miércoles, 3 de octubre de 2012

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO -03/10/2012

ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!: .29/09/2012: ADICÇÃO - VOCÊ PODE SE CURAR!:ORAÇÕES, DEPOIMENTO DE UMA JOVEM,MEDITAÇÕES GUIADAS,PROGRAMA ANTI-TABAGISMO,ALCOOLISMO,GRUPOS DE AJUDA,COMENTÁRIOS POR MARCIO SOARES.03/10/2012

ORAÇÕES.
ORAÇÃO DA SERENIDADE.
DEUS,
CONCEDA-ME A SERENIDADE PARA ACEITAR AS COISAS QUE 
NÃO POSSO MODIFICAR,
CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE EU POSSO,
E SABEDORIA PARA RECONHECER A DIFERENÇA.
SÓ POR HOJE FUNCIONA.
FORÇA.


"DEUS,CONCEDA-NOS A SABEDORIA PARA ESCREVERMOS DE ACORDO COM OS SEUS DIVINOS PRECEITOS.INSPIRE EM NÓS UM SENTIDO DO SEU PROPÓSITO.FAÇA-NOS SERVIDORES DA SUA VONTADE E CONCEDA-NOS UM LAÇO DE ABNEGAÇÃO,PARA QUE ESTA SEJA SUA VERDADEIRA OBRA,NÃO A NOSSA-PARA QUE NENUM ADICTO,EM NENHUM LUGAR, PRECISE MORRER DOS HORRORES DA ADICÇÃO."


APAGUE ESTA IDEIA

PROGRAMA DO GOVENO FEDERAL ANTI-TABAGISMO
PROCURE AJUDA SUS(SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.)

 



 DEPOIMENTO DE UMA JOVEM.


Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.


OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.

 

LIMPAR MEMÓRIAS EQUIVOCADAS

 

POR KELI SOARES.

 

AUTO ACEITAÇÃO.

POR KELI SOARES

 ALCOOLISMO.

UMA LUTA QUE SE VENCE DIARIAMENTE.

Milhões de pessoas tentam vencer a dependência do álcool, tão perigosa quanto ao vicio da maconha,da cocaína e do crack.Reconhecer o problema e aceitar apoio da família são fundamentais para o controle da doença.
Tente imaginar a dioficuldade que um indivíduo tem pra dizer não,quando o corpo e a mente dizem sim. Esse é um dos desafios diários de pessoas que lutam contra o alcoolismo.
Para a maioria delas,que já experimentaram as piores consequências que o álcool pode trazer,recusar um copo de cerveja  ou uma taça de vinho pode ser a chance de reconstruirem suas vidas.O alcoolismo é uma doença crônica,que não tem cura,de acordo com a Organização Mundial de Saúde,Minha opinião é bem diferente e sou um exemplo vivo de cura completa desta doença.A doença pode ser controlada com abstinência.O primeiro passo para superar o vício é reconhecer o problema e aceitar ajuda,especialmente  da família.
Estima-se que até 15% da população mundial seja depente do álcool, um problema que pode trazer consequências para a saúde tão sérias quanto a maconha,cocaína e crack.Para se ter uma ideia em cada internação provocadas por estas drogas 20 são por alcoolismo.Dados do último estudo sobre o consumo de álcool no Brasil,feito em 2007 e apresentado pelo Sistema N acional de Politicas sobre drogas(SISNAD),mostram que 11%da população masculina bebe todos os dias e 9,1% dos jovens menores de idade consumem bebidas alcoólicas ao menos, uma vez por semana.

GENÉTICA E PERSONALIDADE ESTÃO ENVOLVIDAS.

