domingo, 20 de enero de 2013

ADICÇÃO VOCÊ PODE SE CURAR 20/01/21013

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO -20/01/2013.ORAÇÕES,VÍDEO COMUNIDADE TERAPÊUTICA REINTEGRA,DEPOIMENTOS DE UMA USUÁRIA DE DROGAS 27 MIN ANTES DE SUA MORTE,DEPOIMENTOS DE UM EX-DEPENDENTE QUÍMICO MARCIO SOARES. PREVENÇÃO NAS ESCOLAS  SOARES,MEDITAÇÃO GUIADA POR KELI SOARES.PSICÓLOGA.PROGRAMA ANTITABAGISMO DO GOVERNO FEDERAL,NARCÓTICOS ANÔNIMOS,MUSICA OFICIAL DE NA,AMORE EXIGENTE PARTE 2,AGRADECIMENTOS.

 


ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS,
CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.
VISÃO PANORÂMICA DOS TRANSTORNOS OBSESSIVOS COMPULSIVOS. 

"DEUS,CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A NOSSA-PARA QUE NENHUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."



VÍDEO DE OPERAÇÕES CONTRA O NARCOTRÁFICO.

POLICIA FEDERAL, MILITAR E CIVIL.
VÍDEO INSTITUCIONAL 
COMUNIDADE TERAPÊUTICA REINTEGRA.
INDICAÇÃO DE CLÍNICA VOLUNTÁRIA E INVOLUNTÁRIA
PROFISSIONAIS NA ÁREA DE DROGADICÇÃO.
Remoção e Resgate especializado 24h em todo o território nacional.
marcio.soares86@yahoo.com.br 
Cels:35 98552622 vivo e 35 88528200 oi.
 
DEPOIMENTOS DE UMA LINDA JOVEM... PATRÍCIA.
Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim. OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.
COMENTÁRIOS POR MARCIO SOARES
 
