ORAÇÕES, "IBOGAÍNA" A DROGA QUE CURA A DEPENDÊNCIA QUÍMICA, "CRACK" É POSSÍVEL VENCER",PROGRAMA DO GOVERNO FEDERAL, INTERNAÇÕES VOLUNTÁRIAS E INVOLUNTÁRIAS, COMO IDENTIFICAR UM USUÁRIO DE DROGAS  , CO-DEPENDÊNCIA--EXISTE TRATAMENTO?, INDICAÇÃO DE CLÍNICA DE RECUPERAÇÃO, REABILITAÇÃO , REINSERÇÃO SOCIAL E CURA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA, ALCOOLISMO,TABAGISMO E ALGUNS TRANSTORNOS OBSESSIVOS COMPULSIVOS, ,REMOÇÃO, RESGATE, INTERNAÇÕES VOLUNTÁRIAS E INVOLUNTÁRIAS,  GRUPOS DE AJUDA A FAMILIARES E CO- DEPENDENTES, AGRADECIMENTOS.
ORAÇÕES.
 ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS, CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE 
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.
"DEUS,CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A NOSSA-PARA QUE NENUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."
  A droga da salvação - Revista Época / Nacional
|     Pesquisadores   americanos apostam na ibogaína, uma raiz encontrada na África, para combater   a dependência química E um   processo longo e doloroso. A dependência se instala no organismo, cresce e   domina a pessoa. A internação é obrigatória. Depois do período de   desintoxicação, crises de abstinência ainda provocam febre, náusea, dores.   Durante meses, necessidades vitais, como alimentação e sono, ficam   comprometidas. Vive-se um período tenso, em que as relações familiares e   sociais se deterioram, a carreira entra em colapso, a recaída é iminente.   Para enfrentar esse panorama sombrio, cientistas americanos apostam na   ibogaína, um alucinógeno usado em rituais africanos. A idéia é que ela   funcione como um antídoto às drogas mais conhecidas. Trata-se   de um alcalóide extraído da casca da raiz do arbusto Tabernanthe iboga. É   consumido há séculos por tribos do Gabão, em cerimônias religiosas. Ingerido   em dose elevada, provoca alucinações. Na medida certa, pode contribuir para a   cura de viciados. Pesquisas recentes relatam sua eficácia em dependentes de   heroína, cocaina, crack e álcool. O Food and Drug Administration (FDA), o   órgão americano que autoriza o uso de novos medicamentos, ainda não elevou a   ibogaína à categoria de remédio. A substância, no entanto, vem sendo testada   em voluntários pelo departamento de neurologia da Universidade de Miami há   uma década. A ibogaína já é empreqada no tratamento de viciados no Centro   Médico Paitilla, no Panamá, desde 1994, e no Healing visions Institute for Addiction   Recovery, clínica instalada na Ilha de St. Kitts, no Caribe, em 1996. Cerca   de 250 casos de dependentes reabilitados - inclusive um brasileiro -, tanto   nas clínicas panamenha e caribenha, quanto em experiências isoladas nos   Estados Unidos e na Holanda, foram apresentados em um congresso na   Universidade de Nova York em 1999. O   alcalóide atua em duas frentes. Restabelece a produção de dopamina no   cérebro, afetada pelo consumo de outras drogas. Com isso, o paciente recupera   a sensação de conforto e bem-estar normal. Essa é a resposta química. Altera   também comportamentos. Segundo voluntários ele provoca certa confusão mental.   E comum os pacientes verem imagens do passado. Essa é a resposta psicológica.   Na regressão, muitos usuários reavaliam o caminho que os teria conduzido ao   vício e à dependência. As   propriedades terapêuticas da ibogaína foram documentadas pela primeira vez   pelo americano Howard Lotsof, em 1962. Dependente de heroína, Lotsof, então   com 19 anos, comprou um punhado da raiz de um traficante. Experimentou-a e   viajou, como se diz no jargão dos consumidores de alucinógenos. Passado o   efeito, verificou que já não sentia vontade de injetar heroína na veia.   