sábado, 17 de agosto de 2013

ADICÇÃO VOCÊ PODE SE CURAR.17\08\2013

ORAÇÕES,MEDITAÇÃO DO DIA,SÓ POR HOJE,AVEA,CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS E CONSELHOS MUNICIPAIS,ESTADUAIS E FEDERAIS,DROGAS: LÍCITAS E ILÍCITAS,HISTÓRIA DAS DROGAS NOS PRIMÓRDIOS DO MUNDO,O QUE É  A DOENÇA ADICÇÃO, O QUE É UM ADICTO,INTERNAÇÕES GRATUITAS,CLINICAS PARTICULARES COM PAGAMENTO FACILITADO,COMUNIDADES TERAPÊUTICAS,CESTA BÁSICA MAIS UM SALARIO MINIMO,REMOÇÃO E RESGATE PROFISSIONAL,CENTRO MINEIRO DE TOXICOMANIA,CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ÁLCOOL E DROGAS,MEDITAÇÃO GUIADA POR KELI SOARES, PSICÓLOGA,GRUPOS DE AJUDA A FAMILIARES E DEPENDENTES QUÍMICOS,AGRADECIMENTOS.

ORAÇÕES.



ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS,
CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.


FORÇA.






"DEUS, CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO, PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA, NÃO A NOSSA-PARA QUE NENHUM ADICTO, EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."


Meditação do Dia

SÁBADO, 17 DE AGOSTO DE 2013


Dizer a verdade 
"Um sintoma da nossa doença é a alienação, e a partilha honesta irá libertar-nos para recuperar." Texto Básico, p. 94 
A verdade liga-nos à vida, enquanto o medo, o isolamento e a desonestidade nos afastam dela. Quando usávamos, escondíamos dos outros tudo aquilo que pudéssemos sobre nós prÓprios. O nosso medo impedia-nos de nos abrirmos àqueles que nos rodeavam, protegendo-nos daquilo que julgávamos que os outros nos fariam se fossemos vulneráveis. Mas o nosso medo também nos impedia de nos ligarmos ao mundo. Vivíamos como estranhos no nosso próprio planeta, sempre sozinhos e cada vez mais sós à medida que o tempo passava. Os Doze Passos e a irmandade de adictos em recuperação oferecem a pessoas como nós um lugar onde podemos sentir- -nos seguros dizendo a verdade acerca de nós próprios. Somos capazes de admitir honestamente a nossa impotência perante a adicção, com as suas frustrações e humilhações, pois encontramos muitos outros que já estiveram na mesma situação - sentimo-nos seguros entre eles. E continuamos a partilhar mais da verdade sobre nós mesmos à medida que praticamos os passos. Quanto mais coisas fizermos, mais ligados nos sentiremos ao mundo à nossa volta. Hoje não precisamos de nos esconder da realidade das nossas relações com as pessoas, os lugares e as coisas nas nossas vidas. Aceitamos essas relações tal como elas são, e assumimos o nosso papel nelas. Cada dia perguntamos, "Estarei a dizer a verdade acerca de mim próprio?" Cada vez que assim fizermos, estamos a evitar o afastamento que caracteriza a nossa adicção, e aproximamo-nos um pouco mais da liberdade que a recuperação pode oferecer-nos. 

Só por hoje: A verdade é a minha ligação à realidade. Hoje vou perguntar a mim próprio, "Estarei a dizer a verdade?"


PROGRAMA CRACK, É POSSÍVEL VENCER

APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta as diretrizes e as estratégias propostas pelo programa Crack, é possível vencer!
Também apresenta as ações e os serviços disponibilizados pelo Governo Federal aos estados, aos municípios e organizações nãogovernamentais para atuarem no enfrentamento ao crack, além dos passos necessários para adesão ao programa.
As informações aqui contidas possibilitam aos gestores construir redes de atenção aos usuários de drogas de acordo com a dimensão, demandas e necessidades de seus municípios, estados e Distrito Federal.
Com esta iniciativa, o Governo Federal busca construir uma rede, com parceiros comprometidos, para enfrentar o crack e suas consequências.