Não existe uma causa específica,seja biologica ,psicológica ou social,para o alcoolismo.Parte dos especialistas aponta a origem genética,já incidência de dependentes de alcoólatras é maior se comparados ao resto da população.Ambientes familiares tensos também podem estimular o vício. Existem ainda traços de personalidade que predispõem à dependência,como,timidez,agressividade e imaturidade sexual.
Mas ninguém vira alcoolatra do dia para a noite.Tudo começa,geralmente,como um ato esporádico,que vai ficando frequente. O álcool diminui a timidez,causa euforia e relaxa.Enfim,”acaba”com os problemas do cotidiano,nem que seja por algumas horas.E muita gente busca sensações como estas diariamente.Com o tempo,porém, o organismo,vai ficando tolerante,ou seja,o cérebro precisa de uma dose cada vez maior para alcançaar os mesmos efeitos.
Nessa etapa,algumas pessoas percebem o descontrole e conseguem frear o consumo excessivo.Para outras, o álcool se torna uma prioridade,uma compulsão.Os reflexos  disso podem levar tempo para aparecer e ser percebidos,contudo são avalassadores:abandono da rotina,afastamento do trabalho,dividass por causa da bebida e mudanças radicais de comportamento.Não é a toa que o alcoolismo esteja relacionado ao desemprego,a acidentes de trânsito e violência doméstica.Familiares e amigos sofrem e lutam para fazer o dependente parar de beber, o que torna a convivência com ele,muitas vezes impossível.
A longo prazo, o álcool intoxica o organismo e causa problemas digestivos,inflamação da mucosa gástrica e cirrose.O alcoólatra pode ficar na~emico e com baixo numero de globulos brancos,sem falar na diminuição da libído,impotência e até mesmo a esterilidade.
Com tantas consequências ruins,a maioria dos dependentes tenta abandonar o vício,mas não consegue superar as crises de abstinência.
Entre 12 e 24 horas após a última dose,podem surgir tremores,fraqueza dos membros,sudorese  e náuseas.Algumas pessoas sofrem convulsões(a chamada eplepsia alcoólica) e alucinações. O maior perigo é o dependente chegar ao delirium tremens,quando acontece insõnia,pesadelos,desorientação e tremores nas mãos,que se estendem a cabeça e ao resto do corpo.Os sintomas de abstinência são tão desagradáveis que as recaídas tornam-se comuns.

TRATAMENTO DEVE INCLUIR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.

É por isso que o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, liderada por um especialista em dependência química,é tão importante na fase inicial do tratamento.
Assim os sintomas podem ser amenizados,evitando que o paciente volte ao vício.
A partirt daí,as consequências físicas,intelectuais,psicológicas e sociais do vício podem ser tratadas. E a família, que sofre tanto quanto o dependente,também precisa de supervisão médica e psicológica.
A terapia de grupo é um dos metodos mais eficientes no controle do alcoolismo e é indicada,inclusive,em paralelo com o tratamento médico.
O AA(Alcoólatras Anonimos)são referências no apoio a alcoólatras a mais de 50 anos.Na entidade voluntarios em geral(dependentes em recuperação)dão apoio emocional e ajudam o usuário de álcool a aceitar sua limitação,sem qualquer custo.Assim,ele ganha auto-confiança para continuar o tratamento.
A psicoterapia individual também atua como uma ferramenta importante, em que o dependente revela suas angústias e lida com seus medos.O psicoterapêuta pode identificar fatores de risco e criar estratégias de comportamento que ajudem a evitar recaídas. Em geral, os médicos ainda prescrevem medicamentos que auxiliam o alcoólatra a reduzir o consumo.
Alcançar e manter a abstinência. A alternativa mais radical,porém eficiente em boa parte dos casos , é a internação em clínicas e hospitais psiquiátricos ou de reabilitação.A decisão deve partir de um especialista,com base em critérios claros,como sintomas de abstinência severos,presença de outra doença física ou psiquiátrica associada e tentativas anteriores de tratamento,sem sucesso..É  consenso entre profissionais de saúde,no entanto,que nenhuma dessas ferramentas será eficaz se não houver adesão e a motivação do paciente para alcançar e manter a abstinência,evitando o álcool para o resto da vida.

MUDANÇA DE HÁBITOS VENCE A ABSTINÊNCIA.   