Induziu três amigos, todos viciados, a repetir o procedimento. O resultado   foi o mesmo. Na década de 80, estabeleceu-se na Holanda, onde o consumo de   drogas é tolerado, abriu uma empresa e patenteou o uso da substância em   tratamentos contra a dependência de opiáceos, álcool e estimulantes. "A   ibogaína é uma estrada de libertação da escravidão das drogas", afirmou   Lotsof a Época. A pedido   do americano Deborah   Mash, professora de neurologia da Universidade de Miami, acompanhou o   tratamento de três viciados em heroína num quarto de hotel em Leiden, na   Holanda, em 1992. Ficou impressionada. "A ibogaína faz uma limpeza no   corpo, na mente e no espírito", disse. No dia seguinte, conseguiu   autorização do FDA para estudar a substância. As pesquisas estão no estágio   de avaliação dos efeitos tóxicos. A terapia   à base de ibogaína ainda é muito controvertida. A morte de três pessoas por   intoxicação com a droga, duas na Holanda e uma na Suíça, deixou as   autoridades americanas ressabiadas. Experiências com animais comprovaram que   a substância pode provocar convulsões e parada cardíaca. Como seu uso ainda   não está autorizado nos EUA, médicos americanos têm levado o tratamento para   países vizinhos, onde é aprovado pelos governos locais. A clínica caribenha   pertence à neurologista Deborah Mash. Howard Lotsof assessora a equipe do   Centro Médico Paitilla, no Panamá. Os   pacientes são submetidos a uma bateria de exames antes de iniciar a terapia.   Depois, assinam um termo de responsabilidade. Só então são internados para   ingerir uma única cápsula de ibogaína. O transe varia de 24 a 36 horas. A   compulsão por outras drogas, dizem os clientes das duas clínicas, cessa ao   final da viagem. Não há crises de abstinência. O tratamento dura de cinco   dias a duas semanas e pode custar entre US$ 12 mil e US$ 20 mil. O   psiquiatra Dartiu Xavier diretor do Programa de Orientação e Atendimento a   Dependentes da Universidade Federal de São Paulo, tem pronto um protocolo de   pesquisa com voluntários. Dois de seus pacientes experimentaram a ibogaína no   Exterior. "Eles largaram a cocaína", afirma. Nos EUA, a Universidade   de Miami questiona a patente do medicamento, hoje nas mãos de Lotsof. A briga   nos tribunais dificulta a arrecadação de recursos da iniciativa privada para   a finalização dos estudos - seriam necessários ainda US$ 30 milhões. No mundo   inteiro, viciados anseiam pela liberalização da droga que pode salvá-los. 02/07/2001   00:00 Governo Federal lança Observatório do Programa Crack, é Possível   Vencer Brasília, 06/08/2013 – Programa “Crack, é Possível Vencer” ganha   observatório público, com o objetivo de dar maior transparência ao programa e   permitir ao cidadão acompanhar as ações realizadas pelos governos para o   enfrentamento ao crack e outras drogas. O portal será lançado no dia 06 de   agosto, com informações sobre os serviços e equipamentos disponibilizados em   todo o país, além de notícias atualizadas. No Observatório, o cidadão poderá buscar, por município, os serviços   das redes de saúde e assistência social voltados para o atendimento do   usuário de drogas, além dos resultados do programa na área de segurança   pública e prevenção. As informações estão organizadas nos três eixos centrais   do “Crack, é Possível Vencer”: Prevenção, Cuidado e Autoridade. No eixo Cuidado, pode-se localizar informações sobre os serviços e   equipamentos de saúde e assistência social para atender usuários de drogas e   seus familiares. É possível localizar endereços dos Centros de Atenção   Psicossocial (CAPS), leitos especializados em saúde mental, equipes de   Consultório na Rua e Abordagem Social na Rua, Unidades de Acolhimento, e   demais espaços de cuidados com a saúde de dependentes e seus familiares. O terceiro eixo, Autoridade, que tem como finalidade a redução da   oferta de drogas ilícitas no Brasil, reúne informações sobre as bases móveis,   policiais capacitados em policiamento de proximidade e operações da Polícia   Federal para desestruturação de organizações criminosas. No eixo Prevenção podem-se localizar informações quanto à capacitação   de profissionais e da sociedade civil e a localização de Centros Regionais de   Referência, que oferecem cursos presenciais de capacitação. Neste eixo estão,   por exemplo, ações nas escolas, nas comunidades e de comunicação com a   população. Evento: Adesão ao Programa 'Crack, é possível vencer'  Data: 06/08/2013  Horário: 14h  Local: Palácio da Justiça, Salão Negro Agência   MJ de Notícias  (61) 2025-3135/3315  acs@mj.gov.br  Como identificar