MINISTRO DA JUSTIÇA.
CRACK É POSSÍVEL VENCER.
DROGAS E SEUS EFEITOS NO ORGANISMO.
DROGAS: CLASSIFICAÇÃO E EFEITOS NO ORGANISMO
Unidade
01
Nesta Unidade, você irá estudar o que é droga segundo a definição da 
Organização Mundial da Saúde (OMS); e também quais substâncias 
são consideradas drogas, suas classificações e efeitos no organismo.
* Texto adaptado do Curso de Prevenção ao uso indevido de drogas: capacitação para
Conselheiros e Lideranças Comunitárias, promovido pela SENAD em 2011.Drogas: classificação e efeitos no organismo 19
O que é droga? 
Droga, segundo a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), 
é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, causando alterações 
em seu funcionamento.
Uma droga não é por si só boa ou má. Algumas substâncias são usadas 
com a finalidade de promover efeitos benéficos, como o tratamento de 
doenças, e são consideradas medicamentos. Existem, todavia, substâncias que provocam malefícios à saúde, os venenos ou tóxicos. É interessante que a mesma substância pode funcionar como medicamento em 
certas situações e como tóxico em outras.
Nesta Unidade, discutiremos as principais drogas utilizadas para alterar 
o funcionamento cerebral, causando modificações no estado mental, no 
psiquismo. Por essa razão, são chamadas drogas psicotrópicas, conhecidas também como substâncias psicoativas.
Vale lembrar que nem todas as substâncias psicoativas têm a capacidade de provocar dependência. Há, no entanto, substâncias aparentemente inofensivas e presentes em muitos produtos de uso doméstico que possuem esse poder.
A lista de substâncias psicoativas, conforme a 10ª Revisão da Classifica-
ção Internacional de Doenças (CID-10), inclui:
• álcool;
• opioides (morfina, heroína, codeína e diversas substâncias sintéticas);
• canabinoides (maconha);
• sedativos ou hipnóticos (barbitúricos, benzodiazepínicos);
Temas abordados no Módulo 1 
serão enfocados 
na Teleconferência. 
O QUE É A DOENÇA ADICÇÃO.
CARACTERÍSTICAS DE UM ADICTO.
1 - sofre de um transtorno de personalidade, o vício é um sintoma.
2 - Não aceitar ser viciado. Ele não reconhece que precisa de ajuda. Nega problemas.
3 - Ele vive em um su-cultura, entre outras drogas (linguagem de usos típicos para se comunicar)
4 - Ele é uma pessoa de inteligência média ou mais (principalmente)
5 - conflitos com autoridade. O rejeita
6 - É egoísta e individualista. Não preocupa com os outros (ele é o sol eo outro girando em torno da)
7 - distinguir entre o bem eo mal, não com raiva, mas quando ele faz maldades.
8 - ter controles internos pobres
9 - É inconsciente. No persevera. Começar as coisas e não terminá-las. Não tolerar rotina.
10 - Viva o presente. É um menino. Querem que as coisas quando solicitado e não pode esperar.
11 - No planejada com base na realidade que está (estão em casa sem emprego, comprar um carro novo, mas não tem que ser pago).
12 - Ele é manipulador, sempre quer fugir com ele. Ele quer que as coisas como e quando ele diz.
13 - Ele é imaturo, ansioso, inseguro.
14 - Eu gosto de usar e encaixar direito ou trabalhar embora.
15 - Não aprender com suas experiências, ou os dos outros
16 - É irresponsável ideal, difícil de manejar. Quer um carro e rouba-lo (os planos médios pessoa, salva, faz empréstimos e pagar)
17 - Tem baixa tolerância à frustração e.
18 - Sua auto-estima é muito baixa.
19 - falta de visão (os outros são culpados do que está acontecendo)
20 - é vaga. Você gosta de trabalhar. Ele gosta da vida fácil. Não estou disposto a sacrificar.
21 - É um trabalho constante instabilidade. Ele muda muito.
22 - falta de remorso e culpa. Às vezes eu sinto remorso, mas não dura muito tempo.
23 - Ele gosta de fazer promessas que não cumprem.
24 - Apresenta afeto embotado. Nenhum amor para ninguém, nem para ele. É difícil receber amor.
25 - É imprudente. Ele justifica seu comportamento. Sempre culpa os outros, outros persegui-lo.
26 - é um mentiroso, acredita-se que as mesmas mentiras.
27 - Tem a ambição desmedida, não em sintonia com a sua situação. Quer ganhar dinheiro, mesmo que não o comércio ou habilidade (Sim, eu ainda não conhecidos por sua irresponsabilidade)
28 - tem uma grande capacidade de seduzir, de agradar.
29 - Não contente com o que ele nunca (Quanto mais é dado mais dispostos)
30 - Muitos têm pouca identificação com seu próprio eu.
31 - Entra em conflito com o sexo oposto (Go o sexo oposto como um objeto que usa sempre que ele se encaixa).
32 - tem um conceito pobre de masculinidade (machismo prevalece para eles). O mais macho é a droga mais consumida, mais mulheres que conquista, o enganador mais.
33 - Tente mudar o mundo de acordo com seus interesses. O tratamento deve ser como eles dizem.
34 - É desconfiança por excelência.
35 - geralmente se sentem rejeitados, perseguidos, inferior, inadequado.
36 - Às vezes, torna-se irracional, negativa, hostil, terapeuta manipulativo que o conhecimento sobre o vício.
37 - é rejeitado por sua conduta por ele.
38 - Você pode controlar sua vida se ele tenta.
39 - pode mudar seu comportamento e mudar suas atitudes: reciclarem.
PRINCÍPIOS DE RELAÇÕES
1 - Reconhecer as formas de sentir de outra pessoa.
2 - Reconhecendo nossa própria maneira de sentir.
3 - Executar a ponte do relacionamento, iniciando auto com a sua parte para convidar o outro a fazer o mesmo.
4 - Encontre em conjunto porque o comportamento da pessoa que procura ajuda.
5 - Para descobrir e fazer uso do potencial do indivíduo.
6 - Ter o interesse ea boa intenção de ajudar.
7 - Dar suporte ou apoio emocional e sincero apreço.
8 - Respeitar os direitos à autodeterminação.
9 - alternativas para resolver os problemas da Oferta.
10 - Não faça promessas que não podem ser cumpridas.
OS DEZ MANDAMENTOS DE RELAÇÕES HUMANAS
1 - Comunique-se com pessoas. Saluda prazer. Não há nada mais agradável do que uma saudação calorosa.
2 - Sorria com as pessoas. Eles usam 65 músculos do seu rosto para franzir a testa, mas somente 14 para sorrir.
3 - eu chamar os outros pelo nome. O mais doce música para os ouvidos de todos é o som da nossa própria nome.
4 - Seja amigável e útil. Outros correspondem do mesmo modo.
5 - É quente. Isto irá abrir canais de comunicação.
6 - estar interessado em outros sinceramente. Sempre encontrar algo que você gosta em cada uma das pessoas que tentam.
7 - Seja generoso com elogios, críticas cauteloso.
8 - Considere os sentimentos dos outros. Eu aprecio muito.
9 - Considerar a opinião dos outros. Há três pontos de vista sobre questões
controvérsia: o seu, a outra pessoa e correto.
10 - Você deve estar fin de servir. O que mais importa na vida é o que fazemos para os outros.