Pequenas mudanças na rotina fazem todaa a diferença para um dependente em recuperação.O Fundamental é afastar as chances de ter contato com o álcool,para evitar recaídas.
1-Preencha o tempo livre.Fazer passeios ao ar livre,ar puro,dedicar-se a um hobby,adotar um animal de estimação e participar de trabalhos voluntários são ações interessantes para ocupar o tempo livre.
2-Aprenda a dizer não.Embora recaídas façam parte do tratamento, o dependente deve tentar excluir bebidas alcoólicas de sua vida para sempre.Cada dia sem álcool será uma vitória.
3-Coma uma fruta, ajuda a passar a vontade de beber.
4-Brinde com uma limonada.Não evite a vida social porque parou de beber, dá pra brindar numa boa com amigos,sucos,água,vitaminas.
5Peça todo tipo de ajuda.Além de médicos e psicólogos,outros profissionais,como advogados,dentistas e terapeuutas ocupacionais,ajudam na reconstrução da rotina do dependente.
6-Evite remédios.Não tome ansiolíticos e anti-depressivos sem orientação médica .Eles indicam que o alcoólatra ainda depende de sensações de segurança e relaxamento.

FAMÍLIA

Esta é a minha familia, sem ela não estaria neste Blog.

Interferência até certo ponto.

. Na tentativa de ajudar o dependente a largar o vício,muitas famílias o pressionam e ele acaba bebendo mais ainda.Algumas atitudes,porém,podem melhorar o diálogo dentro de casa e facilitar a adesão ao tratamento.
1-Não pague as dívidas.
2-Não gaste suas energias.
3-prepare-se para recaídas.
4-procure todo tipo de ajuda.
5-Pense mais em você.

 

ONDE BUSCAR AJUDA:

Alcoólicos Anônimos,Al-Anon e Alateen e o SUS (Sistema único de saúde)
Particularmente eu recomendo a procura em primeira instância ao programa do governo em parceria com o SUS. CAPS AD,PROGRAMA DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA,SOS e vários grupos de socorro que encaminham estes usuários aos locais adequados e com especialistas e profissionais qualificados.
Comentários de Marcio Soares.
Inventário pessoal.parte 1.
Tudo começou quando eu tinha apenas uns 6 anos...
Meu pai tinha um rancho a beira de um rio e sempre me levava lá aos finais de semana com seus amigos.Em um dia de chuva e muito frio ele me ofereceu uma dose de pinga...foi aí que começou o despertar de minha predisposição ao uso de drogas.
Eu fumava cigarros escondido,roubava de meu pai e em todas as festas de familia eu bebia até ficar zonzo, escondido é claro.
Os ambientes que meu pai frequentava eram todos de promiscuidade e de vicissitudes.
Prostibulos,casa de jogos de cartas e muita bebida.
Não nasci um alcoólatra mas como a doença é progressiva e fatal,não deixei  de ser parte deste numero de alcoólatras mostrado nas pesquisas.
A maioria das histórias são idênticas,só muda o personagem.
Meu caso foi ao extremo...Delirium tremiuns, pancreatite alcoólica,começo de cirrose e problemas nos rins.Uma médica chegou a me dizer que eui tinha 3 meses de vida se não parasse de beber...E não parei, a abstinência era muito maior do que eu pensava, e no segundo mês pedi auxílio para minha família.
Entrei em um programa do governo federal em parceria com o SUS.
Fiquei internado por 15 dias,para desintoxicação física e até hoje estou limpo e sóbrio
São apenas nove meses de abstinência, mas já é uma grande vitória.
Decedi trabalhar com a saude mental, na área de Dependencia Quimica e sou instrutor de cursos e reuniões que envolvem o transtorno obsessivo compulsivo.
Sei que pelo resto de minha vida não vou ingerir bebidas alcoólicas e usar drogas,
É um presente de Deus.
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Estarei a disposição 30 horas por dia.
“JUNTOS SOMOS MUITO MAIS”


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