o usuário de Drogas. •Falta de   motivação para estudar ou trabalhar; •Mudanças   bruscas de comportamento. •Troca do   dia pela noite; •Inquietação,   Irritabilidade, ansiedade, cacoetes. •Perda de   interesse pelas atividades rotineiras. •Insônia; •Olhos   avermelhados, olheiras. •Necessidade   cada vez maior de dinheiro. Desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro,   etc. Pertences de valor de dentro de casa ou de amigos e parentes; •Há   alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com choro ou   depressão; •Há perda   de sono ou apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado, troca   do dia pela noite; •Começa a   se relacionar com amigos diferentes; •Fica mais   descuidado com a higiene pessoal; •Muda o   vocabulário, usando termos mais pesados; •Tem   atitudes de culpa e reparação: agride os pais, chora, se tranca no quarto; •Passa   noites fora de casa; •Apresenta   apetrechos como Isqueiros ,cachimbos,latas furadinhas,vestígios de pedras   amareladas no bolso,cheiro forte de solventes...   •Aparecem   entre os pertences restos de fumo, maconha ou crack; •Tem   receitas de medicamentos ou caixas de comprimidos de psicotrópicos; •As   roupas, os lenços ou as mantas têm cheiro forte de solvente; •  Aqui estão algumas maneiras de reconhecer a   cocaína vício.  Constantemente   corrimento nasal.Formidável cocaína pode levar à rinite, uma fantasia prazo   para a inflamação das membranas nasais. Consequentemente, as pessoas que têm   muitas vezes uma snifar cocaína uncontrollably corrimento nasal. Além de   runniness, toxicodependentes sofrem frequentemente hemorragias nasais ou até   mesmo um sentimento de perda do seu cheiro. Flutuações acentuadas nos níveis   humor ea energia.Quando elevado sobre a cocaína, um viciado experiências rush   caracterizado por uma tendência hiperativa, euforia (como mencionado acima),   fidgetiness e elevação da freqüência cardíaca. A cocaína das altas produzem   estes efeitos em amplitude e duração variáveis, dependendo de quanto a   cocaína é ingerida. Mas a   cocaína altera abusar fisicamente o cérebro tem capacidade para registrar   prazer do que por qualquer outro meio progressivamente doses crescentes da   droga. Inevitavelmente, a alta dá lugar a uma baixa tão poderoso,   caracterizada por irritabilidade, apatia e depressão.  Dormindo   problemas. Cocaína vício pode levar a insônia ou oversleeping.  Paranoia e   psicose.Abuso crônico da cocaína pode provocar o usuário a tornar-se   paranoico e cheias de ansiedade ou até mesmo em espiral alucinações e   episódios psicóticos.  Sexual pistas.   Cocaína usuários muitas vezes acrescido relatório libido, mas a cocaína abuso   também pode causar disfunção erétil e impotência.  Moagem   dentes. Há até um termo para compulsivos dente moagem - "bruxismo".   Esta é uma tendência comum nervoso em consequência do tabagismo   cocaína.  Respiração   curta. Alguém que fuma crack pode sofrer de falta de ar devido a danos nos   pulmões do fumo. Não importa como ele é ingerido, a cocaína aumenta sua   freqüência cardíaca basta que, para manter o suficiente através das veias   pumping oxigênio, muitas vezes uma pessoa sente falta de ar.  Quente e   fria flashes. Cocaína abuso compromete a nossa capacidade de regular a   temperatura corporal.  Perda de   peso.A cocaína age como um apetite suprimento, a tal ponto que alguns   toxicodependentes, em última análise, sofrem de desnutrição.  Agulha   faixas. Cocaína Um toxicodependente que injeta a droga por via intravenosa   normalmente possui uma faixa de agulha idiotas visível no antebraço.   Toxicodependentes recorrem frequentemente ao vestindo camisas de mangas   longas, mesmo nos dias quentes ridiculamente em seus esforços para ocultar as   provas do seu vício cocaína.  Estas características observáveis não indicam   necessariamente um vício à cocaína, mas em que várias das observações podem   ser feitas, a cocaína é um vício distinta possibilidade. Tratamento bem   sucedido é um processo individualizado, mas o primeiro passo é identificar o   problema e incentivar o viciado para encontrar ajuda Fonte(s): CO   DEPENDÊNCIA. 