DEPOIMENTO.
Meu nome é Marcio Soares, sou instrutor e administrador de reuniões de 12 passos de Narcóticos Anônimos e ministro também cursos para profissionais que atuam na área de Transtornos Obsessivos Compulsivos como:Dependência Química,Alcoolismo,viciados em sexo,jogos de azar,compulsão por comida,pessoas,lugares,coisas,etc.
Gostaria de relatar quando foi que minha adicção ficou ativa em minha vida.
Meu Pai tinha um rancho de pescaria e lazer e sempre me carregava junto dele e seus amigos nestes locais.
Aos seis anos, num dia de muito frio e chuva meu pai me "deu"uma dose de pinga para esquentar, e foi isso que aconteceu, aí começou minha a ativar a doença que já estava instalada em mim,eu tinha predisposição,filho de alcoólatra, Genética.
A partir daí, todas as festas que minha família fazia havia um barril de chopp no centro ou em um canto, eu bebia os restos dos copos e quando davam uma bobeada eu enchia um copo pra mim e alguns primos me acompanhavam.Ficava legal,alegre e extrovertido;  nós adictos somos todos muito inteligentes, é uma característica do adicto.Sempre fui  um menino estudioso e gostava muito de esportes,natação,futebol,basquete,volei,ping pong,xadrez...não é pra me gabar,mas era bom em quase tudo que fazia, cheguei ao campeonato mineiro de natação e fiquei em terceiro lugar em nado livre e nado costas.
Comecei a fumar também com 8 anos de idade, roubava de meu pai, e também roubava dinheiro para fazer farra com meus primos e amigos.Já tinha nesta idade defeitos de caráter, mentia e roubava e também manipulava para obter o que queria conseguir. 
aos 14 anos de idade comecei fumar maconha,com meus irmãos,  meus primos e amigos; foram eles que me batizaram...era assim que se dizia...
Tinha uma namorada muito bonita,aliás duas,uma em Itaú de Minas e outra de Monte Santo de Minas...outro defeito de caráter...desonestidade...
Nesta época meu pai se orgulhava de mim, eu dirigia o Opalão que ele tinha e andava pra todos os lugares que ele frequentava...jogos de azar,prostíbulos,butecos, enfim,meu pai era um tremendo adictão.
Fui criado em um ambiente propicio a todas as vicissitudes e quando meu pai descobriu que eu estava fumando maconha;fui mandado embora de da casa,ele me deixou no trevo da cidade de Monte Santo de Minas,muito chateado e bravo,não me deixou nenhum dinheiro, foi minha avó que foi lá no trevo e me deu cinquenta cruzeiros para chegar até Belo Horizonte.Fui morar com uma tia, irmã de minha mãe e com meus primos, todos nós homens fumávamos maconha.
Arrumei trabalho em uma firma de caixa...hã.meu dedos coçavam e quando eu via uma brecha, tirava umas pratas sem que o contador soubesse, era inteligente e astuto.
Logo após um ano arrumei emprego no Banco de Crédito Real de Minas Gerais.Mudei todo o meu comportamento, estava na fase da responsabilidade e abandonei vários defeitos de caráter, ainda continuava a beber,fumar maconha e em 1983 comecei a cheirar cocaína... Me achava intelectual e frequentava boates e casas de jogos de poker, me endividei bastante, abri uma firma e sai do Banco para pagar as dívidas.
Nesta época eu já fazia uso diário de varias drogas  no mesmo dia.Também já me tornara um alcoólatra e minha primeira internação foi em 1996.A partir daí vieram mais internações e cheguei a trabalhar em algumas delas como monitor,coordenador,cozinheiro,serviços gerais e sempre recaindo, eu tinha muitas reservas,achava que podia beber,ou só fumar maconha,e estava sempre no auto-engano.
Cheguei a fumar a pior das drogas, o CRACK...
Fui ao fundo do poço,da lama...morei na rua e minha família já não sabia o que fazer.
Foi através de um despertar espiritual,muitos conhecimentos na área de dependência química,muitas ferramentas e habilidades para não mais recair...simples assim: "Pedir Ajuda".
Depois de quase quinze anos de luta,sofrimento e dor, fui abençoado por Deus e me livrei por completo do álcool e das drogas, e o mais importante, os defeitos de caráter.
Até hoje estou sempre visualizando e reconhecendo meu comportamento,sentimentos e emoções,para eliminar defeitos que as vezes veem à tona.
Minha frase de todos os dias é a Gratidão!
 
 
 
DROGAS E A PREVENÇÃO NAS ESCOLAS POR ROSA MARIA S. SANTOS
 
PSICOPEDAGOGA.
 
CRACK MATA MILHÕES DE PESSOAS EM TODO O MUNDO.
 
