ONG Lua Nova.
“A perda da guarda de filhos é uma consequência comum. A criança precisa de cuidados especiais, ritmo e relações saudáveis para que possa se desenvolver. O uso constante de crack é inversamente proporcional aos cuidados necessários que um pai ou uma mãe devem dar”, reforça. Neste sentido, o resgate das relações de apoio e/ou dos vínculos familiares é aspecto importante para o tratamento e a reinserção social do usuário.
O uso do crack tende a fragilizar todas as pessoas que fazem parte da vida do dependente e sentimentos como desespero, angústia e medo acabam por permear as relações familiares. “Diante da droga, muitas famílias acabam se escondendo e se culpando, pois têm de enfrentar mais problemas do que aqueles que já estão habituados a encarar. É um movimento que gera mais fragilidade e impotência e reforça ainda mais o espaço da droga na vida das pessoas”, acredita.
Ela ressalta, entretanto, que essas situações são muitas vezes causa e conseqüência do uso da droga. “Em relações frágeis, o uso do crack acaba potencializando a fragilidade e acentuando ainda mais as dificuldades que já existiam”, diz.
No áudio e no vídeo a seguir, um ex-usuário de crack fala sobre os impactos da droga em seu comportamento e como conseguiu se recuperar.
Impactos no comportamento (áudio)
COMENTÁRIOS DO DR. BERTOLOTE.
 Efeitos e Consequências
Criança e adolescente
Crianças e adolescentes que fazem uso contínuo de crack podem ter o desenvolvimento cerebral comprometido, com impacto direto na capacidade cognitiva, ou seja, na maneira como o cérebro percebe, aprende, pensa e recorda as informações captadas pelos cinco sentidos. Assim, é comum que usuários da droga apresentem dificuldades de aprendizado, raciocínio, memória, concentração e solução de problemas, o que afeta o progresso acadêmico, o comportamento e a frequência escolar. “Eles tendem a ter histórias de prejuízo no desempenho educacional, possuem menor probabilidade de ter um emprego formal na vida adulta e maiores índices de envolvimento criminal do que usuários de cocaína em pó”, afirma Felix Kessler, psiquiatra da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Crédito da imagem: Portal Brasil
Usuários crônicos que estão em fase de desenvolvimento ainda podem apresentar distúrbios de conduta, transtornos afetivos e alimentares, além de transtornos ansiosos como fobia social e quadros de estresse. Sintomas do Transtorno de Deficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) são frequentes em usuários de substâncias psicoativas, como o crack, assim como problemas de autonomia e habilidade para estabelecer relações interpessoais.
Por não terem meios próprios para conseguir dinheiro, crianças e adolescentes também estão mais suscetíveis a adotarem atitudes de risco para comprar a droga, sendo submetidos à exploração sexual comercial, em relações desprotegidas.
O QUE OS PAIS DEVEM FAZER PARA DESCOBRIR SE O FILHO É USUÁRIO DE DROGAS?
Se eles desconfiam de algo, em geral é porque o adolescente tem dado sinais há algum tempo. Ou seja, apresenta mais dificuldades na escola, mudou o grupo de amigos, se isola da família, tem comportamentos agressivos, não consegue manter uma conversa mais longa e muitas vezes dorme fora de casa, sem avisar. Nesse momento, a conversa franca sempre é bem-vinda, e, se os pais estimulam o diálogo desde a infância, terão mais facilidade de enfrentar a situação. O primeiro passo, portanto, é comentar sobre a mudança observada e sobre a hipótese do uso de drogas. O filho, naturalmente, vai negar, como todos negam. O adulto, o adolescente e até mesmo a criança sabem muito bem a distinção entre o certo e o errado. Por isso é natural que o usuário não queira que os pais saibam o que ele está fazendo. Além disso, a maioria não pretende interromper o consumo da droga. Como vivem a fase da onipotência juvenil, eles acreditam que podem parar quando quiserem e que nada vai lhes acontecer de mal.
EXISTEM EXAMES PARA DETECTAR E COMPROVAR O VÍCIO?
Sim. Há exames de urina que podem ser feitos em casa mesmo: são auto-testes vendidos por empresas especializadas (não são adquiridos em farmácias). Eles conseguem detectar todo tipo de substância entorpecente, até 15 a 30 dias após seu consumo. Há também um exame do fio de cabelo, feito em laboratórios (e geralmente caros), que apontam vestígios de drogas consumidas até um mês antes. Caso o filho negue o consumo, os pais podem propor esses exames imediatamente. Mas, além de ter certeza do que está acontecendo, é fundamental agir.
3 QUANDO PROCURAR AJUDA PROFISSIONAL ESPECIALIZADA?
Quanto mais rápida for a intervenção, maiores serão as chances de sucesso do tratamento. Durante o diálogo com o filho, os pais devem propor a consulta a um especialista em dependência química: psicólogo ou médico. Se o adolescente refutar a idéia, os pais devem questioná-lo sobre a possibilidade de ele estar fugindo da situação.
MAS COMO PROPOR ISSO AOS FILHOS SEM CAUSAR TRAUMAS?
Cabe aos pais cuidarem de seus filhos. Os adolescentes podem não desejar mudar a situação nesse momento, mas é o que fará a diferença para um bom prognóstico. Os adolescentes 'crescem' a voz, mas os pais devem 'crescer' nos cuidados e resgatar a autoridade - que não precisa ser agressiva. A indicação é procurar ajuda sempre, mesmo que seja apenas para obter uma orientação. Existem serviços que acolhem os pais e os orientam a agir em diversas situações. Na Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, da Universidade Federal de São Paulo (UNIAD/UNIFESP), dispomos desse serviço e cada vez mais observamos que os pais saem de lá fortalecidos e seguros de suas atitudes. Os filhos sentem essa segurança e acabam vindo espontaneamente. Os pais estão dando uma mensagem ao filho. "Nós também procuramos ajuda. Ajuda faz bem".
TROCAR O FILHO DE COLÉGIO OU PROIBIR CERTAS AMIZADES AJUDA?
Os pais têm mania de dizer que são as companhias que levaram seu filho para o mau caminho. Sejamos realistas, nós escolhemos as amizades com as quais nos identificamos, temos algo em comum. Isso só reforça o quanto as amizades são importantes e nos dizem muito a respeito dos nossos filhos, desde pequenos. Toda interferência, portanto, deve ser cuidadosa e equilibrada. Até porque há uma diferença enorme entre o uso eventual da droga e a dependência química. A conduta e o prognóstico nos dois casos são completamente diferentes. No caso do dependente químico, o afastamento dos amigos usuários de drogas é essencial para que o tratamento possa seguir adiante. É fundamental que os pais monitorem a rotina do adolescente, não como um investigador, mas como alguém que participa de sua vida, que se interessa pelas suas amizades, dificuldades e programas.
PEDRAS DE CRACK.
CRACK EPIDEMIA QUE MATA.
DROGAS,O QUE VOCÊ ME DIZ DAS DROGAS?
As drogas deixam o homem sem decisão devido a que existe uma alteração ardorosa no seu campo.Atém-se ao irreal,afastando-se da realidade e fica a mercê das reações químicas,perdendo o controle da vida como ela poderia ser.As drogas vêm preencher um vazio da vida,o vazio da família,o vazio do amor,o vazio da injustiça, o vazio da impotência.As drogas são uma forma de o homem fugir daquilo que ele mais teme, que é a sua realidade.A droga é uma armadilha.É a destruição do homem.De fato a destruição é grande demais e o ardor disso  é alterado.E que o homem de fato se entorpeceu,de forma a não enxergar a verdade.
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COMENTÁRIOS POR MARCIO SOARES