 Intrigante e até misteriosa, é   a aparente perseverança com que alguns familiares, normalmente cônjuges e   companheiros(as), se dedicam aos parentes com problemas de dependência,   alcoolismo, jogo patológico ou outro transtorno grave da   personalidade. Difícil entender como e porque essas pessoas suportam   heroicamente todo tipo de comportamento problemático, ou até atitudes   sociopáticas dos companheiros(as), como se assumissem uma espécie de desígnio   ou “carma”, para o qual fossem condenados para todo o sempre. Não se consegue compreender   porque essas pessoas abrem mão da possibilidade de ser feliz ou de diminuir o   sofrimento, permanecendo atreladas à pessoa problemática, suportando toda a   tirania de sua anormalidade, como se esse fosse o único papel reservado pelo   destino. Os profissionais com prática no   exercício da clínica psiquiátrica sabem das dificuldades existenciais dessas   pessoas codependentes, ou seja, “dependentes” dos companheiros(as)   problemáticos, quando estes deixam o vício. Parece que os codependentes   ficaram órfãos, de uma hora para outra, perdidos e sem propósito de vida. Não   é raro que passem elas, as pessoas codependentes, a apresentar problemas   semelhantes àqueles dos antigos dependentes que cuidavam. Codependência é um transtorno emocional definido e conceituado por volta das   décadas de 70 e 80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, e   atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo patológico e   outros problemas sérios da personalidade. Codependentes são esses   familiares, normalmente cônjuge ou companheira(o), que vivem em função da   pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas,   sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão diante do dependente e   de seus problemas. São pessoas que têm baixa auto-estima, intenso sentimento   de culpa e não conseguem se desvencilhar da pessoa dependente. O que parece ficar claro é que   os codependentes vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo, na maior   parte do tempo, de cuidar de sua própria vida, auto-anulando sua própria   pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. Essa   atitude patológica costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e   namoradas(os) de alcoolistas, dependentes químicos, jogadores compulsivos,   alguns sociopatas, sexuais compulsivos, etc. O Codependente é Atado na   pessoa problema Uma expressão que representa   bem a maneira como o codependente adere à pessoa problemática é atadura   emocional. Dizemos que existe atadura emocional quando   uma pessoa se encontra atrelada emocionalmente a coisas negativas ou   patológicas de alguém que o rodeia; seja esposo, filho, parente, companheiro   de trabalho, etc. Devida a essas amarras emocionais o codependente passa a   ser quase um outro dependente (da pessoa problemática). A Codependência se   manifesta de duas maneiras: como um intrometimento em todas as coisas da   pessoa problema, incluindo horário de tomar banho, alimentação, vestuário,   enfim, tudo o que diz respeito à vida do outro. Em segundo, tomando para si   as responsabilidades do outra pessoa. Evidentemente, ambas atitudes propiciam   um comportamento mais irresponsável ainda por parte da pessoa problemática. Percebe-se na codependência um   conjunto de padrões de conduta e pensamentos (patológicos) que, além    compulsivos, produzem sofrimento. O codependente almeja ser, realmente,   o salvador, protetor ou consertador da   outra pessoa, mesmo que para isso ele esteja comprovadamente prejudicando e   agravando o problema do outro. Como se nota, o problema do   codependente é muito mais dele próprio do que da pessoa problemática e,   normalmente, a nobre função do codependente depende da   capacidade de ajudar ou salvar a outra pessoa, que sempre é   transformada em vítima e não responsável pelos próprios problemas. Por causa do envolvimento de   toda a família nos problemas do dependente ou alcoolista, considera-se que o   alcoolismo ou o uso nocivo de drogas é uma doença que afeta não apenas o   dependente, mas também a família. Sintomas da Codependência A Codependência é   uma condição específica que se caracteriza por uma preocupação e uma   dependência excessivas (emocional, social e a vezes