DESEJO A TODOS OS ADICTOS,FAMILIARES,PESSOAS QUE SE PREOCUPAM COM O BEM ESTAR MENTAL,FÍSICO,EMOCIONAL,SOCIAL E ESPIRITUAL QUE DESFRUTEM DESTE PROGRAMA E SE TORNEM MELHORES PESSOAS, SERES HUMANOS MAIS HUMANOS.
OBRIGADO.
MARCIO SOARES.
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO,REABILITAÇÃO,REINSERÇÃO SOCIAL,MUDANÇA DE HÁBITOS E CURA COMPLETA DA ADICÇÃO."CONHEÇA TE A TI MESMO(A)
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Pesquisadores do CMT participam de lançamento de livro

Foto: Ilda Nogueira Unidade de Saúde colabora com pesquisa sobre crack
Foto: Ilda Nogueira
Unidade da Fhemig colabora com pesquisa sobre crack
Pesquisadores do Centro Mineiro de Toxicomania (CMT) participam  hoje (03.12) do lançamento do livro O Crack: um desafio social. Os autores estarão a partir das 19 horas, na Livraria Mineiriana (rua Paraíba, 1419, Savassi, Belo Horizonte) para receber os interessados no assunto e conversar sobre a pesquisa. O livro é organizado pelos professores Luis Flavio Sapori, coordenador do Centro de Pesquisa em Segurança Pública (Cepesp), e Regina Medeiros.
  