DEPOIMENTO.
 
 
 

Meu nome é Marcio Soares,
 sou instrutor e administrador de reuniões de 12 passos de Narcóticos Anônimos e ministro também cursos para profissionais que atuam na área de Transtornos Obsessivos Compulsivos como:Dependência Química,Alcoolismo,viciados em sexo,jogos de azar,compulsão por comida,pessoas,lugares,coisas,etc.

Gostaria de relatar quando foi que minha adicção ficou ativa em minha vida.

Meu Pai tinha um rancho de pescaria e lazer e sempre me carregava junto dele e seus amigos nestes locais.

Aos seis anos, num dia de muito frio e chuva meu pai me "deu"uma dose de pinga para esquentar, e foi isso que aconteceu, aí começou minha a ativar a doença que já estava instalada em mim,eu tinha predisposição,filho de alcoólatra, Genética.

A partir daí, todas as festas que minha família fazia havia um barril de chopp no centro ou em um canto, eu bebia os restos dos copos e quando davam uma bobeada eu enchia um copo pra mim e alguns primos me acompanhavam.Ficava legal,alegre e extrovertido; nós adictos somos todos muito inteligentes, é uma característica do adicto.Sempre fui um menino estudioso e gostava muito de esportes,natação,futebol,basquete,volei,ping pong,xadrez...não é pra me gabar,mas era bom em quase tudo que fazia, cheguei ao campeonato mineiro de natação e fiquei em terceiro lugar em nado livre e nado costas.