física), de uma pessoa em   relação à outra, reconhecidamente problemática. Depender tanto assim de outra   pessoa se converte em uma condição patológica que caracteriza o codependente,   comprometendo suas relações com as demais pessoas. Em pouco tempo o   codependente começa a achar que ninguém apóia a pessoa problema (como ele),   que ambos são incompreendidos, ele e a pessoa problemática, ambos não recebem   o apoio merecido, etc. O Codependente tem   seu próprio estilo de vida e seu modo de se relacionar consigo próprio, com   os demais e com a pessoa problemática. Devido sua baixa auto-estima, ele   sempre se preocupa mais com os outros do que consigo mesmo (pelo menos   aparentemente). A pessoa codependente não sabe   se divertir normalmente porque leva a vida demasiadamente a sério, parecendo   haver um certo orgulho em carregar tamanha cruz, em suportar as   ofensas, humilhações e frustrações. Como ele precisa desesperadamente da   aprovação dos demais, porque no fundo ele mesmo sabe que está exagerando em   seus cuidados com a pessoa problemática, procura ter complacência e   compreensão com todos por uma simples questão de reciprocidade (quer que os   outros também entendam o que está fazendo). A Codependência se   caracteriza por uma série de sintomas e atitudes mais ou menos teatrais, e   cheias de Mecanismos de Defesa, tais como: 1. - Dificuldade para   estabelecer e manter relações íntimas sadias e normais, sem que grude muito   ou dependa muito do outro 2. - Congelamento emocional.   Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática o codependente   mantém-se com a serenidade própria dos mártires. 3. - Perfeccionismo. Da boca   para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na realidade ele   queria que a pessoa problemática tivesse. 4. - Necessidade obsessiva de   controlar a conduta de outros. Palpites, recomendações, preocupações,   gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre super   solícito com quase todos (assim ele justificaria que sua solicitude não é   apenas com a pessoa problemática). 5. - Condutas   pseudo-compulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática   ele “nunca sabe bem porque fez isso”, diz que não consegue se controlar. 6. – Sentir-se responsável   pelas condutas de outros. Na realidade ele se sente mesmo responsável pela   conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele   aparenta ser responsável também pela conduta dos outros. 7. - Profundos sentimentos de   incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela pessoa   problemática parece ser satisfatório. 8. – Constante sentimento de   vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa problemática   fosse, de fato, sua.  9. – Baixa autoestima. 10. - Dependência da aprovação   externa, até por uma questão da própria auto-estima. 11. - Dores de cabeça e das   costas crônicas que aparecem como somatização da ansiedade. 12. - Gastrite e diarréia   crônicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito. 13. - Depressão. Resultado final Parece um nobre empenho ajudar   a outras pessoas que se estão se autodestruindo, como no caso dos alcoolistas   ou dependentes químicos, do jogo ou do sexo compulsivos. Entretanto, se quem   ajuda se esquece de si mesmo, se entrega à vida da outra pessoa problemática,   então estamos diante da Codependência. A dor naCodependência é   maior que o amor que se recebe e se uma relação humana resulta prejudicial   para a saúde física, moral ou espiritual, ela deve ser desencorajada. Na realidade a codependência é   uma espécie de falso-amor, uma vez que parece ser destrutivo, tendo em vista   que pode agravar o problema em questão, seja a dependência química,   alcoolismo, transtornos de personalidade, etc. Todo amor que não produz paz,   mas sim angústia ou culpa, está contaminado de codependência, é um amor   patológico, obsessivo é bastante destrutivo. Ao não produzir paz interior nem   crescimento espiritual, a codependência cria amargura, angustia e culpa,   obviamente, ela não leva à felicidade. Então, vendo desse jeito, a   codependência aparenta ser amor, mas é egoísmo, medo da perda de controle, da   perda da relação em si. Disfunção Familiar Na família da pessoa   problemática as relações familiares e a comunicação