O consumo de crack na região metropolitana de Belo Horizonte e as relações com a saúde e segurança públicas são o foco deste livro, que lança luzes sobre essa complexa questão. Resultado de uma pesquisa realizada pela PUC Minas, por meio do Cepesp e  CMT, com financiamento do CNPq, revela-se um trabalho importante por aprofundar o conhecimento sobre esse tema no Brasil.
Ao abordar as questões de saúde e segurança como objeto de pesquisa, inova ao colocá-los lado a lado, como componentes de um mesmo fenômeno, necessariamente intersetorial.
A obra não pretende dar uma resposta pronta e acabada para o problema do crack. A pesquisa realizada deixa claro que existem ainda outras alternativas viáveis que merecem ser intensamente discutidas e debatidas.  
Foto: Divulgação <BR /> A publicação é resultado de pesquisa financiada pelo CNPq
Foto: Divulgação 
A publicação é resultado de pesquisa financiada pelo CNPq
IntroduçãoLuis Flavio Sapori 
Regina Medeiros
"Idade doida da pedra": configurações históricas e antropológicas do crack na contemporaneidade Bernardo Starling Albuquerque
A relação entre o comércio do crack e a violência urbana na região metropolitana de Belo HorizonteLuis Flavio Sapori 
Lúcia Lamounier Sena
Bráulio Figueiredo Alves da Silva
O advento do crack no contexto político brasileiroGustavo dos Santos Fantauzzi 
Bruna de Fátima Chaves Aarão
As injunções da pedraRadamés Andrade Vieira
A luta do crackeiro embaraçado entre a fissura e a intoxicaçãoAntonieta G. Bizzotto (CMT-Rede Fhemig)
O tratamento ao usuário compulsivo de crack: fissuras no cotidiano profissional Gustavo Satler Cetlin (CMT-Rede Fhemig)
Clínica e croni (cidade): impactos do uso/abuso de crack na configuração urbana e nos tratamentos da toxicomaniaRegina Medeiros (PUC Minas e CMT-Rede Fhemig)
Preço de capa: R$ 35,00 
224 páginas
Sobre os organizadores:
Luis Flavio Sapori
Doutor em Sociologia pelo IUPERJ, Professor do Curso de Ciências Sociais da PUC Minas, Coordenador do Centro de Pesquisas em Segurança Pública (Cepesp) PUC Minas e secretário executivo do Instituto Minas pela Paz.
Contato: lusapori@pucminas.br
Regina Medeiros
Doutora em Antropologia Social pela URV – Tarragona, Professora do Departamento
de Ciências Sociais da PUC Minas.
Contato: repameca@pucminas.br
Mais informações: Danielle Mourão (31) 3319-9901 divulgacao@pucminas.br.
Fonte: PUC Minas
Mais canais de informação:
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Acompanhe também no www.youtube.com/governodeminasgerais etwitter.com/governomg
CAP'S A\D