 
Como psicopedagoga, encontrei no Psicodrama muitos pontos comuns, ambos partem da visão holística do homem; do entendimento que a "relação" é o princípio de todas as ações; de que o processo de aprendizagem não se reduz a aspectos puramente racionais, mas também cognitivos, afetivos e sociais e também que a espontaneidade, a sensibilidade, a intuição, a criatividade são elementos chaves para o ser em processo de construção do conhecimento, o ser cognoscente.
O que a levou a escrever este livro: "Prevenção de droga na escola: uma abordagem psicodramática"?
Em 1988 eu era agente multiplicadora em prevenção de drogas pela UnB (Universidade de Brasília). Concomitantemente com a formação em Psicodrama, dei vários cursos, sociodramas e treinamentos em diferentes escolas. Quando da especialização em Psicopedagogia em 1994, escolhi este tema para meu trabalho de campo. Investiguei como que os orientadores educacionais concebiam e realizavam prevenção. Daí descrevi minha intervenção para planejamento e implantação de um projeto de prevenção às drogas, numa escola particular de Brasília.
O que mais oferece o livro?
Ele procura trazer algumas informações essenciais para a compreensão do tema "droga", "adolescência" e "prevenção na família e escola" e oferece subsídios para que os profissionais das escolas possam montar um projeto de prevenção. Mostra a concepção educativa de prevenção de droga na escola, trazendo a contribuição do Psicodrama e da Psicopedagogia.
Como o Psicodrama contribuiu para o trabalho de prevenção de drogas nas escolas?
Os profissionais preparados através da abordagem psicodramática sentem-se mais mobilizados e sensibilizados para uma ação preventiva, possibilitando uma mudança na práxis, conforme depoimentos de que "agora, utiliza-se mais vivência, menos apostila, menos texto e mais ação". O Psicodrama é isso, coloca o profissional em contato consigo mesmo, com a droga e com situações concretas. Ele encontra através de "insigts", não só subsídios para sua prática, como também troca de papel com o jovem e pode entender melhor seu anseio, limites, possibilidades e opções. Numa vivência grupal o profissional pode se ver diante de sua verdade seus medos e fantasias. Pode repensar sua postura, trocar de papel com seu aluno, viver o "como se", compartilhar com seus colegas, assumir diferentes papéis, construir o conhecimento e propor alternativas, planos e projetos de trabalho. Durante uma vivência psicodramática ocorre uma forte mobilização afetiva que cria um clima de compromisso, dificilmente conseguido por vias verbais. O diretor congela a cena, propõe técnicas diferentes e conduz a ação para o "insight dramático" que leva à obtenção final da "catarse de integração". Esta nada mais é do que uma compreensão integradora dos fatos revelados na ação dramática.
Qual contribuição Jacob Levi Morena trouxe em seu trabalho como psicopedagoga?
Moreno era uma pessoa extremamente criativa, era um visionário e um vanguardista. Ofereceu aos homens uma teoria psicológica que se origina na espontaneidade e na criatividade para possibilitar encontros genuínos e significativos. Para ele o homem é alguém em relação a outros alguéns, é um ser de relação constante. Como psicopedagoga, encontrei no Psicodrama muitos pontos comuns, ambos partem da visão holística do homem; do entendimento que a "relação" é o princípio de todas as ações; de que o processo de aprendizagem não se reduz a aspectos puramente racionais, mas também cognitivos, afetivos e sociais e também que a espontaneidade, a sensibilidade, a intuição, a criatividade são elementos chaves para o ser em processo de construção do conhecimento, o ser cognoscente.
Qual seria o papel eficiente da escola na prevenção do uso de drogas?
Prevenir o uso de drogas é, antes de tudo, uma decisão política determinada por uma filosofia e um projeto integrado. Implica em falar de valores, educação de filhos, adolescência, relacionamento interpessoal, convivência afetiva e projeto de vida. Acreditamos que a escola seja um espaço para desenvolver atividades educativas, visando qualidade de vida e educação para a saúde. Portanto, ela tem a responsabilidade da prevenção primária e secundária.
Quais as etapas de um trabalho de prevenção dentro da escola?
Um projeto de prevenção na escola passa por três etapas, envolvendo, respectivamente, os profissionais da escola, pais e alunos. Na primeira etapa, chamada "Escola", realiza-se estudos, debates, vivências e sociodramas com o corpo técnico-administrativo e docente. A segunda etapa envolve "Pais", tem o objetivo de fortalecer mais o contato com as famílias. A terceira etapa "Alunos" compreende um trabalho de formação humana, atividades culturais, artísticas e esportivas, como também, diversas formas sutis de abordar o assunto, desde o espaço de discussão aberta oferecido pela Orientação Educacional ao espaço interdisciplinar.
Como você usa o sociodrama para o aprendizado sobre a droga?