interpessoal vão se   tornando cada vez mais complicadas. A comunicação se faz mais confusa e   indireta, de modo que é mais fácil encobrir e justificar a conduta do   dependente do que discuti-la. Esta dificuldade (disfunção) vai se convertendo   em estilo de vida familiar e produzindo, em muitos casos, o isolamento da   família dos contatos sociais cotidianos. As regras familiares se tornam   confusas, rígidas e injustas para seus membros, de forma que os deveres   passam a ser distorcidos, com algum prejuízo das pessoas que não têm   problemas e privilégios da pessoa problemática. Como se vê, a conduta   codependente é uma resposta doentia ao comportamento da pessoa problemática,   e se converte em um fator chave na evolução da dependência, isto é, a   codependência promove o agravamento da situação da pessoa problemática,   processo chamado de facilitação. Mas, os codependentes não se dão conta de   que estão facilitando o agravamento do problema, em parte pela negação e em parte   porque estão convencidos de que sua conduta esta justificada, uma vez que   estão “ajudando” o dependente a não se deteriorar ainda mais e que a   família não se desintegre. Costuma ser mais freqüente do   que se pensa, as pessoas codependentes buscarem ajuda médica, porém, sem que   tenham crítica de tratar-se de codependência. Antes disso, essas pessoas se   queixam de depressão ou simplesmente de estresse. Os profissionais de saúde que   trabalham na área de dependências, correm sempre o risco de desenvolver codependência   como resultado da exposição crônica à dependência dos pacientes. As manifestações dessa   codependência profissional são muito variadas, podendo dizer respeito à   assumir franca e pesada responsabilidade pelo dependente, protege-lo das   conseqüências de suas decisões, e dar-lhe sermões repetitivos, enfim, assumir   atitudes que ultrapassam as funções do profissional. Quando acontece a codependência   em profissionais da área (médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais,   pessoal da enfermagem), normalmente não há uma crítica imediata da situação,   senão a sensação de que todas as atitudes objetivam genuinamente ajudar o   paciente. Entretanto, a codependência está longe de ajudar, sendo mais   provável um agravamento da dependência ou uma facilitação. O impacto que a família sofre   com o uso de drogas por um de seus membros é correspondente as reações que   vão ocorrendo com o sujeito que a utiliza. Este impacto pode ser descrito   através de quatro estágios pelos quais a família progressivamente passa sob a   influência das drogas e álcool: 1. Na primeira etapa, é   preponderantemente o Mecanismo de Negação. Ocorre tensão e   desentendimento e as pessoas deixam de falar sobre o que realmente pensam e   sentem. 2. Em um segundo momento, a   família demonstra muita preocupação com essa questão, tentando controlar o   uso da droga, bem como as suas conseqüências físicas, emocionais, no campo do   trabalho e no convívio   social. Mentiras e cumplicidades relativas ao uso abusivo   de álcool e drogas instauram um clima de segredo familiar. A regra é não   falar do assunto, mantendo a ilusão de que as drogas e álcool não estão   causando problemas na família. 3. Na terceira fase,   a desorganização da família é enorme. Seus membros assumem papéis   rígidos e previsíveis, servindo de facilitadores. As famílias assumem   responsabilidades de atos que não são seus, e assim o dependente químico   perde a oportunidade de perceber as conseqüências do abuso de álcool e   drogas. ? comum ocorrer uma inversão de papéis e funções, como por exemplo, a   esposa que passa a assumir todas as responsabilidades de casa em decorrência   o alcoolismo do marido, ou a filha mais velha que passa a cuidar dos irmãos   em conseqüência do uso de drogas da mãe. 4. O quarto estágio é caracterizado   pela exaustão emocional, podendo surgir graves distúrbios de   comportamento e de saúde em todos os membros. A situação fica insustentável,   levando ao afastamento entre os membros gerando desestruturação familiar Recuperação da Co-dependência A Co-dependência também   pode ser agravante e desencadeante de depressão, suicídio, doenças   psicossomáticas, e outros transtornos. Os grupos de ajuda para familiares de   dependentes (químicos