O PAPEL DO CAPS AD NA ATENÇÃO A USUÁRIOS DE DROGAS*

Arnor Trindade- Psicólogo,Especialista em Dependência Química  Tradicionalmente, no Brasil, a atenção ao usuário de drogas vinha sendo deixada de lado pelo poder público. À exceção de um ou outro dispositivo público, como o Centro Mineiro de Toxiicomania, em Belo Horizonte, o atendimento vinha sendo realizado, bem ou mal, com pouca ou nenhuma fiscalização, por instituições privadas, sobretudo pelas comunidades terapêuticas, que ganharam força  no início dos anos oitenta, proliferando no vácuo de políticas públicas e de saúde para o público ao qual aqui se refere. A partir de 2003, com o estabelecimento da Política de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e outras Drogas , o Ministério da Saúde abre caminho para que o SUS se estruture para o atendimento a pessoas em situação de abuso e dependência de drogas. Embora estejamos ainda muito longe de efetivar o acompanhamento adequado para este público no âmbito da saúde pública, alguns avanços significativos podem ser apontados. Dentre estes avanços está a criação e o fomento de dispositivos então chamados de CAPSad1. Faz-se necessário, portanto, clarificar que este dispositivo, estruturado a partir das experiências com os CAPS gerais, sendo pensado num primeiro momento como um serviço substitutivo aos hospitais psiquiátricos, se coloca no campo do tratamento de forma diferenciada em relação aos outros CAPS, estabelecendo um antagonismo mais direto  em relação às CTs, por exemplo, que àqueles hospitais. Assim, os CAPSad se vão se constituir, ao longo do tempo, a partir de duas referências fundamentais: Os CAPS gerais, dos quais ele se origina e com os quais busca identidade, e as CTs, dos quais ele se distingue e busca traçar suas diferenças. Esta distinção não é meramente metodológica, como pode a primeira vista parecer, mas antes apontam para profundas divergências ontológicas e ideológicas que não cabem aqui aprofundar. Vale porém citar algumas diferenças visíveis na forma de abordar e tratar o problema da dependência de drogas: se de um lado busca-se apenas a abstinência total, sendo esta considerada como cura ou recuperação,  de outro utiliza-se da  redução de danos enquanto estratégia fundamental na abordagem ao usuário, prerrogativa esta que aponta para vários desenlaces possíveis para a relação do sujeito com sua droga; opõem-se também os regimes fechados das CTs ao funcionamento de porta aberta dos CAPS. Esta última característica, o funcionamento de “portas abertas” que é uma das principais dos CAPSad, que o aproxima de outros CAPS,  significa que a qualquer momento, em quaisquer condições, o indivíduo doente pode procurar o CAPSad. Ele pode vir encaminhado por outro serviço de saúde, pela ação social ou pela justiça, pode chegar trazido por familiares ou pela polícia, pode vir por demanda espontânea ou trazido por uma comunidade terapêutica. Pode chegar deprimido ou em surto psicótico, intoxicado ou ferido, motivado ou não para o tratamento, interessado ou não em parar de consumir drogas.Isto faz uma grande diferença em relação a outros modos de tratamento. Esta postura acolhedora vai de encontro a diretrizes e princípios do SUS de universalidade e acessibilidade. Não há restrição ao paciente, não há imposição de posturas e valores morais, não há distinção de raça, credo, cor, gênero, situação sócio econômica, morbidade clínica ou psiquiátrica. Todos são acolhidos2. Ao entrar pelas portas abertas do serviço, no entanto, o paciente/usuário ainda não entrou em tratamento. Isto significa que ele não foi ainda avaliado, não foi diagnosticado, não se iniciou com e para ele um projeto terapêutico. Não houve ainda uma adesão, mesmo que inicial. Por outro lado, ao cruzar o portão do CAPS, o paciente recebe um tratamento  na portaria, um tratamento na recepção, e é a partir daí que se constrói sua relação com o CAPS, seguindo para o acolhimento estruturado, onde é feita a anamnese e uma coleta mais precisa de dados e daí para observação, consultas, permanência-dia, oficinas, conforme for o caso. Consideramos, portanto, que para o  paciente só  inicia um  tratamento propriamente dito,  do ponto de vista mais técnico e formal,  direcionado para aquele caso específico, no momento em que é formulado um projeto terapêutico e este é colocado em prática e cumprido no todo ou em parte. Consideramos então que houve uma adesão inicial, e um acordo com o paciente – e familiares, quando possível -a partir do qual o paciente estará vinculado de algum modo  ao serviço. Diferente do modo de operar da maioria das comunidades terapêuticas, por exemplo,  não há um contrato único, um tempo único,  um padrão único de tratamento a ser seguido por todos. Cada indivíduo vai ter o seu relacionamento com o serviço estabelecido de forma distinta: Este ficará em permanência –dia intensiva, participando ou não de oficinas laborativas, aquele outro participará de um grupo específico (tabagismo, estratégico, motivacional...), um terceiro ficará apenas com acompanhamento individual em consultas ambulatoriais, etc. Não há, como se vê, um pacote único de tratamento para todos os pacientes, mas antes um conjunto de atividades até certo ponto flexíveis, que pretendem atender aos usuários em suas idiossincrasias.  