O Sociodrama da droga busca realizar a terapêutica social dos grupos. O grupo é o protagonista do drama social, mostra uma sociedade em miniatura e a platéia representa a opinião pública do mundo. Partindo deste referencial sociodramático, o aprendizado sobre drogas é feito através de um processo ativo e vivencial, cujo ponto de partida é a subjetividade. O Sociodrama permite ao grupo no "aqui e agora" viver seus próprios dramas e buscar, no momento da imaginação e do simbólico, as respostas alternativas, os "insigts" para sua própria vida, possibilitando ao grupo se tornar um agente terapêutico.
Como os professores reagem frente ao trabalho preventivo?
De modo geral percebemos três posturas diferentes:
Nenhuma disponibilidade interna e indiferença: relatam que estão cansados, querem dar seu conteúdo e ir para casa. Atribuem à família toda a responsabilidade pelo processo preventivo. Representa uma grande parte.
pouca disponibilidade interna: geralmente associado a motivos pessoais (droga na família, extremo preconceito,etc). Possuem ojeriza de tocar no assunto "droga", quando o fazem exarcebam, adotam atitudes extremistas e de desespero, como o desejo de expulsar o usuário da escola ou a fantasia de resolver ou eliminar todos os envolvidos em droga, a partir de uma intervenção. Representam uma minoria dos educadores.
Muita disponibilidade interna: acreditam que a escola precisa parar, refletir e preparar seus profissionais para o trabalho preventivo. Atesta a força do amor, diálogo, crença em Deus e acreditam na sua intervenção para a formação do aluno. Relatam que querem deixar de ser expectadores e se tornarem co-autores do processo preventivo. Querem vencer a barreira da acomodação pessoal e da rigidez institucional. São excelentes colaboradores nos encontros, treinamentos e consultorias. Candidatam-se como voluntários para pertencerem à equipe de montagem do projeto em sua escola. Não são muitos, mas são os verdadeiros educadores no sentido profundo da palavra.
Como as escolas estão reagindo frente ao grande consumo de drogas?
Existem diferentes tipos de escolas, algumas querem ainda acreditar em "escolas sem drogas", ou pelo menos querem que as famílias acreditem isso. Outras procuram se mobilizar, sem bem saber como começar, mas organizam grupos de estudos sobre assunto, adotam algumas iniciativas isoladas. Outras escolas recebem modelos importados e adaptam para sua realidade. Outras recebem cursos de órgãos estaduais e uma pequena minoria opta por chamar profissionais especializados para trabalharem com sua equipe e montar um projeto coletivo de prevenção às drogas, sexualidade e outros temas emergentes atuais, buscando uma abordagem interdisciplinar.
Como as famílias podem praticar a prevenção às drogas?
Em primeiro lugar tratar o assunto sem terrorismo, falar a verdade, o jovem está vendo seus colegas usarem e não estão mortos. Em segundo lugar dar o exemplo, não abusar do álcool, não fumar e nem tomar medicamentos sem prescrição médica. A prevenção se inicia desde a gestação da criança, num clima de aceitação, amor e respeito. Desde a mais tenra idade o espaço para o diálogo é cultivado e assuntos sobre sexualidade, drogas e outros temas fazem parte do cotidiano familiar. Não existe tabu e preconceito. Ao mesmo tempo a criança é educada para a autonomia, para ter senso crítico, tomar pequenas decisões. Quando crescer esta criança crítica e segura saberá lidar com todas as drogas nas prateleiras. A droga nunca vai ser eliminada da sociedade, a grande diferença está na opção do jovem, ele fortalecido em sua auto-estima, com um projeto de vida saberá resistir às tentações dos colegas, à curiosidade e ao modismo.
Como a família deve reagir quando descobre que seu filho abusa do álcool, está fumando ou usando drogas ilegais?
A primeira atitude é de calma, sem desespero, conversar, melhorar o canal de comunicação com o jovem, procurar ajuda espiritual, ler, buscar ajuda e o mais importante, realizar uma revisão geral nas relações, procurar conversar sobre os sentimentos verdadeiros, trabalhar as diferenças e os conflitos com equilíbrio e maturidade. Precisa verificar o grau de comprometimento do jovem com a droga, o tipo de droga que usa e, conforme o caso, buscar ajuda especializada. Tenho visto excelentes resultados com terapia familiar, todos os membros da família fazem parte do problema e da solução, muitas vezes o usuário é o bode expiatório da família, carrega a culpa e a depressão de todos. Os pais precisam compreender que, quanto mais neutra e apagada for à relação do jovem com eles, mais a droga vai completar sua personalidade e fazer parte integrante de sua vida.
O que você gostaria de concluir para os pais e educadores?
Pais e educadores precisam encontrar uma dimensão espiritual, precisam refletir sobre seus valores; filosofia de vida e suas relações com a droga lícita ou ilícita. A família precisa focalizar sua preocupação não só com o trabalho e o dinheiro, mas com a convivência afetiva, exercitando seus filhos a conviverem com as frustrações, com limites, a saberem lidar com as figuras de autoridade e a desenvolverem sua autonomia e responsabilidade por suas opções. A escola necessita de uma decisão política corajosa da direção, arrumar "tempo" para lidar com questões de formação humana, precisa envolver toda a equipe em cursos, treinamentos, estudos e trocas de experiências. Se sentir necessidade, precisa buscar ajuda de um especialista no assunto para montar e executar um projeto coletivo de prevenção.