e alcoólicos) visam, principalmente, reverter este   quadro, orientando os familiares a adotarem comportamentos mais saudáveis. Os   profissionais acham que o primeiro passo em direção a esta mudança é tomar   consciência e aceitar o problema. O tratamento da Co-dependência pode   consistir de psicoterapia, grupos de auto ajuda, terapia familiar e em alguns   casos, antidepressivos e ansiolíticos. Os grupos de auto ajuda para   familiares de dependentes, tais como, Alanom e Codependentes   Anônimossão de grande utilidade no processo de recuperação familiar da   co-dependência. Co-dependentes Anônimos Nos mesmos moldes dos Alcoólicos   Anônimos, Codependentes Anônimos são grupos de ajuda com   metodologia de relato em grupo e do estímulo para observância de algumas   recomendações disciplinares e de alguns passos importantes. As chamadas Doze   Tradições dos Codependentes Anônimos foram adaptados   das 12 Tradições de Alcoólicos Anônimos conforme abaixo: 1- Nosso bem-estar comum deve   estar sempre em primeiro lugar; a recuperação pessoal depende da unidade de   Codependentes Anônimos.  2- Somente uma autoridade   preside, em última análise, ao nosso propósito comum – um Poder Superior   amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes   são apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar.  3- O único requisito para ser   membro da unidade de Codependentes Anônimos é ter um sincero desejo para   relacionamentos saudáveis e amorosos.  4- Cada Grupo deve ser   autônomo, salvo em assuntos que afetam outros Grupos, ou Codependentes   Anônimos como um todo.  5- Cada Grupo tem um único   propósito primordial – levar sua mensagem ao Codependente que ainda   sofre.  6- Um Grupo de Codependentes   Anônimos nunca deverá jamais endossar, financiar ou emprestar o nome de   Codependentes Anônimos a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio   à irmandade, para que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio não nos desviem   de nosso propósito espiritual.  7- Cada Grupo deverá ser   totalmente auto-sustentável, recusando assim contribuições de fora.  8- Codependentes Anônimos   deverá permanecer sempre não profissional, embora nossos centros de serviços   possam empregar trabalhadores especializados  9- Codependentes Anônimos,   jamais deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas ou comitês   de serviço diretamente responsáveis perante aqueles a quem prestam   serviços.  10- Codependentes Anônimos não   opinam sobre questões alheia à Irmandade, portanto, o nome de Codependentes   Anônimos, jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.  11- Nossas relações com o   público baseiam-se na atração em vez da promoção; cabe-nos sempre preservar o   anonimato pessoal em nível de imprensa, rádio e filmes.  12- O anonimato é a base espiritual de todas as   nossas Tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os   princípios acima das personalidades. Vejamos agora os Doze Passos   de Codependentes Anônimos, também adaptados dos 12 Passos de   Alcoólicos Anônimos 1- Admitimos que éramos   impotentes perante os outros - que nossas vidas haviam se tornado   incontroláveis.  2- Viemos a acreditar que um   Poder Superior a nós, poderia nos devolver a sanidade.  3- Decidimos entregar nossa   vontade e nossa vida aos cuidado de Deus como nós O concebíamos.  4- Fizemos um destemido e   minucioso inventário moral de nós mesmos.  5- Admitimos perante a Deus,   perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas   falhas.  6- Prontificamo-nos   inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de   caráter.  7- Humildemente rogamos a Deus   para que nos livrasse de nossas imperfeições.  8- Fizemos uma relação de todas   as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a   elas causados.  9- Fizemos reparações diretas   dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando fazê-lo   significasse prejudicá-las ou a outrem. 10- Continuamos fazendo o inventário   pessoal, e quando nós estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.  11- Procuramos através da prece   e da meditação melhorar nosso contato consciente com Deus como nós O   concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e   força para realizar essa vontade.  