Deve-se ressaltar, no entanto, que a adesão do usuário ao serviço não significa adesão ao tratamento, uma vez que em muitos casos, o usuário busca por ganhos secundários oferecidos. Cabe à equipe, nestes casos, identificar a situação e tentar motivar o paciente para outros ganhos, considerados primários, e mais relacionados com a proposta do serviço. Um serviço de portas abertas para a entrada, deve ser também de portas abertas para as saídas, que são diversas. Diante desta afirmação, cabe-nos perguntar qual é o momento da alta. A alta não representa necessariamente o fim do tratamento, nem deve ser, uma vez que consideramos este dispositivo, o CAPSad, como de atendimento da crise. Em muitos casos o paciente é encaminhado para uma continuidade  em PSFs , sob supervisão da equipe de saúde mental. Assim como o usuário ingressa no tratamento de diversas maneiras, são variadas também formas de  sua saída. As altas em alguns CAPSad são por especialidade ou por atividade: por exemplo, o paciente pode receber alta da psicoterapia ou da psiquiatria e continuar sendo tratado no CAPS.Pode também receber alta de um grupo ou da permanência dia e continuar sendo assistido em consultas previamente agendadas. Muitas vezes o próprio paciente se dá alta. Ele chega para o profissional que o acompanha e solicita esta alta, ele diz: “Quero voltar a trabalhar, sinto que já estou em condições para isto”, ou “Já consegui parar de beber, não preciso mais vir aqui”. Esta manifestação do paciente sempre deve ser considerada, uma vez que o projeto terapêutico é uma construção em conjunto com ele. Em alguns casos não é mesmo o momento da alta, mesmo quando demandada pelo paciente, e isto deve ser problematizado e discutido com ele, com familiares e com a equipe que o acompanha. Há ainda vários casos de abandono. Estes abandonos podem ser por dificuldade de adesão e continuidade do tratamento, mas pode ser também porque para aquele indivíduo o tratamento já alcançou os objetivos propostos. Este objetivos são variados: para uns a abstinência total, para outros a redução do uso e um maior controle, para outros ainda uma melhora nas condições clínicas gerais, para outros a cessação de uso de um tipo de droga específica, mesmo que se mantenha o uso de outra (s). Há pacientes que após a alta ficamos sabendo que não retornou ao uso da sustância problema. Outros, pelo contrário, passam por constantes recaídas, e muitas vezes voltam ao CAPSad. Alguns, após as recaídas, procuram outras modalidades de tratamento, podendo ou não retornar ao CAPS. Alguns saem do serviço abstinentes, e neste aspecto me parece que o índice de sucesso não difere muito dos de outras modalidades de tratamento, embora ainda não tenhamos um levantamento estatístico a respeito. Mas de modo geral, acredito que todo usuário, ou pelo menos a maior parte , dos que passam pelo tratamento no CAPSad, obtêm algum benefício com o tratamento. Eles podem apresentar melhoras clínicas pontuais, recuperações de capacidade cognitiva, social, laboral, etc, em diferentes momentos e em diferentes proporções. Alguns dos avanços na saúde e qualidade de vida dos indivíduos atendidos podem ser definitivos, incorporados efetivamente, e suas vidas ganharem, a partir do tratamento, outra direção. Não poderia deixar de enfatizar que, sob meu ponto de vista, o CAPSad é um projeto em construção. Deste modo, há muitas ações novas, ainda mal instituídas, no limite entre a construção técnica científica formal e atividades de ensaio do tipo “tentativa e erro”. Devo admitir que no cotidiano dos  serviços  comete-se ainda muitos equívocos. Parte deles se deve à formação profissional de boa parte dos operadores da saúde, uma vez que o tratamento ao dependente de drogas está fora da grande maioria dos currículos. Este déficit da formação acadêmica faz com que efetivamente os profissionais se formem na prática do serviço. Outra questão relevante me parece ser o posicionamento político ideológico de alguns profissionais em serviço. O CAPSad, como já foi dito, surge no bojo da Reforma Psiquiátrica e da luta Antimanicomial. Está portanto vinculado à uma corrente de pensamento e a um