Rosa Maria S. Santos - Pedagoga; Psicopedagoga; Psicodramatista; Agente multiplicadora em Prevenção de Drogas; Atendimento psicopedagógico; Orientação profissional; Consultora de Prevenção de Drogas; co-dirigente curso "Dinâmica e Jogos para Grupos"; co-dirigente curso "Escolinha" de Pais Obras já publicadas: Toxicomania Hoje, Gráfica SF, Brasília, 1990; Dependência Química Hoje, Gráfica SF, Brasília, 1992; Subsídios para um Programa de Prevenção Primária e Secundária ao Uso Indevido de Drogas, Gráfica SF, Brasília, 1992; Prevenção de Drogas na Escola: Uma Abordagem Psicodramática - Editora Papirus, 2ª ed.,1997.
MEDITAÇÃO GUIADA POR KELI SOARES.PSICÓLOGA.
AUTOESTIMA E AUTOCONSCIÊNCIA.
PROGRAMA ANTITABAGISMO DO GOVERNO FEDERAL.
PROCURE O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
O TRATAMENTO É GRÁTIS
NARCÓTICOS ANÔNIMOS.GRUPO DE AJUDA A USUÁRIOS.
PROGRAMA QUE MAIS RECUPERA USUÁRIOS DE DROGAS NO MUNDO.
12 PASSOS DE NA.
MUSICA OFICIAL DE NARCÓTICOS ANÔNIMOS.
12 PASSOS DE NA.
GRUPO DE AJUDA AOS FAMILIARES.
AMOR EXIGENTE.
GRUPO QUE DÁ AJUDA E ASSISTÊNCIA AOS CODEPENDENTES.
AGRADECIMENTOS.
AGRADECENDO A UM PODER SUPERIOR CONFOREM CADA UM DE NÓS O COMPREEENDE,
POLICA FEDERAL,CIVIL E MILITAR E GRUPO DE COMBATE AO NARCOTRÁFICO,
COMUNIDADES TERAPÊUTICAS,CLINICAS DE RECUPERAÇÃO,HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS,ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS,AUTORIDADES ECLESIASTICAS E GOVERNOS:FEDERAL,ESTADUAL E MUNICIPAL E A TODOS QUE ESTÃO LIGADOS DIRETAMENTE OU INDIRETAMENTE AO COMBATE DO USO ABUSIVO DE ÁLCOOL E DROGAS.
Deixe seu comentário ele é muito importante para todos nós.

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