12- Tendo experimentado um despertar espiritual,   graças a estes Passos, procuramos levar esta mensagem para outros   codependentes e praticar estes princípios em todos as nossas atividades. A American Society of   Addiction Medicine propõe três fases para o tratamento de famílias   de dependentes químicos, sendo que o nível de intervenção varia de acordo com   a meta de tratamento estabelecida, bem como as necessidades da família. A   tabela abaixo sumariza os níveis de intervenção familiar de acordo com as   fases: Fase I: - 1. Trabalhar a negação; - 2. Interromper o consumo de   substâncias  Fase II: - 1. Prevenir recaídas; - 2. Estabilizar a família,   melhorando seu funcionamento.  Fase III: - 1. Aumentar a intimidade do casal, no plano   emocional e sexual. Segundo a psicóloga Neliana Buzi Figlie,   especialista em dependência química, a Fase Iobjetiva que o dependente a   atinja a abstinência. Para tal é importante auxiliar as pessoas a assumir a   responsabilidade sobre seus comportamentos e sentimentos. Por vezes, alguns   membros podem ser atendidos conjuntamente, enfatizando a diminuição da   reatividade do impacto de um familiar nos outros. Ao pensar no modelo de doença,   nesta fase é trabalhado o conceito de Codependência. No referencial sistêmico, o   foco centra-se na esposa definir uma posição de modo a quebrar o circulo   repetitivo do funcionamento familiar e desta forma, auxiliar o dependente em   sua recuperação. O referencial comportamental trabalha com a perspectiva de   visualizar comportamentos do cônjuge que reforcem o comportamento aditivo,   almejando a substituição por comportamentos que reforcem a sobriedade. Na Fase II, ainda   segundo Neliana Buzi Figlie, o foco é identificar padrões   disfuncionais na família como um todo, tanto na família de origem, quanto da   família de procriação. Nesta fase é importante retomar rituais familiares e   conforme o grau de dificuldade, o encaminhamento para uma psicoterapia familiar   especializada pode ser realizado. A Fase III é definida   como uma nova fronteira no tratamento da dependência química, sendo uma das   áreas menos exploradas e talvez uma das mais controversas. Muito tempo após a   cessação do consumo de substâncias, alguns relacionamentos continuam   desgastados. Nesta fase o tratamento tem como meta aumentar a intimidade do   casal e a participação de ambos no processo é fundamental. Em termos de modalidades de   tratamentos psicológicos, Neliana Buzi Figlie discorre sobre   4 tipos: Grupos de Pares, onde os   membros da família são distribuídos em diferentes grupos dependentes   químicos, pais, mães, irmãos, cônjuges, etc. A interação entre pares é   facilitadora de mudanças, uma vez que escutar de um par não é o mesmo que   escutar de um profissional, porque o par passa por situação semelhante e não   é alvo de fantasias e idealizações como o terapeuta. Grupos de Multifamiliares.   Através de um encontro de famílias que compartilham da mesma problemática,   cria-se um novo espaço terapêutico que permite um rico intercâmbio a partir   da solidariedade e ajuda mútua, onde as famílias se convocam para ajudar a   solucionar o problema de uma e de todas, gerando um efeito em rede. Todas as   famílias são participantes e destinatárias de ajuda. Psicoterapia de Casal, onde os   casais podem ser atendidos individualmente ou também em grupos, uma vez que o   profissional tenha habilidades para conduzir as sessões sem expor   particularidades que não sejam adequadas ao tema focado. Psicoterapia Familiar. Aqui a é a abordagem mais   especializada segundo um referencial teórico de escolha do profissional para   a compreensão do padrão familiar e intervenção. Nesta modalidade se reúne a   família e o dependente químico. para referir: Ballone GJ - Codependência -   in. PsiqWeb, Internet, disponível emwww.psiqweb.med.br, CO-DEPENDÊNCIA TEM CURA? 
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 GRUPOS DE AJUDA A FAMILIARES CO DEPENDENTES
E USUÁRIOS DE DROGAS E ÁLCOOL.
NARCÓTICOS ANÔNIMOS.
Ás autoridades Eclesiásticas, Hospitais Psiquiátricos,Redes sociais federais, estaduais e municipais,Comunidades terapêuticas,Clínicas de reabilitação e a todas as pessoas que trabalham em  favor da "Promoção de vida".
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