Comecei a fumar também com 8 anos de idade, roubava de meu pai, e também roubava dinheiro para fazer farra com meus primos e amigos.Já tinha nesta idade defeitos de caráter, mentia e roubava e também manipulava para obter o que queria conseguir.

aos 14 anos de idade comecei fumar maconha,com meus irmãos, meus primos e amigos; foram eles que me batizaram...era assim que se dizia...

Tinha uma namorada muito bonita,aliás duas,uma em Itaú de Minas e outra de Monte Santo de Minas...outro defeito de caráter...desonestidade...

Nesta época meu pai se orgulhava de mim, eu dirigia o Opalão que ele tinha e andava pra todos os lugares que ele frequentava...jogos de azar,prostíbulos,butecos, enfim,meu pai era um tremendo adictão.

Fui criado em um ambiente propicio a todas as vicissitudes e quando meu pai descobriu que eu estava fumando maconha;fui mandado embora de da casa,ele me deixou no trevo da cidade de Monte Santo de Minas,muito chateado e bravo,não me deixou nenhum dinheiro, foi minha avó que foi lá no trevo e me deu cinquenta cruzeiros para chegar até Belo Horizonte.Fui morar com uma tia, irmã de minha mãe e com meus primos, todos nós homens fumávamos maconha.

Arrumei trabalho em uma firma de caixa...hã.meu dedos coçavam e quando eu via uma brecha, tirava umas pratas sem que o contador soubesse, era inteligente e astuto.

Logo após um ano arrumei emprego no Banco de Crédito Real de Minas Gerais.Mudei todo o meu comportamento, estava na fase da responsabilidade e abandonei vários defeitos de caráter, ainda continuava a beber,fumar maconha e em 1983 comecei a cheirar cocaína... Me achava intelectual e frequentava boates e casas de jogos de poker, me endividei bastante, abri uma firma e sai do Banco para pagar as dívidas.

Nesta época eu já fazia uso diário de varias drogas no mesmo dia.Também já me tornara um alcoólatra e minha primeira internação foi em 1996.A partir daí vieram mais internações e cheguei a trabalhar em algumas delas como monitor,coordenador,cozinheiro,serviços gerais e sempre recaindo, eu tinha muitas reservas,achava que podia beber,ou só fumar maconha,e estava sempre no auto-engano.

Cheguei a fumar a pior das drogas, o CRACK...

Fui ao fundo do poço,da lama...morei na rua e minha família já não sabia o que fazer.

Foi através de um despertar espiritual,muitos conhecimentos na área de dependência química,muitas ferramentas e habilidades para não mais recair...simples assim: "Pedir Ajuda".

Depois de quase quinze anos de luta,sofrimento e dor, fui abençoado por Deus e me livrei por completo do álcool e das drogas, e o mais importante, os defeitos de caráter.

Até hoje estou sempre visualizando e reconhecendo meu comportamento,sentimentos e emoções,para eliminar defeitos que as vezes veem à tona.
FRASE DO DIA. GRATIDÃO. ÁGAPE. AMOR INCONDICIONAL. -AMOR DIVINO.



GRUPOS DE AJUDA A FAMILIARES CO DEPENDENTES E USUÁRIOS DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS.
GRUPO DEPENDÊNCIA QUÍMICA COMPARTILHANDO SENTIMENTOS.FACEBOOK.
JUNTE SE A NÓS.
GRUPO DE AJUDA ON LINE 24 HORAS.
CONSELHO TUTELAR
NARCÓTICOS ANÔNIMOS.
CAPS A/D 
 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE ÁLCOOL E DROGAS.
UM PODER MAIOR DO QUE NÓS... UM DEUS CONFORME CADA UM DE NÓS O COMPREENDE.
AGRADECIMENTOS.
A DEUS EM PRIMEIRO LUGAR,AOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS E TODOS OS SEUS FUNCIONÁRIOS,COMUNIDADES TERAPÊUTICAS, ENTIDADES ECLESIÁSTICAS,E AO GOVERNO FEDERAL DO BRASIL/SENAD/SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS E A TODAS AS COMUNIDADES,CONSELHOS MUNICIPAIS, LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS E A TODOS QUE VESTEM ESTA CAMISA QUE É O COMBATE,PREVENÇÃO,TRATAMENTO E REINSERÇÃO SOCIAL DESTES INDIVÍDUOS QUE TEM O MESMO DIREITO HUMANO DE SER FELIZ.
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OBRIGADO.
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