movimento social. Não é recomendável, ao meu ver, estar neste dispositivo e exercer uma clínica apolítica, com uma postura indiferente a toda a repercussão social que o uso de drogas e o seu tratamento provoca. Numa prerrogativa ética, a atuação profissional implica um certo engajamento. Boa parte, porém, das questões pertinentes ao funcionamento de um CAPSad ,se devem ao modelo adotado e à estruturação do próprio serviço. A adoção do modelo CAPS para atendimento ao toxicômano, no meu modo de ver, foi uma decisão acertada da gestão do SUS, dos formuladores da política assistencial. As colocações feitas anteriormente apontam para a pertinência deste modelo. No entanto, há algumas particularidades que devem ser ressaltadas e que distinguem o CAPSad dos outros CAPS. Uma questão que me parece pertinente é a que diz respeito às questões sociais envolvendo o uso de drogas, sobretudo a ilegalidade do uso de algumas drogas. Esta é uma questão extremamente relevante que traz consigo riscos sociais que não são exclusivos do efeito das droga no organismo. O impacto social do uso de drogas nos faz pensar que muitas vezes há um equívoco no diagnóstico se ele se prende ao CID 10, por exemplo, tratando o problema meramente como o efeito de uma substância  num organismo. Mais que isto, é importante pensar no efeito do uso de drogas na vida de um grupo ou de um indivíduo. Uma outra questão que me parece bastante relevante são as sequelas orgânicas provocadas pelo uso de drogas. Nos CAPS ad percebe-se uma preocupação muito maior com o corpo do que geralmente acontece em outros CAPS, algo que pode ser daí aprendido. Então há todo um cuidado em aferir dados vitais e atenção a qualquer alteração clínica que apareça: uma inapetência, uma náusea, sudorese, etc. Este cuidado faz com que o CAPSad se aproxime mais de outros serviços de urgência como Unidades de Pronto Atendimento e Hospitais Gerais do que de outros dispositivos psiquiátricos. O modo como cada CAPSad responde a estas e outras questões vai depender de como ele é estruturado, da equipe e dos equipamentos que dispõe, do seu horário de funcionamento, etc; mas também da rede em que ele está inserido. É importante destacar a dimensão da assistência social deste serviço, que se coloca  para os profissionais do CAPSad, como uma questão cotidiana. A repercussão social do uso de drogas, como dito antes, é extremamente relevante na abordagem aos usuários: alguns residem nas ruas ou estão em abrigos, outros perderam a guarda dos filhos ou estão em vias de perder, outros são agentes ou vítimas de violência, estão ameaçados  e querem um local de proteção. Para muitos usuários do serviço, estar no CAPSad é a garantia de poder fazer uma refeição, de tomar banho, de ter um teto, mesmo que somente durante o dia.  O CAPS torna-se assim, algumas vezes, não uma saída, mas um refúgio, o que deve ser sempre problematizado. Acredito, de fato, no modelo CAPS para a atenção ao usuário de drogas. Com todas os problemas ele me parece um dispositivo muito mais amplo, abrangente e eficiente do que outros modelos para atender o usuário em crise. Mas é preciso lembrar, apesar da sua importância,  que o CAPSad deve ser mais um dispositivo entre outros para a atenção a este público. Ele precisa contar com uma rede que lhe dê sustentação: equipes de atenção primária, serviços de pronto atendimento e, quando possível, estratégias de abordagem em território e proteção. O modelo é promissor, e vem apresentando bons resultados.Precisa ser, sem dúvida, aprimorado e desenvolvido, articulado cada vez mais a uma rede na qual ele, sem dúvida, exerce um papel fundamental. Bibliografia: 1. DE LEON, George. A Comunidade Terapêutica: Teoria, Modelo e Método. Ed. Loyola, 2003; 2. MACHADO, Ana Regina; MIRANDA, Paulo Sérgio Carneiro. Fragmentos da história da atenção à saúde para usuários de álcool e outras drogas no Brasil: da Justiça à Saúde Pública. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.14, n.3, p.801-821, jul.-set. 2007 3. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Mental no SUS: os centros de atenção psicossocial- Brasília, 2004
GRUPOS DE AJUDA A FAMILIARES,ALCOÓLATRAS E DEPENDENTES QUÍMICOS.
AL ANON
GRUPO DE AJUDA A ALCOÓLATRAS E FAMILIARES.
CARTÃO RECOMEÇO.
MUSICA OFICIAL DE NARCÓTICOS ANÔNIMOS.
12 PASSOS DE NA.
AGRADECIMENTOS.
A Deus conforme cada um de nós o compreende
 
A TODOS OS GRUPOS DE AJUDA,COMUNIDADES 
TERAPÊUTICAS,PROFISSIONAIS DE SAÚDE MENTAL,CLÍNICAS DE 
REABILITAÇÃO,HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS  e a todos
que se empenham em combater o ´alcoolismo e as drogas.
Deixe seu comentário, ele é muito importante para mim.
Obrigado.

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